Após quadro meses de trabalho, o jornalista Antonio Jorge Moura acaba de encerrar a redação do texto encomendado pela Assembléia Legislativa da Bahia sobre a trajetória do economista Rômulo Almeida, que a Assessoria de Comunicação da Casa Legislativa quer editar e publicar como livro da sua série Gente da Bahia.
O interessante é que, em 2014, Rômulo Almeida completa 100 anos de nascimento e, ao contrário da crença geral, ele não nasceu em Santo Antonio de Jesus, no Recôncavo baiano. Nasceu em Salvador, no Queimadinho, entre a Lapinha e a Caixa D`Água. Foi criado ente Santo Antonio de Jesus e Salvador, passou até por Ilhéus, por onde andou a trabalho seu pai, Eduardo Almeida.
Rômulo foi colega de Jorge Amado no internato do Colégio Ipiranga e formou-se em Direito na faculdade que funcionou no prédio onde atualmente está a OAB-Bahia, junto aos shoppings Lapa e Piedade.
O criador da Petrobras, antes de iniciar sua trajetória criativa no setor público brasileiro, foi agitador estudantil, tentou ingressar nas forças militares da Revolução de 30, foi expulso do Palácio da Aclamação pelo interventor Juraci Magalhães e foi preso três vezes pelo Governo Getúlio, mais precisamente no Estado Novo. Mas acabou sendo principal artífice do Governo Democrático de Vargas e criador, além da Petrobras, da Eletrobrás e do BNB, do qual foi seu primeiro presidente.
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