segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dilma admite criar impostos para melhorar saúde

Do site G1:
A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira (17) que é preciso tentar melhorar as condições da saúde no Brasil sem aumentar os impostos. Entretanto, a petista disse que não sabe se é possível repor as perdas com a extinção da CPMF sem criar mais tributos.
Dilma foi a segunda entrevistada na série organizada pelo Jornal da CBN com os três presidenciáveis mais bem colocados nas pesquisas. Na segunda-feira (10), o entrevistado foi o tucano José Serra. A pré-candidata do PV, Marina Silva, será ouvida no próximo dia 24. As entrevistas foram conduzidas pelo âncora Heródoto Barbeiro, com a particiapção de Lucia Hippolito, Miriam Leitão e Sérgio Abranches.
A pré-candidata evitou se comprometer com uma alternativa definitiva para recuperar a alegada perda de R$ 40 bilhões com a extinção da CPMF. Ele insistiu que a sociedade deve discutir entre dois caminhos.
O primeiro seria remanejar recursos de outras fontes. O segundo seria criar novas fontes tributárias. "É impossível ter melhoria na saúde no Brasil sem fazer recomposição nas fontes", disse.
Ela adiantou que não se deve tirar recursos de prefeituras ou dos estados. "É uma negociação que vai passar pelo congresso e pela sociedade. Acho que a gente deve tentar [não criar impostos], não sei se é possível", disse.
Indicações políticas
As críticas de que o PT teria "aparelhado" os principais órgãos públicos e estatais em troca de apoio políticos foram rebatidas por Dilma, que disse não concordar com a afirmação.
Ela afirmou que em todos os grandes países é normal a troca de funcionários de primeiro escalão quando um novo grupo político assume o poder.
Apesar disso, afirmou que todo indicado para ocupar um posto na máquina pública deve estar preparado. "A indicação política tem que preencher critérios", disse.
"É bom que se diga, sou a favor de uma reforma no seguinte sentido: o estado tem que ser mais eficiente. Mais engenheiros, mais professores e menos auxiliares de serviços gerais", disse.

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