quarta-feira, 5 de maio de 2010

Encontro de mulheres indígenas da Bahia em Buerarema

Ascom da SecultBA:
Cerca de 250 mulheres indígenas são esperadas no município de Buerarema para discutir políticas públicas específicas para a comunidade. Durantes o encontro, as indígenas participam de oficinas de saúde da família, educação familiar, violência doméstica, sustentabilidade, segurança alimentar, associativismo, conhecimentos jurídicos e medicina tradicional. Os temas foram escolhidos pelas próprias mulheres indígenas que serão multiplicadoras dos conhecimentos.
Cada uma das 76 comunidades indígenas do Estado da Bahia irá encaminhar duas representantes para participar do evento. O Encontro foi solicitação das próprias mulheres indígenas durante o E-14, Encontro das Culturas dos 14 Povos Indígenas da Bahia, que aconteceu em outubro de 2008, promovido pela SecultBa. Aproximadamente 500 pessoas participaram como representantes dos povos Atikum, Kaimbé, Kiriri, Kantaruré, Pankararé, Pankaru, Pataxó, Pataxó Hã-Hã-Hãe, Truá, Tumbalalá, Tupã, Tupinambá, Tuxá e Xucuru-Kariri.
“Nós definimos como objetivo principal, a troca de informações entre as mulheres indígenas para fortalecer sua própria organização, para que elas potencializem essas demandas em suas comunidades”, disse Jerry Matalawê, coordenador de Políticas para Povos Indígenas, Superintendência de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos, da SJCDH. Durante os dois dias do encontro haverá mesas redondas com discussão sobre as experiências no exercício das lideranças femininas no movimento indígena e a questão das mulheres no campo. A responsável por receber as mulheres indígenas em Buerarema é a representante territorial da SecultBA, Magnólia Silva. “Todas as mulheres das comunidades estão querendo vir, existe uma grande expectativa positiva em torno do evento, principalmente porque aqui nós vamos realizar uma troca de informações, determinar ações e quem sabe até, vamos gerir documentos para fomentarmos nossa cultura. Nós queremos que o trabalho das mulheres indígenas seja reconhecido”, disse Magnólia.

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