terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Angola quer ser Dubai africano

Dando prosseguimento à nota que postei neste blog sobre o Fórum Construindo um País – Uma Nova Visão Para Investir em Angola -, realizado ontem (30/11) no auditório do Sistema Fieb, esquina do bairro do Stiep com a Paralela, quero destacar a palestra do vice-ministro da Indústria de Angola, economista Kiala Ngone Gabriel, que transmitiu muito bem à platéia a realidade angolana. Em suma, depois de quase 30 anos de guerra civil, o país está se erguendo com tenacidade, gradativamente, com sua base econômica e social destruída. Não se pense que o economista Kiala transmite a idéia de que Angola gosta das imagens dos milhares de homens e mulheres negros apinhadas em feiras livres a céu aberto, sentados no chão barrento e de casas com as paredes picotadas pelos tiros e semi-destruidas nas batalhas da guerra civil. Ele expressa, pelo contrário, a face moderna que Angola deseja para si num futuro bem próximo, tipo as imagens de Dubai, nos Emiratos Árabes, propiciadas pela economia do petróleo, que Angola também tem. O que ele está é convocando é o capitalismo internacionalista baiano e brasileiro para aproveitar e investir em Angola. Acabou aquele tempo de demonianizar o capital estrangeiro, como a esquerda brasileira fez nos anos 70 do século passado. Odebrecht está lá há 25 anos, chegou no tempo da guerra e das vacas magras. Teve visão. Isso se dá com uma organização que planeja suas ações. A Engenhonovo chegou há cinco anos. Quem se apresentar até o ano 2012 tem chances de lutar e vencer. Para o bem de Angola, dos nossos irmãos angolanos e do brasileiro que tiver coragem de investir e trabalhar.

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