quinta-feira, 13 de maio de 2010

Deputados debateram a seriedade da medicina natural

Da Ascom da Assembléia Legislativa da Bahia:
A Comissão de Promoção da Igualdade discutiu, na Assembleia Legislativa, o exercício e a regulamentação da medicina natural no Estado da Bahia. Na audiência pública também foram debatidos a legalidade do exercício da profissão e o descrédito dos órgãos públicos a respeito da formação e atuação do médico naturopata. De acordo com o deputado Bira Corôa (PT), presidente do colegiado, a finalidade do encontro foi trazer a debate mais um problema de desigualdade e descriminação no Estado. Ele também acredita que a medicina natural deve ser respeitada, lembrando que ela é a base do conhecimento atual que contempla todas as áreas de medicina no mundo.
Segundo o representante do movimento de defesa da medicina natural, Márcio Bastos, o preconceito com a vertente começou com a resolução n° 1499/98, quando foi proibida a atividade de qualquer medicina “não comprovada”, incluindo a medicina natural. A população foi levada a desacreditar no uso de remédios naturais no tratamento e na cura de doenças. Ainda segundo ele, o povo foi induzido a recorrer às drogas produzidas pela indústria farmacêutica, que tomaram rapidamente o mercado e oferecem rápido retorno financeiro. Além disso, os naturopatas passaram a ser caracterizados como curandeiros, encantadores e charlatões pela Igreja Católica.

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