Por José Eduardo Barella, de O Estado de São Paulo:
A Nigéria, que em 1999 encerrou 40 anos de uma ditadura militar, vive uma espécie de vácuo de poder há três semanas, quando o presidente Umaru Yar’Adua foi hospitalizado na Arábia Saudita. Os recentes ataques contra instalações petrolíferas realizados pelo Movimento para Emancipação do Delta do Níger (Mend) – milícia formada por jovens que lutam, segundo eles,”para impedir o saque aos recursos naturais do país por estrangeiros” - quebrou um cessar-fogo de cinco meses, aprofundando os temores de que, sem comando, o país fique à beira de uma crise institucional. O grupo afirma que promoveu um “ataque de alerta” contra um oleoduto porque o governo estaria usando a ausência do presidente para interromper as negociações de paz, parte do acordo pelo desarmamento após uma oferta de anistia feita pela presidência. Não há confirmações independentes de que o ataque foi promovido.
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