Ufba foi a grande homenageada na cerimômia para Edvaldo Brito

"Pé que não anda, não dá topada. Vá para a bahia (como se chamava Salvador antigamente) que em Muritiba não tem mais estudo para você. Edvardo, meu filho, estude para ser homem grande". Esses conselhos de Dona Edith Pereira de Brito, mãe de Edvaldo Brito, a lavadeira dedicada a Xangô, foram repetidos, reproduzindo a pronúncia materna, pelo vice-prefeito Edvaldo Briuto para lembrar sua trajetória traçada nas ruas do Recôncavo e que se tornaram realidade no Tororó, no Colégio Central, na Faculdade de Direito da Bahia e na ceromônia, ontem à noite, da entrega do Título de Professor Emérito da UFBA. O discurso de agradecimento foi uma aula de História da Bahia. Basta citar os nomes dos personagens que foram lembrados: Albérico Fraga, Silvio Farias, Marcelo Duarte, Orlando Gomes, Aliomar Baleeiro, Mendonça Filho, Hélio Simões, Renato Navarro de Brito, Luiz Navarro de Brito, Maria Amélia Menezes, Edgard Pires da Veiga, Luiz Viana Filho, reitor Augusto Mascarenhas, Germano Tabacof, Dulce Aquino, a esposa, Dona Reginalda Brito e o filho Tony Brito. Emoção ao lembar a mãe - "mãe, venci, dona do meu corpo, do meu coração e da minha alma!" - e que foi discriminado por um ex-reitor da Ufba, que não o nomeou professor, embora tenha sido aprovado para a Faculdade de Direiro classificado em primeiro lugar.