Fabiane Leite, de O Estado de S. Paulo:
SÃO PAULO - O empresário e bibliófilo José Mindlin morreu na manhã deste domingo, 28. Tinha 95 anos. Um dos maiores colecionadores de livros do País, Mindlin estava internado há aproximadamente um mês no Hospital Albert Einstein para tratamento de uma pneumonia. O velório foi realizado no próprio hospital das 13hs às 15hs, quando o corpo seguiu para o enterro no Cemitério Israelita da Vila Mariana, conforme informou a secretária do empresário Monica Nills. Nascido em São Paulo, em 8 de setembro de 1914, Mindlin estudou Direito na USP e fez cursos de extensão universitária na Universidade de Columbia, em Nova York. Advogou por alguns anos, deixando essa atividade para fundar a empresa Metal Leve, que se destacou no setor de peças para automóveis e hoje é controlada pela multinacional alemã Mahle. Ele foi diretor da Metal Leve durante 46 anos, deixando a empresa em 1996.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Terremoto em Caruaru, interior de Pernambuco
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - Um tremor de terra de 2,4 graus na escala Richter atingiu a cidade de Caruaru, no interior de Pernambuco, na noite de sábado (27/02). De acordo com o Corpo de Bombeiros do município, a unidade recebeu dez chamados de pessoas assustadas com o tremor de terra. No entanto, ninguém ficou ferido e nenhuma casa precisou ser isolada.
SÃO PAULO - Um tremor de terra de 2,4 graus na escala Richter atingiu a cidade de Caruaru, no interior de Pernambuco, na noite de sábado (27/02). De acordo com o Corpo de Bombeiros do município, a unidade recebeu dez chamados de pessoas assustadas com o tremor de terra. No entanto, ninguém ficou ferido e nenhuma casa precisou ser isolada.
Onda de saques após terremoto que matou 700 no Chile
estadao.com.br
SANTIAGO - Após ondas de saques, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou neste domingo, 28, acordo com as principais redes de supermercados do país para a entrega gratuita de produtos de primeira necessidade nas regiões de Maule, Bio-Bio e alguns setores da Araucânia. Também neste domingo, o governo decretou toque de recolher na cidade de Concepção, em Biobío, uma das mais atingidas pelo tremor e foco de saques, segundo a televisão estatal. A chefe de Estado informou que o número de mortos pelo terremoto que no último sábado assolou 80% do território chileno chegou a 708. A maior parte das vítimas está concentrada na região de Maule, com 541, seguido pela localidade de Bio-Bio, com 64. Os 103 restantes morreram em outras seis regiões do país, onde estão também 2 milhões de desabrigados. Bachelet declarou "estado de catástrofe" em Maule e Bio-Bio. A Força Aérea irá levar suprimentos para as áreas e os militares vão assumir a liderança da distribuição. A presidente destacou que o tremor de 8,8 graus na escala Richter é "o quinto maior na história do mundo", e pediu esforços nas tarefas de reconstrução após a "emergência sem igual". Ainda de acordo com Bachelet, o tráfego aéreo começou a ser normalizado neste domingo
SANTIAGO - Após ondas de saques, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou neste domingo, 28, acordo com as principais redes de supermercados do país para a entrega gratuita de produtos de primeira necessidade nas regiões de Maule, Bio-Bio e alguns setores da Araucânia. Também neste domingo, o governo decretou toque de recolher na cidade de Concepção, em Biobío, uma das mais atingidas pelo tremor e foco de saques, segundo a televisão estatal. A chefe de Estado informou que o número de mortos pelo terremoto que no último sábado assolou 80% do território chileno chegou a 708. A maior parte das vítimas está concentrada na região de Maule, com 541, seguido pela localidade de Bio-Bio, com 64. Os 103 restantes morreram em outras seis regiões do país, onde estão também 2 milhões de desabrigados. Bachelet declarou "estado de catástrofe" em Maule e Bio-Bio. A Força Aérea irá levar suprimentos para as áreas e os militares vão assumir a liderança da distribuição. A presidente destacou que o tremor de 8,8 graus na escala Richter é "o quinto maior na história do mundo", e pediu esforços nas tarefas de reconstrução após a "emergência sem igual". Ainda de acordo com Bachelet, o tráfego aéreo começou a ser normalizado neste domingo
Aeronáutica entrega documentos secretos
Felipe Recondo e Marcelo de Moraes, de O Estado de São Paulo:
Após quatro anos de pressão do governo, a Aeronáutica entregou ao Arquivo Nacional, no início do mês, pelo menos parte dos documentos secretos que produziu durante a ditadura militar. A própria Aeronáutica informara anteriormente que esses itens haviam sido destruídos, o que reaviva a suspeita de que as Forças Armadas mantêm escondidos papéis sigilosos da ditadura. O arquivo inédito faz parte do acervo do Centro de Segurança e Informação da Aeronáutica (Cisa). São 189 caixas, com aproximadamente 50 mil documentos acumulados nos governos militares, entre 1964 e 1985. O lote inclui informações sobre Ernesto Che Guevara, Fidel Castro e Carlos Lamarca. Mas há indícios de que registros importantes tenham sido retirados antes de efetivada a entrega, no último dia 3. No acervo estão fichas pessoais, relatórios de monitoramento, segredos diplomáticos, instruções a militares e papéis referentes à Guerrilha do Araguaia, tudo o que a Aeronáutica negou existir em 2006.
Após quatro anos de pressão do governo, a Aeronáutica entregou ao Arquivo Nacional, no início do mês, pelo menos parte dos documentos secretos que produziu durante a ditadura militar. A própria Aeronáutica informara anteriormente que esses itens haviam sido destruídos, o que reaviva a suspeita de que as Forças Armadas mantêm escondidos papéis sigilosos da ditadura. O arquivo inédito faz parte do acervo do Centro de Segurança e Informação da Aeronáutica (Cisa). São 189 caixas, com aproximadamente 50 mil documentos acumulados nos governos militares, entre 1964 e 1985. O lote inclui informações sobre Ernesto Che Guevara, Fidel Castro e Carlos Lamarca. Mas há indícios de que registros importantes tenham sido retirados antes de efetivada a entrega, no último dia 3. No acervo estão fichas pessoais, relatórios de monitoramento, segredos diplomáticos, instruções a militares e papéis referentes à Guerrilha do Araguaia, tudo o que a Aeronáutica negou existir em 2006.
Desabrochar do Jardim do Édem
Oração sugerida pela professora Dulce Sampaio:
Pai!
Buscamos tantos caminhos para Ti encontrar. Erigimos templos, mesquitas e igrejas; consultamos oráculos, adivinhos e estrelas; reverenciamos tantos mestres e cada dia mais nos separávamos de Ti e de nossos irmãos.
A fé que profetizamos durante tantos milênios nos fez desviar do foco central da unidade Contigo – Deus Pai / Mãe criador.
Quanto mais escolhíamos as diversas religiões e filosofias para chegar a Ti, mais o vazio interior não era preenchido, ficando a saudade de um paraíso perdido.
Estamos sós e nossa solidão faz buscar-te incessantemente para que nossas carências e necessidades sejam satisfeitas.
Hoje vivemos num mundo, numa casa criada por nós, sem que tenhamos influência sobre ela. Somos levados, somos conduzidos pela força destrutiva que nós mesmos fortalecemos e resta-nos a esperança que a Tua mão ajude transformar esse mundo velho para que o novo jardim florido seja estabelecido.
Nesses momentos críticos que nos cercam, verdadeiramente, estamos chegando a Ti sem intermediários e sentimos a força do Teu Amor nos envolver, nos acordando do sono da inconsciência, a fim de despertarmos para a realidade que nós somos: uma alma, um ser de luz.
Todas as nossas qualidades divinas precisam agora desabrochar para que possamos nos tornar dignos de divinizar a terra no seu novo ciclo.
Chegamos a Ti, “os filhos perdidos e amorosamente encontrados” ao Teu coração, para que possamos nos unir e formarmos uma grande corrente que vá juntando esses elos perdidos, dentro do grande propósito de despertar a humanidade.
Assim, na terra desabrochará o Jardim do Éden.
Pai!
Buscamos tantos caminhos para Ti encontrar. Erigimos templos, mesquitas e igrejas; consultamos oráculos, adivinhos e estrelas; reverenciamos tantos mestres e cada dia mais nos separávamos de Ti e de nossos irmãos.
A fé que profetizamos durante tantos milênios nos fez desviar do foco central da unidade Contigo – Deus Pai / Mãe criador.
Quanto mais escolhíamos as diversas religiões e filosofias para chegar a Ti, mais o vazio interior não era preenchido, ficando a saudade de um paraíso perdido.
Estamos sós e nossa solidão faz buscar-te incessantemente para que nossas carências e necessidades sejam satisfeitas.
Hoje vivemos num mundo, numa casa criada por nós, sem que tenhamos influência sobre ela. Somos levados, somos conduzidos pela força destrutiva que nós mesmos fortalecemos e resta-nos a esperança que a Tua mão ajude transformar esse mundo velho para que o novo jardim florido seja estabelecido.
Nesses momentos críticos que nos cercam, verdadeiramente, estamos chegando a Ti sem intermediários e sentimos a força do Teu Amor nos envolver, nos acordando do sono da inconsciência, a fim de despertarmos para a realidade que nós somos: uma alma, um ser de luz.
Todas as nossas qualidades divinas precisam agora desabrochar para que possamos nos tornar dignos de divinizar a terra no seu novo ciclo.
Chegamos a Ti, “os filhos perdidos e amorosamente encontrados” ao Teu coração, para que possamos nos unir e formarmos uma grande corrente que vá juntando esses elos perdidos, dentro do grande propósito de despertar a humanidade.
Assim, na terra desabrochará o Jardim do Éden.
Controladora da Eletronet gasta milhões para nada
Mesmo sem ter nenhuma função operacional desde 2003, quando foi extinta a empresa de fibras ópticas Eletronet, a estatal Eletrobrás Participações (Eletropar), antiga Lightpar, gastou R$ 18 milhões até o ano passado, em pagamento de salários e honorários de administradores e conselheiros, viagens e cursos, material de escritório, propaganda, impostos e outras despesas burocráticas.
É o que mostra reportagem de Bruno Villas Bôas, publicada neste domingo, no GLOBO.
Braço de participações do Grupo Eletrobrás, a Eletropar detém 49% das ações da Eletronet, que tem como sócia a Star Overseas Ventures, de Nelson dos Santos. Ele teria pago R$ 620 mil ao ex-ministro José Dirceu para fazer lobby a favor da Eletronet no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
É o que mostra reportagem de Bruno Villas Bôas, publicada neste domingo, no GLOBO.
Braço de participações do Grupo Eletrobrás, a Eletropar detém 49% das ações da Eletronet, que tem como sócia a Star Overseas Ventures, de Nelson dos Santos. Ele teria pago R$ 620 mil ao ex-ministro José Dirceu para fazer lobby a favor da Eletronet no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Conversando sobre segurança
Do site aqueimaroupa.com.br:
Na semana passada, o governador Jaques Wagner anunciou sua estratégia para enfrentar o crime na Bahia: mais viaturas para a Polícia Militar (a frota recebeu o reforço de 307 novos veículos) e ampliação do quadro de pessoal (promete contratar mais delegados, escrivãos e agentes). “Estamos fortalecendo a capacidade da nossa Polícia Militar, da Polícia Civil e da Polícia Técnica”, discursou. Não resta dúvida de que são ações bem intencionadas, mas, como reza a sabedoria popular, de boas intenções o inferno anda cheio. Por que somente agora, em plena e escancarada corrida eleitoral (só não vê quem não quer enxergar) o governo decide investir no aparato de segurança pública?
Além do mais, até que ponto somente renovar a frota é indicativo de operacionalidade? Os policiais militares estão habilitados a conduzir as novas viaturas ou a coisa está na base do “deixa como está pra ver como é que fica?”. E o armamento passou pela devida renovação? E os equipamentos de proteção individual como coletes balísticos estão dentro das especificações? E as condições gerais de trabalho sofreram alguma melhoria que assegure a satisfação do PM?
Queremos crer que quando fala em ampliar o quadro da Polícia Judiciária, o governador esteja se referindo à nomeação (enfim!) dos delegados, agentes e escrivães diplomados e à espera de convocação. Sim, porque não faz sentido gastar outros R$6 milhões em novos concursos e cursos de formação, quando já existe um contingente de mais de mil profissionais prontos para entrar em ação. .
Bom, de acordo com o governador, as medidas anunciadas na semana passada ajudam a enfrentar o crime e oferecer mais paz e segurança à população de Salvador e do interior do Estado. A entrega do novo Instituto Médico Legal (IML) de Santo Amaro é também outra iniciativa voltada para questão da segurança e citada por Wagner. Um investimento de R$25 milhões em segurança pública pelo Governo do Estado, lembrou, garantiu a realização de um Carnaval considerado de paz e que conquistou o reconhecimento de artistas, baianos e turistas.
No discurso do governador, só um aspecto não pode ser questionado: a luta em prol da paz e contra a violência passa necessariamente pela valorização do cidadão e pela construção de uma sociedade mais justa. “A melhor política social é a geração de trabalho, emprego e renda”. Concordamos. Resta saber se os números espetaculares que atestam a tão propalada melhoria na qualidade de vida do baiano são reais ou foram produzidos na mesa de criação de alguma agência de propaganda…
*Texto de Jaciara Santos com a colaboração de Arlita Santana
Na semana passada, o governador Jaques Wagner anunciou sua estratégia para enfrentar o crime na Bahia: mais viaturas para a Polícia Militar (a frota recebeu o reforço de 307 novos veículos) e ampliação do quadro de pessoal (promete contratar mais delegados, escrivãos e agentes). “Estamos fortalecendo a capacidade da nossa Polícia Militar, da Polícia Civil e da Polícia Técnica”, discursou. Não resta dúvida de que são ações bem intencionadas, mas, como reza a sabedoria popular, de boas intenções o inferno anda cheio. Por que somente agora, em plena e escancarada corrida eleitoral (só não vê quem não quer enxergar) o governo decide investir no aparato de segurança pública?
Além do mais, até que ponto somente renovar a frota é indicativo de operacionalidade? Os policiais militares estão habilitados a conduzir as novas viaturas ou a coisa está na base do “deixa como está pra ver como é que fica?”. E o armamento passou pela devida renovação? E os equipamentos de proteção individual como coletes balísticos estão dentro das especificações? E as condições gerais de trabalho sofreram alguma melhoria que assegure a satisfação do PM?
Queremos crer que quando fala em ampliar o quadro da Polícia Judiciária, o governador esteja se referindo à nomeação (enfim!) dos delegados, agentes e escrivães diplomados e à espera de convocação. Sim, porque não faz sentido gastar outros R$6 milhões em novos concursos e cursos de formação, quando já existe um contingente de mais de mil profissionais prontos para entrar em ação. .
Bom, de acordo com o governador, as medidas anunciadas na semana passada ajudam a enfrentar o crime e oferecer mais paz e segurança à população de Salvador e do interior do Estado. A entrega do novo Instituto Médico Legal (IML) de Santo Amaro é também outra iniciativa voltada para questão da segurança e citada por Wagner. Um investimento de R$25 milhões em segurança pública pelo Governo do Estado, lembrou, garantiu a realização de um Carnaval considerado de paz e que conquistou o reconhecimento de artistas, baianos e turistas.
No discurso do governador, só um aspecto não pode ser questionado: a luta em prol da paz e contra a violência passa necessariamente pela valorização do cidadão e pela construção de uma sociedade mais justa. “A melhor política social é a geração de trabalho, emprego e renda”. Concordamos. Resta saber se os números espetaculares que atestam a tão propalada melhoria na qualidade de vida do baiano são reais ou foram produzidos na mesa de criação de alguma agência de propaganda…
*Texto de Jaciara Santos com a colaboração de Arlita Santana
Os 80 anos de Anízio Fotógrafo
Do site aqueimaroupa.com.br:
Em homenagem a Anízio Carvalho
Até parecia uma daquelas “reuniões” no Bar do Careca, na velha Barroquinha. Não o hoje decadente e malcheiroso terminal de ônibus, onde a Baixa dos Sapateiros acaba (ou começa?), mas a charmosa e boêmia Barroquinha dos anos 1970, endereço do Jornal da Bahia, celeiro de grandes profissionais da pauta, como costumava ser chamada então a turma que militava no jornalismo impresso. E foi como numa agradável reedição do boteco do Careca, que nos reunimos ontem (26) à noite, na Igreja de Nossa Senhora de Brotas, para festejar os 80 anos do repórter fotográfico Anízio Circuncisão Carvalho, o maior dos maiores profissionais da fotografia de que já se teve notícia. Sempre atrás das câmeras, ontem foi seu dia de brilhar à frente dos holofotes. Resultado: o que deveria ser uma festa de aniversário terminou por se transformar num memorável reencontro, numa celebração à vida, no seu sentido mais amplo.
Estávamos quase todos ali. Alguns, em espírito. Ou alguém vai acreditar que os irmãos Pastore (Rêmulo e Rafael) perderiam uma festa daquelas? Ô, vidão! Nem pensar! E Anísio Félix, Jorge Lindsay, o velho Zé Maria e tantos outros que passaram para o andar de cima… Como eu, tenho certeza de que outros companheiros sentiram a presença em forma de energia, tão amorosa quanto gaiata, dessa galera hoje visível apenas aos olhos do coração.
Foi como se retroagíssemos uns bons trinta anos no tempo. Sem títulos e cãs, sem calvícies e adiposidades. Até o doutor João Falcão (por que “doutor”? Nunca fiquei sabendo…) outra lenda viva do jornalismo baiano, por conta da luta desenvolvida contra o carlismo, ali estava. Lembramos das dificuldades, dos atrasos de salário, das condições adversas de trabalho, mas, acima de tudo, do prazer que era cortar a própria carne para, diariamente, “botar o jornal do homem na rua”. Era um tempo em que valia mesmo o que estava escrito, porque não se vivia em função de fabricar manchetes, no sentido mais pejorativo que o verbo fabricar possa alcançar.
O monsenhor Edmilson Macedo, celebrante da liturgia, que me perdoe, mas não consegui me concentrar em sua pregação. Olhava para Marcelo Simões e não via o renomado publicitário de hoje, mas o meu redator preferido e com cara do moleque dos tempos de Barroquinha. Também não via o deputado Emiliano, o médico Ismael, o conselheiro do Tribunal de Contas Vita e outros títulos honoráveis em nenhuma das figuras que atenderam ao convite para celebrar os 80 anos de vida do nosso Anízio. Só via rapazes cabeludos e barbudos, com bolsas de couro à tiracolo, ao lado de moças vestidas à moda hippie, rostos sem maquiagem e cabelos soltos ao vento ou acomodados sob uma tiara.
Em meio a todas essas reminiscências, o homenageado brilhava em sua soberania nata. É, porque Anízio é um aristocrata, embora faça questão de se apresentar como um humilde servo. Olho para ele e vejo um daqueles reis trazidos para o Brasil à época da escravidão. Por mais que as vicissitudes tenham lhe colocado à prova, por mais que ele tenha desempenhado funções humildes, nunca perdeu a altivez. Pela pouca intimidade com as letras, ele costuma dizer que aprendeu com os jornalistas tudo o que hoje sabe. Não é verdade. Como lembrou, com bastante propriedade, Juarez, o caçula dos sete filhos, num discurso improvisado, o fato de não possuir títulos acadêmicos jamais o impediu de se desenvolver bem em qualquer ambiente. Uma prova da sua sabedoria está nas ferramentas com que equipou a prole: boa parte possui formação universitária e aprendeu com ele e com a mãe o valor do conhecimento acadêmico.
Não consigo descobrir o que nós, jornalistas, com a nossa bagagem teórica e a cabeça cheia de sonhos, podemos ter ensinado a um doutor em conhecimento prático e em lições de vida como Anízio. Ao vê-lo repetir seguidamente que aprendeu tudo o que sabe conosco, vejo que esse é mais um ensinamento que, do alto dos seus 80 anos de vida e 60 de profissão, ele está nós propiciando: a de que a humildade pode ser a fórmula mágica para um bom viver. Nós, aprendizes do mestre Anízio, só temos a agradecer com muito carinho por mais essa lição. Hoje, como nos tempos da Barroquinha e do bom e velho boteco do Careca.
Em homenagem a Anízio Carvalho
Até parecia uma daquelas “reuniões” no Bar do Careca, na velha Barroquinha. Não o hoje decadente e malcheiroso terminal de ônibus, onde a Baixa dos Sapateiros acaba (ou começa?), mas a charmosa e boêmia Barroquinha dos anos 1970, endereço do Jornal da Bahia, celeiro de grandes profissionais da pauta, como costumava ser chamada então a turma que militava no jornalismo impresso. E foi como numa agradável reedição do boteco do Careca, que nos reunimos ontem (26) à noite, na Igreja de Nossa Senhora de Brotas, para festejar os 80 anos do repórter fotográfico Anízio Circuncisão Carvalho, o maior dos maiores profissionais da fotografia de que já se teve notícia. Sempre atrás das câmeras, ontem foi seu dia de brilhar à frente dos holofotes. Resultado: o que deveria ser uma festa de aniversário terminou por se transformar num memorável reencontro, numa celebração à vida, no seu sentido mais amplo.
Estávamos quase todos ali. Alguns, em espírito. Ou alguém vai acreditar que os irmãos Pastore (Rêmulo e Rafael) perderiam uma festa daquelas? Ô, vidão! Nem pensar! E Anísio Félix, Jorge Lindsay, o velho Zé Maria e tantos outros que passaram para o andar de cima… Como eu, tenho certeza de que outros companheiros sentiram a presença em forma de energia, tão amorosa quanto gaiata, dessa galera hoje visível apenas aos olhos do coração.
Foi como se retroagíssemos uns bons trinta anos no tempo. Sem títulos e cãs, sem calvícies e adiposidades. Até o doutor João Falcão (por que “doutor”? Nunca fiquei sabendo…) outra lenda viva do jornalismo baiano, por conta da luta desenvolvida contra o carlismo, ali estava. Lembramos das dificuldades, dos atrasos de salário, das condições adversas de trabalho, mas, acima de tudo, do prazer que era cortar a própria carne para, diariamente, “botar o jornal do homem na rua”. Era um tempo em que valia mesmo o que estava escrito, porque não se vivia em função de fabricar manchetes, no sentido mais pejorativo que o verbo fabricar possa alcançar.
O monsenhor Edmilson Macedo, celebrante da liturgia, que me perdoe, mas não consegui me concentrar em sua pregação. Olhava para Marcelo Simões e não via o renomado publicitário de hoje, mas o meu redator preferido e com cara do moleque dos tempos de Barroquinha. Também não via o deputado Emiliano, o médico Ismael, o conselheiro do Tribunal de Contas Vita e outros títulos honoráveis em nenhuma das figuras que atenderam ao convite para celebrar os 80 anos de vida do nosso Anízio. Só via rapazes cabeludos e barbudos, com bolsas de couro à tiracolo, ao lado de moças vestidas à moda hippie, rostos sem maquiagem e cabelos soltos ao vento ou acomodados sob uma tiara.
Em meio a todas essas reminiscências, o homenageado brilhava em sua soberania nata. É, porque Anízio é um aristocrata, embora faça questão de se apresentar como um humilde servo. Olho para ele e vejo um daqueles reis trazidos para o Brasil à época da escravidão. Por mais que as vicissitudes tenham lhe colocado à prova, por mais que ele tenha desempenhado funções humildes, nunca perdeu a altivez. Pela pouca intimidade com as letras, ele costuma dizer que aprendeu com os jornalistas tudo o que hoje sabe. Não é verdade. Como lembrou, com bastante propriedade, Juarez, o caçula dos sete filhos, num discurso improvisado, o fato de não possuir títulos acadêmicos jamais o impediu de se desenvolver bem em qualquer ambiente. Uma prova da sua sabedoria está nas ferramentas com que equipou a prole: boa parte possui formação universitária e aprendeu com ele e com a mãe o valor do conhecimento acadêmico.
Não consigo descobrir o que nós, jornalistas, com a nossa bagagem teórica e a cabeça cheia de sonhos, podemos ter ensinado a um doutor em conhecimento prático e em lições de vida como Anízio. Ao vê-lo repetir seguidamente que aprendeu tudo o que sabe conosco, vejo que esse é mais um ensinamento que, do alto dos seus 80 anos de vida e 60 de profissão, ele está nós propiciando: a de que a humildade pode ser a fórmula mágica para um bom viver. Nós, aprendizes do mestre Anízio, só temos a agradecer com muito carinho por mais essa lição. Hoje, como nos tempos da Barroquinha e do bom e velho boteco do Careca.
Coluna Segurança do Trabalho
Antonio Luiz*
Também está previsto na Constituição Federal de 1988 o adicional de Periculosidade.
"art. 7º - São direitos dos trabalhadores Urbanos e Rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXlll - Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubras ou perigosas na forma da lei.
A CLT define, em seu artigo 193 o que seria Periculosidade.
*Antonio Luiz é Técnico de Segurança do Trabalho. Fone de contato (071) 81863332.
Também está previsto na Constituição Federal de 1988 o adicional de Periculosidade.
"art. 7º - São direitos dos trabalhadores Urbanos e Rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXlll - Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubras ou perigosas na forma da lei.
A CLT define, em seu artigo 193 o que seria Periculosidade.
*Antonio Luiz é Técnico de Segurança do Trabalho. Fone de contato (071) 81863332.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Betty Faria é estrela em novela do SBT
Patrícia Villalba, de O Estado de São Paulo:
Betty Faria não é a protagonista, mas é a figura que monopoliza as atenções de Uma Rosa com Amor, adaptação de Tiago Santiago para a novela que Vicente Sesso escreveu na Globo em 1972 e que o SBT leva ao ar a partir de amanhã, às 20h15. Boa parte do barulho vem da ousadia que a atriz cometeu há poucos meses, quando foi anunciado que ela faria parte do elenco do SBT, deixando a Globo. "Por que, Betty?", era tudo o que os repórteres queriam perguntar no lançamento da novela, na última terça-feira. A atriz, entretanto, se recusa a admitir que trocou de emissora - diz que não pertence a lugar nenhum. "Não sou móveis e utensílios, preciso ir de galho em galho", diz ela que, aos 68 anos, fez novelas na Globo por quase 40. "Minha vida profissional está um beijinho da mamãe".
Betty Faria não é a protagonista, mas é a figura que monopoliza as atenções de Uma Rosa com Amor, adaptação de Tiago Santiago para a novela que Vicente Sesso escreveu na Globo em 1972 e que o SBT leva ao ar a partir de amanhã, às 20h15. Boa parte do barulho vem da ousadia que a atriz cometeu há poucos meses, quando foi anunciado que ela faria parte do elenco do SBT, deixando a Globo. "Por que, Betty?", era tudo o que os repórteres queriam perguntar no lançamento da novela, na última terça-feira. A atriz, entretanto, se recusa a admitir que trocou de emissora - diz que não pertence a lugar nenhum. "Não sou móveis e utensílios, preciso ir de galho em galho", diz ela que, aos 68 anos, fez novelas na Globo por quase 40. "Minha vida profissional está um beijinho da mamãe".
Brasil tem uma das tarifa de energia mais cara do mundo
Nicola Pamplona, de O Estado de São Paulo:
RIO - Em meio a uma sucessão de apagões, o brasileiro paga uma das tarifas de energia mais caras do mundo. Segundo levantamento da consultoria Advisia, por encomenda da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), as tarifas no País só perdem para as cobradas na Alemanha, numa comparação com 7 países industrializados. O levantamento aponta que a tarifa paga pelo consumidor brasileiro - seja residencial ou industrial - é mais alta do que as do Canadá, Estados Unidos, Noruega, França e México. O estudo usa dados de 2007, por causa da defasagem nos sistemas internacionais de consulta, como a Agência Internacional de Energia (AIE). Mas, segundo especialistas, a relação não mudou substancialmente.
RIO - Em meio a uma sucessão de apagões, o brasileiro paga uma das tarifas de energia mais caras do mundo. Segundo levantamento da consultoria Advisia, por encomenda da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), as tarifas no País só perdem para as cobradas na Alemanha, numa comparação com 7 países industrializados. O levantamento aponta que a tarifa paga pelo consumidor brasileiro - seja residencial ou industrial - é mais alta do que as do Canadá, Estados Unidos, Noruega, França e México. O estudo usa dados de 2007, por causa da defasagem nos sistemas internacionais de consulta, como a Agência Internacional de Energia (AIE). Mas, segundo especialistas, a relação não mudou substancialmente.
Serra lidera e Dilma cresce na pesquisa Datafolha
Agencia Estado:
SÃO PAULO - Pesquisa Datafolha divulgada hoje mostra queda na diferença entre os pré-candidatos do PSDB, José Serra, e do PT, Dilma Rousseff, à sucessão presidencial. O levantamento publicado na edição de domingo pelo jornal Folha de S.Paulo, aponta Serra com 32% das intenções de voto; Dilma Rousseff, com 28%; o deputado federal Ciro Gomes (CE), pré-candidato do PSB, com 12%; e a pré-candidata do PV, senadora Marina Silva (AC), com 8%. Na mostra anterior da Datafolha, divulgada em dezembro de 2009, Serra tinha 37%; Dilma 23%; Ciro 13%; e Marina 8%.
SÃO PAULO - Pesquisa Datafolha divulgada hoje mostra queda na diferença entre os pré-candidatos do PSDB, José Serra, e do PT, Dilma Rousseff, à sucessão presidencial. O levantamento publicado na edição de domingo pelo jornal Folha de S.Paulo, aponta Serra com 32% das intenções de voto; Dilma Rousseff, com 28%; o deputado federal Ciro Gomes (CE), pré-candidato do PSB, com 12%; e a pré-candidata do PV, senadora Marina Silva (AC), com 8%. Na mostra anterior da Datafolha, divulgada em dezembro de 2009, Serra tinha 37%; Dilma 23%; Ciro 13%; e Marina 8%.
Terremoto também na Argentina
Marina Guimarães - Agencia Estado:
BUENOS AIRES - Depois do terremoto que sacudiu o Chile durante a madrugada deste Sábado (27), outro forte sismo ocorreu nas províncias argentinas de Salta e Jujuy, deixando dois mortos. Uma parede caiu em cima de uma criança de oito anos e um homem de 59 anos faleceu com o desmoronamento da casa onde vivia. O terremoto na Argentina, com epicentro a 15 quilômetros da cidade de Salta, teve magnitude de 6,1 graus na escala Richter e ocorreu no início da tarde deste sábado.
BUENOS AIRES - Depois do terremoto que sacudiu o Chile durante a madrugada deste Sábado (27), outro forte sismo ocorreu nas províncias argentinas de Salta e Jujuy, deixando dois mortos. Uma parede caiu em cima de uma criança de oito anos e um homem de 59 anos faleceu com o desmoronamento da casa onde vivia. O terremoto na Argentina, com epicentro a 15 quilômetros da cidade de Salta, teve magnitude de 6,1 graus na escala Richter e ocorreu no início da tarde deste sábado.
Já passa de 300 os mortos no Chile
Agencias Estado, EFE e Reuters:
SANTIAGO - Passa de 300 o número de mortos no terremoto de 8,8 graus que atingiu o Chile na madrugada deste sábado, informou a Agência Nacional de Emergência. Ondas de dois metros acima do normal atingiram a costa do país, de acordo com o serviço de pesquisa geológica do EUA. Testemunhas na região costeira de Maule, próxima ao epicentro do abalo, viram casas "simplesmente desaparecerem". De acordo com A presidente do Chile, Michelle Bachelet, além dos mortos, há 15 desaparecidos, dois milhões de desabrigados e um milhão de casas danificadas. "As forças da natureza bateram duramente em nossa pátria e mais uma vez põem a toda prova nossa capacidade para enfrentar as adversidades e nos colocarmos de pé", declarou a governante em mensagem transmitida ao vivo por todos os canais de televisão e de rádio do país.
SANTIAGO - Passa de 300 o número de mortos no terremoto de 8,8 graus que atingiu o Chile na madrugada deste sábado, informou a Agência Nacional de Emergência. Ondas de dois metros acima do normal atingiram a costa do país, de acordo com o serviço de pesquisa geológica do EUA. Testemunhas na região costeira de Maule, próxima ao epicentro do abalo, viram casas "simplesmente desaparecerem". De acordo com A presidente do Chile, Michelle Bachelet, além dos mortos, há 15 desaparecidos, dois milhões de desabrigados e um milhão de casas danificadas. "As forças da natureza bateram duramente em nossa pátria e mais uma vez põem a toda prova nossa capacidade para enfrentar as adversidades e nos colocarmos de pé", declarou a governante em mensagem transmitida ao vivo por todos os canais de televisão e de rádio do país.
MegaSena de R$72 milhões sai para 4 apostadores
O prêmio de cerca de R$72 milhões da Mega-Sena será dividido por quatro apostas que acertaram as seis dezenas sorteadas neste sábado (27). Este será o segundo maior prêmio já pago pela Caixa Econômica Federal (CEF). Os ganhadores são moradores de São Paulo (SP), Jundiaí (SP), Brasília (DF) e Conselheiro Lafaiete (MG). Cada aposta deve receber o prêmio estimado no valor de R$18.179.694,01. A quina foi acertada por 248 bilhetes, que receberão R$ 24.207,80 cada. Outras 19.079 apostas fizeram a quadra e levam R$ 449,52 cada uma. Os números sorteados foram: 09 - 29 - 41 - 43 - 46 -49.
Bomba para o PT num ano eleitoral
Trecho final da reportágem "O maior lobista do Brasil", publicada pela última edição da Revista Veja:
"...A atuação tão animada de Dirceu vem causando arrepios no governo. "Fazer lobby e aproveitar contatos no exterior para ganhar dinheiro, tudo bem. Mas fazer tráfico de influência com informação privilegiada do governo é um risco enorme", avalia um dirigente petista. As "consultorias" de Dirceu podem se tornar uma bomba para o PT durante as eleições deste ano".
"...A atuação tão animada de Dirceu vem causando arrepios no governo. "Fazer lobby e aproveitar contatos no exterior para ganhar dinheiro, tudo bem. Mas fazer tráfico de influência com informação privilegiada do governo é um risco enorme", avalia um dirigente petista. As "consultorias" de Dirceu podem se tornar uma bomba para o PT durante as eleições deste ano".
Exilados cubanos protestam contra Lula
Da Folha Online e da Efe, em Miami:
Um grupo de exilados cubanos ocupou hoje pacificamente durante uma hora o consulado do Brasil em Miami para denunciar o que classificam de "cumplicidade" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no "assassinato" do preso político Orlando Zapata Tamayo, morto na terça após fazer mais de 80 dias de greve de fome. Lula chegou a Havana no dia seguinte à morte para se encontrar com o presidente cubano, Raúl Castro, e o irmão dele, o o ex-ditador Fidel Castro. Durante a visita, o brasileiro não fez menção pública à defesa dos direitos humanos na ilha e ignorou a carta aberta de dissidentes do regime que pediam a intervenção de Lula na libertação de presos políticos cubanos. Disse depois que não recebera nenhuma "carta impressa" neste sentido. Hoje, cerca de 15 pessoas do grupo chamado Assembléia da Resistência, entre ex-presos políticos cubanos e membros de organizações no exílio, entraram no setor de atendimento ao público do consulado do Brasil em Miami enquanto exclamavam: "Lula, cúmplice!", "Vergonha para Lula!" e "Viva Orlando Zapata Tamayo!".
Um grupo de exilados cubanos ocupou hoje pacificamente durante uma hora o consulado do Brasil em Miami para denunciar o que classificam de "cumplicidade" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no "assassinato" do preso político Orlando Zapata Tamayo, morto na terça após fazer mais de 80 dias de greve de fome. Lula chegou a Havana no dia seguinte à morte para se encontrar com o presidente cubano, Raúl Castro, e o irmão dele, o o ex-ditador Fidel Castro. Durante a visita, o brasileiro não fez menção pública à defesa dos direitos humanos na ilha e ignorou a carta aberta de dissidentes do regime que pediam a intervenção de Lula na libertação de presos políticos cubanos. Disse depois que não recebera nenhuma "carta impressa" neste sentido. Hoje, cerca de 15 pessoas do grupo chamado Assembléia da Resistência, entre ex-presos políticos cubanos e membros de organizações no exílio, entraram no setor de atendimento ao público do consulado do Brasil em Miami enquanto exclamavam: "Lula, cúmplice!", "Vergonha para Lula!" e "Viva Orlando Zapata Tamayo!".
Terremoto abala Chile. Os mortos já passam de 100
Associated Press, Reuters e EFE:
SANTIAGO, Chile - Um potente terremoto de magnitude 8,8 atingiu a região central do Chile na madrugada deste sábado, 27, sacudindo a capital Santiago por um minuto e meio, e desencadeando um alerta de tsunami no Oceano Pacífico. O presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, disse que há 122 mortos confirmados na tragédia, mas que o número ainda pode subir. A mídia chilena havia afirmado, mais cedo, que 85 pessoas teriam morrido em apenas uma região do país, mas o ministro do Interior, Edmundo Perez Yoma, declarou, cerca de uma hora antes da manifestação de Piñera, que o total oficial, para todo o Chile, era de 82. Pouco depois das 7 horas da manhã, a presidente Michele Bachelet declarou "estado de catástrofe", e o total de mortos, segundo as autoridades, já supera os 70. O tremor também foi sentido na Argentina. Funcionários de linhas aéreas brasileiras e peruanas informaram à agência de notícias Reuters que o aeroporto de Santiago tinha sido fechado em virtude do terremoto. O fechamento foi posteriormente confirmado por autoridades. O aeroporto sofreu danos com o abalo.
SANTIAGO, Chile - Um potente terremoto de magnitude 8,8 atingiu a região central do Chile na madrugada deste sábado, 27, sacudindo a capital Santiago por um minuto e meio, e desencadeando um alerta de tsunami no Oceano Pacífico. O presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, disse que há 122 mortos confirmados na tragédia, mas que o número ainda pode subir. A mídia chilena havia afirmado, mais cedo, que 85 pessoas teriam morrido em apenas uma região do país, mas o ministro do Interior, Edmundo Perez Yoma, declarou, cerca de uma hora antes da manifestação de Piñera, que o total oficial, para todo o Chile, era de 82. Pouco depois das 7 horas da manhã, a presidente Michele Bachelet declarou "estado de catástrofe", e o total de mortos, segundo as autoridades, já supera os 70. O tremor também foi sentido na Argentina. Funcionários de linhas aéreas brasileiras e peruanas informaram à agência de notícias Reuters que o aeroporto de Santiago tinha sido fechado em virtude do terremoto. O fechamento foi posteriormente confirmado por autoridades. O aeroporto sofreu danos com o abalo.
Segurança redobrada para o BaVi
Raphael Carneiro, da Tribuna da Bahia:
A bola vai rolar mais uma vez para o maior clássico do futebol nordestino. O ânimo não é mais o mesmo, mas nem por isso a expectativa de muitos torcedores diminui. Dentro de campo muito mistério de ambos os lados. Fora dele, um grande esquema de segurança armado para garantir a tranquilidade para milhares de tricolores e rubro-negros no jogo de amanhã à tarde, às 17 horas, no Estádio de Pituaçu. O conflito entre palmeirenses e são-paulinos na semana passada acendeu a luz amarela na Bahia. A violência exportada do Sul do País vem preocupando há um bom tempo no Estado. Mas, com a moral de que reduziu a violência no Carnaval, a Polícia Militar está preparada para garantir a paz aos verdadeiros torcedores. Bahia e Vitória não andam tão bem. Um está atolado em dívidas e com um time deixando a desejar. O outro, já classificado para a próxima fase do Estadual, também não joga bem e esta semana foi surpreendido pelo Corinthians de Alagoas pela Copa do Brasil. Bons motivos para o torcedor pensar duas vezes antes de pisar os pés no estádio.
A bola vai rolar mais uma vez para o maior clássico do futebol nordestino. O ânimo não é mais o mesmo, mas nem por isso a expectativa de muitos torcedores diminui. Dentro de campo muito mistério de ambos os lados. Fora dele, um grande esquema de segurança armado para garantir a tranquilidade para milhares de tricolores e rubro-negros no jogo de amanhã à tarde, às 17 horas, no Estádio de Pituaçu. O conflito entre palmeirenses e são-paulinos na semana passada acendeu a luz amarela na Bahia. A violência exportada do Sul do País vem preocupando há um bom tempo no Estado. Mas, com a moral de que reduziu a violência no Carnaval, a Polícia Militar está preparada para garantir a paz aos verdadeiros torcedores. Bahia e Vitória não andam tão bem. Um está atolado em dívidas e com um time deixando a desejar. O outro, já classificado para a próxima fase do Estadual, também não joga bem e esta semana foi surpreendido pelo Corinthians de Alagoas pela Copa do Brasil. Bons motivos para o torcedor pensar duas vezes antes de pisar os pés no estádio.
O roteiro final do mensalão
Texto de matéria da Revista Isto É:
O processo que investiga o Mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal (STF) tem 69 mil páginas. São 147 volumes e 173 apensos. Entre os documentos, há 50 depoimentos inéditos colhidos pela Justiça Federal em todo o País ao longo de 2008 e 2009, laudos sigilosos da Polícia Federal, relatórios reservados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), pareceres da Receita Federal e outras representações criminais que tramitam sob segredo de Justiça em vários Estados. O calhamaço faz a mais ampla e fiel radiografia do maior esquema de corrupção do País. Tudo isso, até hoje, estava sob sigilo de Justiça. Agora não mais. ISTOÉ teve acesso a todos esses documentos. O conteúdo empresta ainda mais gravidade ao escândalo. Além de lançar luz sobre novos personagens – até aqui eram 40 réus –, a investigação derruba a versão de que o dinheiro público estava ileso do esquema de caixa 2 do PT. Chegou-se a levantar essa hipótese durante a CPI, mas não havia provas. Agora, os novos documentos e testemunhas asseguram a origem estatal dos recursos. Essas novas provas também jogam por terra a desculpa petista de que tudo foi feito para pagar despesas de campanha. Não. Diante de juízes e procuradores, testemunhas contaram em detalhes como atividades privadas de interesse partidário foram custeadas com as mesmas notas de dólares, euros e reais que circularam em cuecas e malas e ainda compravam apoios no Congresso.
São esses documentos que o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão, usará para emitir seu julgamento. A leitura do processo que corre no STF evidencia que o Mensalão do PT é um cadáver ainda insepulto, capaz de provocar intempéries na corrida eleitoral.
A conexão Belo Horizonte
Parte da nova documentação analisada pelo Supremo atinge diretamente um importante dirigente petista que havia permanecido incólume durante todo o escândalo do Mensalão e que só agora tem seu nome envolvido na rede de corrupção. Trata-se do atual coordenador da campanha presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e ex-prefeito de Belo Horizonte (2005-2008), Fernando Pimentel. No processo 2008.38.00.012837-8, que investiga os crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas e tramita sob sigilo na 4ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais e agora foi anexado ao caso do STF, ele é apontado como um dos operadores da remessa ilegal de recursos para o Exterior, depois usados para pagamentos de dívidas do PT com o publicitário Duda Mendonça. Nesse processo, o procurador da República Patrick Salgado Martins mostra as relações de Pimentel com o empresário Glauco Diniz Duarte e com o contador Alexandre Vianna de Aguilar. Ambos, segundo o Ministério Público Federal, enviaram ilegalmente para os Estados Unidos cerca de US$ 80 milhões. Parte desse dinheiro, como afirma o procurador, teria sido destinada às contas de Duda Mendonça, um dos personagens centrais do escândalo do Mensalão. Em 2005, depois que o caso se tornou público, o publicitário admitiu que mantinha uma conta com R$ 10 milhões não declarados nos EUA, em nome da Dusseldorf Company. Foi dinheiro que o publicitário reconheceu ter recebido como pagamento de campanhas feitas para o PT.
A origem desses recursos, de acordo com a denúncia do Ministério Público mineiro, está em um contrato superfaturado da Prefeitura de Belo Horizonte, feito durante a gestão de Pimentel, com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) para a implantação do Projeto Olho Vivo – instalação de câmaras nas ruas da capital mineira. Diniz era diretor da CDL e teria abastecido as contas de Duda. “O contrato do qual surgiram irregularidades diversas como superfaturamento e alienação de câmaras por empresa de fachada presta-se a demonstrar a ligação de Glauco Diniz com o prefeito de Belo Horizonte, cuja campanha foi produzida pelo publicitário Duda Mendonça, havendo fundada suspeita de que o aludido convênio tenha sido ardiloso estratagema para desvio de dinheiro público com a finalidade de saldar as dívidas de campanha do partido em território alienígena”, escreveu o procurador Martins em sua denúncia.
O procurador rastreou a rota do dinheiro dos contratos e descobriu que os recursos saíam do Brasil para os EUA, onde eram depositados nas contas da empresa Gedex International, pertencente a Diniz. Em seguida, eram repassados para a conta Dusseldorf, de Duda Mendonça. A Gedex recebeu no Exterior mais de US$ 30 milhões. Quanto desse total chegou à conta de Duda é uma pergunta ainda sem resposta na investigação. “As conexões mostram que eles intermediavam operações diversas com o objetivo de dissimular a natureza, origem, localização, movimentação e propriedade das quantias transacionadas, havendo ainda contra o acusado Glauco Diniz a suspeita de ter elaborado esquema de desvio de dinheiro público com a finalidade de saldar dívidas de campanha do PT”, conclui o procurador. Com essa nova documentação, Barbosa, segundo um ministro do STJ ouvido por ISTOÉ, poderá ampliar o número de réus no processo, inclusive arrolando Pimentel entre eles.
Uma mala com R$ 1 milhão
Os novos documentos do processo no STF mostram que o caixa 2 do PT não foi usado apenas para o pagamento de dívidas de campanha, como sempre sustentaram o ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares, e toda a cúpula petista na tentativa de qualificar o caso como crime eleitoral, o que possibilitaria a aplicação de penas mais brandas contra eles. Em 9 de julho do ano passado, às 14 horas, em depoimento prestado na 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre, o contador David Stival, membro da Executiva Regional do PT no Rio Grande do Sul, contou, que pelo menos uma boa quantia dos “recursos não contabilizados pelo partido” viajava livremente pelo País até chegar a destinos improváveis. Eles irrigaram, por exemplo, as contas bancárias de fornecedores do Fórum Social Mundial, criado por movimentos de esquerda para fazer frente ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. No depoimento, Stival afirmou – numa posição inédita entre os dirigentes do partido – ter usado esse dinheiro suspeito para pagar “dívidas históricas” do Fórum, organizado pelo PT de Porto Alegre, que costuma ter o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como a estrela maior. O depoimento de Stival é bastante detalhista. Ele diz que, terminada a eleição de 2002, o PT gaúcho estava com uma série de dívidas e que precisou recorrer à direção nacional do partido em busca de recursos. Afirmou que procurou o deputado José Genoino (SP), então presidente do PT, e que foi apresentado ao secretário nacional de Finanças, Delúbio Soares. Uma surpresa esperava Stival no encontro com Delúbio, que prometera lhe repassar R$ 1 milhão.
“Ele (Delúbio) pediu para buscarmos o dinheiro, mas não nos disse que o dinheiro seria em cash e a gente ficamos (sic) preocupados com isso”, relatou Stival. “Ele disse que teria que ser assim porque se tratava de um empréstimo feito pela Direção Nacional e que não poderia ser contabilizado. Disse que o empréstimo era do Banco Rural ou do BMG, mas que nós não poderíamos contabilizar aquele dinheiro.” O que seria uma solução virou então uma fonte de problemas, segundo a versão do dirigente do PT gaúcho, depois que ele desembarcou em Porto Alegre carregando uma mala com R$ 1 milhão. “Não podíamos pagar as dívidas de campanha com aquele dinheiro. As dívidas estavam todas com notas a pagar, registradas na contabilidade oficial do partido”, afirmou. Ainda diante do juiz, o dirigente regional do PT narrou o que foi feito do dinheiro. “Acabamos pagando fornecedores de outras dívidas históricas do Fórum Social Mundial, dívidas que não estavam na contabilidade oficial. O dinheiro nem entrou na sede do partido.”
Um dos principais desafios do ministro Joaquim Barbosa em relação ao Mensalão do PT é a identificação da origem dos recursos movimentados irregularmente. Até agora, os principais envolvidos no escândalo diziam que o caixa 2 petista não usava dinheiro público. Os novos depoimentos prestados à Justiça mostram que o Ministério Público e a Polícia Federal podem ter razão quando afirmam que o “núcleo empresarial do Mensalão, comandado pelo publicitário Marcos Valério, retirou dinheiro de órgãos administrados pelo PT.”
A falsa campanha publicitária
Desde o início das investigações, as suspeitas mais fortes nesse sentido levavam à sede do Banco do Brasil, que tinha entre as agências que cuidavam de sua conta publicitária a DNA, de Valério. A CPI dos Correios, que investigou também o Mensalão, chegou a estabelecer um elo entre o BB e o caixa 2 petista, alegando que o banco pagara por campanhas publicitárias não realizadas para a Visanet, empresa do qual o banco é sócio. Por falta de provas, essa tese acabou não prosperando. Agora, uma testemunha que acompanhou de perto o destino dado na época às verbas publicitárias do BB revela detalhes de como esse esquema de fato funcionou, mas através de outra empresa. Funcionária do Núcleo de Mídia do BB na época do escândalo, a jornalista Danevita Ferreira de Magalhães prestou depoimento à Polícia Federal em 1º de abril de 2008. Nele, descreve um desvio de R$ 60 milhões dessas verbas. Segundo ela, a agência DNA, de Valério, recebeu o dinheiro do Banco do Brasil para a elaboração e veiculação de uma campanha publicitária BB/Visa Electron. O problema, disse Danevita, é que a campanha jamais foi feita e tampouco veiculada. “Quando o escândalo explodiu, Marcos Valério mandou queimar as notas frias emitidas contra o Banco do Brasil”, afirmou a jornalista.
No Núcleo de Mídia do Banco do Brasil, durante a gestão do ex-diretor de marketing Henrique Pizzolato, a função de Danevita era exatamente acompanhar a execução dos contratos de publicidade e encaminhar os pagamentos quando as campanhas fossem veiculadas. Ela explicou ao delegado Luís Flávio Zampronha que, no caso do contrato com a DNA, chegou a alertar sobre a não realização dos serviços e acabou sendo afastada de suas funções por causa disso. “A campanha, no valor aproximado de R$ 60 milhões, de fato nunca foi veiculada”, disse Danevita. “As notas frias foram feitas apenas para justificar os pagamentos.” De acordo com Danevita, “o próprio diretor de mídia da agência DNA Propaganda, Fernando Braga, afirmou que esta campanha do Banco do Brasil/Visa Electron não tinha e nem iria ser veiculada.” Também está entre os novos documentos no processo do STF um laudo do Instituto Nacional de Criminalística, da PF, de 2009, confirmando que houve outros desvios de dinheiro público nos contratos da DNA com o BB. “A empresa DNA não repassou aos cofres públicos do BB as bonificações denominadas ‘bônus de volume’ que recebeu”, diz o laudo. A DNA de Valério recebeu R$ 37,6 milhões a título de bonificações só em contratos com o BB.
A grande força-tarefa de investigação montada em todo o Brasil pelo STF envolveu órgãos de várias esferas, inclusive a Receita Federal. Uma das missões do Fisco foi tentar comprovar a suspeita de que vários partidos políticos envolvidos no esquema fraudavam notas fiscais apresentadas à Justiça Eleitoral. As primeiras provas nesse sentido surgem entre as 69 mil laudas do processo do Mensalão. Em março de 2009, a Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo cópias de representações fiscais da Receita, entre elas uma de novembro de 2007. O documento mostra notas fiscais fraudadas pelo PTB, justamente o partido do ex-deputado Roberto Jefferson, o histriônico autor das primeiras denúncias da existência do Mensalão (leia quadro na pág. 40). Em seu relatório final, a Receita acrescenta a Jefferson, que foi cassado durante o escândalo do Mensalão, uma nova qualificação: a de responsável pela armação das notas falsas.
Os auditores fiscais comprovaram que o PTB apresentou notas frias para justificar a origem de pelo menos R$ 858 mil. Uma das empresas citadas na representação fiscal é a VideoMaker Produções. José Antônio Sarmento, sócio da empresa, confirmou em depoimento à Receita ter sido procurado pelo advogado do PTB, Itapuã Messias, que lhe apresentou um contrato de prestação de serviços. Mas a VideoMaker, segundo Sarmento, não fechou o negócio com o partido de Jefferson e “nunca prestou serviços para a referida agremiação política”, diz ele. Notas fiscais da empresa, porém, constavam da prestação de contas do PTB. Outros documentos da Receita mostram que a estratégia das notas frias não é exclusividade do PTB. Várias empresas registradas na escrituração do PP, por exemplo, constam no cadastro da Receita como inativas, omissas ou inaptas. Não poderiam, portanto, ter prestado serviços e emitido documentos fiscais. Um dos responsáveis citados pela Receita é o deputado distrital Benedito Domingos (PP), também investigado por receber R$ 6 milhões do esquema do Mensalão do DEM, no Distrito Federal. Nos novos documentos encaminhados ao ministro Joaquim Barbosa, a Procuradoria-Geral da República informa ao STF que há também notificações referentes ao PT, ao PMDB e ao extinto PL. Em todos os casos, os partidos foram pilhados usando notas frias em suas prestações de contas.
A versão dos ex-ministros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alega com frequência que só soube da existência do Mensalão depois que o escândalo se tornou público. O ex-deputado Roberto Jefferson sempre disse o contrário. Assegura que ele próprio informou o presidente sobre a distribuição de dinheiro que o PT vinha fazendo no Congresso. Nos novos depoimentos já em poder do relator Joaquim Barbosa, três ex-ministros de Lula confirmam a versão de Jefferson. Em 12 de março do ano passado, diante do juiz Alexandre Bulk Madrado Sampaio, da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal em Minas Gerais, o ex-ministro do Turismo Walfrido dos Mares Guia afirmou que em março de 2005, em uma reunião da qual participaram o então ministro Aldo Rebelo, da Coordenação Política, e o líder do PTB José Múcio Monteiro, Roberto Jefferson relatou ao presidente Lula que o PT estaria repassando recursos aos parlamentares em troca de apoio aos projetos do governo. “O presidente ouviu um breve relato feito por Roberto Jefferson, mas não disse nada a respeito”, afirmou Mares Guia. Em seguida, o juiz perguntou se o ex-ministro poderia dizer exatamente o que ouviu naquela reunião e Mares Guia declarou: “O presidente perguntou a Jefferson como estava o PTB e o deputado respondeu: estou preocupado porque o PTB não consegue os cargos pleiteados e já negociados e tem essa conversa que tem recursos sendo distribuídos a partidos no Congresso.” Mares Guia deixou o governo em 2007, depois que ISTOÉ revelou seu envolvimento com o chamado Mensalão Tucano.
Versões semelhantes foram apresentadas em 27 de maio do ano passado, quando os ex-ministros Aldo Rebelo e Márcio Thomaz Bastos (Justiça) também depuseram como testemunhas na 2ª Vara Criminal Federal. “No final de uma audiência com a direção do PTB, quando todos já estavam em pé, o deputado Roberto Jefferson de alguma forma revelou ao presidente que haveria algo parecido com o que depois ele nominou de Mensalão”, afirmou Rebelo à juíza Sílvia Maria Rocha. Ainda em seu depoimento, o ex-ministro disse que, terminada a reunião com o PTB, Lula lhe pediu para procurar mais informações sobre a denúncia feita por Jefferson. Thomaz Bastos afirmou que não esteve na reunião, mas soube mais tarde que o presidente havia pedido uma investigação sobre os fatos relatados por Jefferson. O pedido, segundo Bastos, não foi feito a ele, que comandava a Polícia Federal. O juiz pergunta ao ex-ministro se a investigação foi formal ou informal e ele responde: “Acredito que tenha sido formal, porque foi objeto de resposta formal da Casa Civil.”
É provável que os ex-ministros tenham que fazer novos depoimentos para esclarecer contradições com antigos colegas de governo. Na maioria dos documentos, até agora inédita, em poder do STF estão também os testemunhos da ministra Dilma Rousseff e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O ex-ministro nega que tenha feito qualquer investigação a pedido do presidente Lula e a atual ministra afirmou com todas as letras que na Casa Civil não existem registros sobre suposta investigação. Isso significa que diante de uma denúncia tão grave o presidente pediu apenas uma investigação informal ou alguém está mentindo, Dilma, Dirceu ou Thomaz Bastos. Como todos, exceto Dirceu – que é o principal réu no processo do Mensalão –, prestaram depoimento como testemunhas, aquele que faltou com a verdade poderá ser processado pelo ministro Barbosa.
As testemunhas do caixa 2
A ação penal no STF traz depoimentos inéditos de testemunhas que comprovam definitivamente grandes movimentações de “dinheiro não contabilizado”, expressão usada pelo petista Delúbio Soares para justificar o Mensalão. Os testemunhos surpreendem, não apenas pelo seu valor jurídico, mas pela naturalidade com que os envolvidos tratam de uma questão criminal como se fosse algo rotineiro. Ex-presidente do Banco Popular do Brasil, Ivan Guimarães confirmou na Justiça Federal em São Paulo, no dia 27 de maio de 2009, que o PT movimentou dinheiro sujo. “Boa parte da crise era devido a esses empréstimos que não constaram da contabilidade, o caixa 2”, disse Guimarães, dando detalhes dos empréstimos que o PT fez no Rural e no BMG. “Tomei conhecimento destes empréstimos. Eu não me lembro o valor total, mas era algo superior a 40 milhões (de reais).” Guimarães afirmou ter participado das reuniões que escolheram a agência de Marcos Valério para trabalhar nas campanhas do Banco do Brasil, mas responsabilizou o conselho diretor e o ex-diretor Henrique Pizzolato.
Pelos depoimentos, fica evidente que práticas ilegais eram cotidianas nos escritórios dos partidos políticos. Funcionários das legendas não se constrangem ao se declarar abertamente como laranjas do esquema. Coordenadora da campanha do PP em 2004 no Paraná e secretária do ex-deputado José Janene (PP), Rosa Alice Valente confirmou à Justiça em 2009 que sua conta bancária foi utilizada pelo PP para receber dinheiro do PT nacional. O dinheiro chegava através da corretora Bônus Banval, que lavava o dinheiro do Mensalão. “O deputado me disse que foi feito um acordo entre o PT e o PP e que o Enivaldo Quadrado (então dono da Bônus Banval) iria me ligar e daí iria passar na minha conta pra mim (sic) repassar”, disse Rosa. Entre casos já conhecidos e outros só agora descobertos, as confissões surgem de todo lado. Em Alagoas, o deputado Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT), revelou na Justiça ter recebido R$ 80 mil “não contabilizados” do PT. O dinheiro, segundo ele, era liberado por Delúbio Soares. Presidente do PT no Tocantins na época das fraudes, Divino Nogueira revelou que recebeu dinheiro de caixa 2 do PT nacional, enviado por Delúbio. O ex-deputado baiano Eujácio Simões, que era do extinto PL, afirmou ter recebido R$ 30 mil de caixa 2 do deputado Valdemar Costa Neto (PL-SP), um dos principais protagonistas do esquema.
Em alguns relatos, os detalhes são tão ricos quanto as quantias movimentadas irregularmente pelos políticos. É o caso do testemunho do empresário José Carlos Batista, sócio da Garanhuns Empreendimentos, empresa que ficou conhecida na época do Mensalão como lavanderia do Mensalão. Réu no processo, Batista decidiu contar tudo o que sabe para ser beneficiado pelo instrumento da delação premiada. Foi ouvido na condição de informante. Pela primeira vez, disse que era dono da Garanhuns apenas no papel porque, na verdade, era “laranja” do verdadeiro dono da empresa, Lúcio Funaro, amigo de Costa Neto. Batista esmiúça como entregou pessoalmente, a pedido de Funaro, quase R$ 3 milhões do esquema do PT para o deputado do PL bancar a campanha eleitoral de 2004. O dinheiro foi entregue na sede do PL em São Paulo. Eram recursos repassados a Funaro por Valério com base em um “contrato fictício” de compras de certificado de reflorestamento da Garanhuns para a SMP&B. Já se sabia que a Garanhuns fora usada por Valério para esquentar o dinheiro repassado do caixa 2 do PT para o PL. O publicitário sempre negou. Em seu depoimento, Batista não só se define como “laranja” como cria dificuldade para aqueles que querem contestar a sua versão do fato pela quantidade de informações que forneceu à Justiça. Ele cita modelos de veículos em que o dinheiro foi carregado em “caixas de papelão”, horários de voos, nomes de intermediários e destinos do dinheiro, como a cidade de Mogi das Cruzes, no interior paulista. São esses detalhes que irão influenciar o ministro relator na hora de confrontar depoimentos contraditórios.
A palavra dos presidentes
Não é comum que presidentes ou ex-presidentes da República sejam sabatinados por juízes, mas entre os novos documentos do Mensalão estão depoimentos de Fernando Henrique Cardoso e do vice-presidente José Alencar. FHC foi arrolado como testemunha de defesa do ex-deputado Roberto Jefferson e prestou um longo depoimento. Suas declarações na 2ª Vara Federal Criminal Especializada em Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional e Crimes de Lavagem, em São Paulo, em junho do ano passado, somam dez laudas. “O deputado Roberto Jefferson é um batalhador”, disse Fernando Henrique. “Ele é assim, por bem ou por mal ele toma a posição, ele vai em frente.” Fernando Henrique discorreu sobre as diferenças entre seu governo e o do presidente Lula e aproveitou para dar uma estocada no PT. Ele disse que o partido de Lula costuma “transformar em escândalo qualquer caso, muitas vezes sem ter sido apurado”. E acha que o ex-ministro José Dirceu e o deputado José Genoino (PT-SP) são responsáveis por “essa postura”. A provocação de FHC acabou sendo assimilada. Há poucas semanas, o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, admitiu: “O PT nasceu questionando as instituições tradicionais, mas foi adquirindo vícios. Até o vício da corrupção, que infelizmente entrou em nosso partido.”
Também prestou depoimento no caso do Mensalão o vice-presidente José Alencar. Na época do escândalo, Alencar estava filiado ao PL, o partido do deputado Valdemar Costa Neto. Alencar recebeu da Justiça as perguntas por escrito e se manifestou rapidamente. Afirmou que só soube dos repasses financeiros do PT para o PL quando o ex-deputado Roberto Jefferson fez a denúncia do Mensalão. Disse que durante as negociações para a formação da chapa presidencial eleita em 2002 em nenhum momento participou de discussões envolvendo o financiamento da campanha e que nunca tratou sobre o assunto com o presidente Lula. O presidente, ao contrário de Alencar que se prontificou a colaborar com as investigações e em apenas duas semanas respondeu ao questionário, tem se esquivado de falar sobre o Mensalão. No dia 10 de agosto do ano passado, a juíza Pollyanna Kelly Martins Alves, da 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília, enviou ofício diretamente ao Palácio do Planalto, informando que Lula está arrolado como testemunha no “processo do Mensalão”. E redigiu: “Conto com a compreensão de Vossa Excelência em colaborar com o Poder Judiciário.” A seguir, a juíza pede a Lula que “indique dia e hora que melhor lhe convier” para comparecer à Justiça, ou ainda que “manifeste interesse em encaminhar respostas por escrito, se assim lhe aprouver, observando o intervalo entre 14 de setembro de 2009 e 30 de outubro de 2009”. Já se passaram quatro meses do prazo sugerido pela juíza e Lula não se prontificou até agora a enviar as respostas, nem sequer por escrito.
O Mensalão do PT foi o primeiro a ser descoberto, em 2005, e nos últimos cinco anos vem sendo investigado. Depois dele, surgiram o Mensalão Tucano, revelado por ISTOÉ em setembro de 2007, e o Mensalão do DEM, no final de 2009. Os esquemas são semelhantes e mostram que a prática do caixa 2 e da compra de apoios políticos não é privilégio de um único partido político. Como todos têm seu mensalão, é até possível que se depender dos políticos esses crimes permaneçam impunes. A boa notícia é que o Judiciário tem dado mostras de que esse quadro poderá ganhar novas molduras. No caso do Mensalão do DEM, um governador está preso preventivamente e, se depender do potencial dos novos documentos em poder do relator Joaquim Barbosa, o STF tem elementos de sobra para não manter a impunidade no caso do Mensalão do PT, ainda que cinco anos depois.
O processo que investiga o Mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal (STF) tem 69 mil páginas. São 147 volumes e 173 apensos. Entre os documentos, há 50 depoimentos inéditos colhidos pela Justiça Federal em todo o País ao longo de 2008 e 2009, laudos sigilosos da Polícia Federal, relatórios reservados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), pareceres da Receita Federal e outras representações criminais que tramitam sob segredo de Justiça em vários Estados. O calhamaço faz a mais ampla e fiel radiografia do maior esquema de corrupção do País. Tudo isso, até hoje, estava sob sigilo de Justiça. Agora não mais. ISTOÉ teve acesso a todos esses documentos. O conteúdo empresta ainda mais gravidade ao escândalo. Além de lançar luz sobre novos personagens – até aqui eram 40 réus –, a investigação derruba a versão de que o dinheiro público estava ileso do esquema de caixa 2 do PT. Chegou-se a levantar essa hipótese durante a CPI, mas não havia provas. Agora, os novos documentos e testemunhas asseguram a origem estatal dos recursos. Essas novas provas também jogam por terra a desculpa petista de que tudo foi feito para pagar despesas de campanha. Não. Diante de juízes e procuradores, testemunhas contaram em detalhes como atividades privadas de interesse partidário foram custeadas com as mesmas notas de dólares, euros e reais que circularam em cuecas e malas e ainda compravam apoios no Congresso.
São esses documentos que o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão, usará para emitir seu julgamento. A leitura do processo que corre no STF evidencia que o Mensalão do PT é um cadáver ainda insepulto, capaz de provocar intempéries na corrida eleitoral.
A conexão Belo Horizonte
Parte da nova documentação analisada pelo Supremo atinge diretamente um importante dirigente petista que havia permanecido incólume durante todo o escândalo do Mensalão e que só agora tem seu nome envolvido na rede de corrupção. Trata-se do atual coordenador da campanha presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e ex-prefeito de Belo Horizonte (2005-2008), Fernando Pimentel. No processo 2008.38.00.012837-8, que investiga os crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas e tramita sob sigilo na 4ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais e agora foi anexado ao caso do STF, ele é apontado como um dos operadores da remessa ilegal de recursos para o Exterior, depois usados para pagamentos de dívidas do PT com o publicitário Duda Mendonça. Nesse processo, o procurador da República Patrick Salgado Martins mostra as relações de Pimentel com o empresário Glauco Diniz Duarte e com o contador Alexandre Vianna de Aguilar. Ambos, segundo o Ministério Público Federal, enviaram ilegalmente para os Estados Unidos cerca de US$ 80 milhões. Parte desse dinheiro, como afirma o procurador, teria sido destinada às contas de Duda Mendonça, um dos personagens centrais do escândalo do Mensalão. Em 2005, depois que o caso se tornou público, o publicitário admitiu que mantinha uma conta com R$ 10 milhões não declarados nos EUA, em nome da Dusseldorf Company. Foi dinheiro que o publicitário reconheceu ter recebido como pagamento de campanhas feitas para o PT.
A origem desses recursos, de acordo com a denúncia do Ministério Público mineiro, está em um contrato superfaturado da Prefeitura de Belo Horizonte, feito durante a gestão de Pimentel, com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) para a implantação do Projeto Olho Vivo – instalação de câmaras nas ruas da capital mineira. Diniz era diretor da CDL e teria abastecido as contas de Duda. “O contrato do qual surgiram irregularidades diversas como superfaturamento e alienação de câmaras por empresa de fachada presta-se a demonstrar a ligação de Glauco Diniz com o prefeito de Belo Horizonte, cuja campanha foi produzida pelo publicitário Duda Mendonça, havendo fundada suspeita de que o aludido convênio tenha sido ardiloso estratagema para desvio de dinheiro público com a finalidade de saldar as dívidas de campanha do partido em território alienígena”, escreveu o procurador Martins em sua denúncia.
O procurador rastreou a rota do dinheiro dos contratos e descobriu que os recursos saíam do Brasil para os EUA, onde eram depositados nas contas da empresa Gedex International, pertencente a Diniz. Em seguida, eram repassados para a conta Dusseldorf, de Duda Mendonça. A Gedex recebeu no Exterior mais de US$ 30 milhões. Quanto desse total chegou à conta de Duda é uma pergunta ainda sem resposta na investigação. “As conexões mostram que eles intermediavam operações diversas com o objetivo de dissimular a natureza, origem, localização, movimentação e propriedade das quantias transacionadas, havendo ainda contra o acusado Glauco Diniz a suspeita de ter elaborado esquema de desvio de dinheiro público com a finalidade de saldar dívidas de campanha do PT”, conclui o procurador. Com essa nova documentação, Barbosa, segundo um ministro do STJ ouvido por ISTOÉ, poderá ampliar o número de réus no processo, inclusive arrolando Pimentel entre eles.
Uma mala com R$ 1 milhão
Os novos documentos do processo no STF mostram que o caixa 2 do PT não foi usado apenas para o pagamento de dívidas de campanha, como sempre sustentaram o ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares, e toda a cúpula petista na tentativa de qualificar o caso como crime eleitoral, o que possibilitaria a aplicação de penas mais brandas contra eles. Em 9 de julho do ano passado, às 14 horas, em depoimento prestado na 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre, o contador David Stival, membro da Executiva Regional do PT no Rio Grande do Sul, contou, que pelo menos uma boa quantia dos “recursos não contabilizados pelo partido” viajava livremente pelo País até chegar a destinos improváveis. Eles irrigaram, por exemplo, as contas bancárias de fornecedores do Fórum Social Mundial, criado por movimentos de esquerda para fazer frente ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. No depoimento, Stival afirmou – numa posição inédita entre os dirigentes do partido – ter usado esse dinheiro suspeito para pagar “dívidas históricas” do Fórum, organizado pelo PT de Porto Alegre, que costuma ter o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como a estrela maior. O depoimento de Stival é bastante detalhista. Ele diz que, terminada a eleição de 2002, o PT gaúcho estava com uma série de dívidas e que precisou recorrer à direção nacional do partido em busca de recursos. Afirmou que procurou o deputado José Genoino (SP), então presidente do PT, e que foi apresentado ao secretário nacional de Finanças, Delúbio Soares. Uma surpresa esperava Stival no encontro com Delúbio, que prometera lhe repassar R$ 1 milhão.
“Ele (Delúbio) pediu para buscarmos o dinheiro, mas não nos disse que o dinheiro seria em cash e a gente ficamos (sic) preocupados com isso”, relatou Stival. “Ele disse que teria que ser assim porque se tratava de um empréstimo feito pela Direção Nacional e que não poderia ser contabilizado. Disse que o empréstimo era do Banco Rural ou do BMG, mas que nós não poderíamos contabilizar aquele dinheiro.” O que seria uma solução virou então uma fonte de problemas, segundo a versão do dirigente do PT gaúcho, depois que ele desembarcou em Porto Alegre carregando uma mala com R$ 1 milhão. “Não podíamos pagar as dívidas de campanha com aquele dinheiro. As dívidas estavam todas com notas a pagar, registradas na contabilidade oficial do partido”, afirmou. Ainda diante do juiz, o dirigente regional do PT narrou o que foi feito do dinheiro. “Acabamos pagando fornecedores de outras dívidas históricas do Fórum Social Mundial, dívidas que não estavam na contabilidade oficial. O dinheiro nem entrou na sede do partido.”
Um dos principais desafios do ministro Joaquim Barbosa em relação ao Mensalão do PT é a identificação da origem dos recursos movimentados irregularmente. Até agora, os principais envolvidos no escândalo diziam que o caixa 2 petista não usava dinheiro público. Os novos depoimentos prestados à Justiça mostram que o Ministério Público e a Polícia Federal podem ter razão quando afirmam que o “núcleo empresarial do Mensalão, comandado pelo publicitário Marcos Valério, retirou dinheiro de órgãos administrados pelo PT.”
A falsa campanha publicitária
Desde o início das investigações, as suspeitas mais fortes nesse sentido levavam à sede do Banco do Brasil, que tinha entre as agências que cuidavam de sua conta publicitária a DNA, de Valério. A CPI dos Correios, que investigou também o Mensalão, chegou a estabelecer um elo entre o BB e o caixa 2 petista, alegando que o banco pagara por campanhas publicitárias não realizadas para a Visanet, empresa do qual o banco é sócio. Por falta de provas, essa tese acabou não prosperando. Agora, uma testemunha que acompanhou de perto o destino dado na época às verbas publicitárias do BB revela detalhes de como esse esquema de fato funcionou, mas através de outra empresa. Funcionária do Núcleo de Mídia do BB na época do escândalo, a jornalista Danevita Ferreira de Magalhães prestou depoimento à Polícia Federal em 1º de abril de 2008. Nele, descreve um desvio de R$ 60 milhões dessas verbas. Segundo ela, a agência DNA, de Valério, recebeu o dinheiro do Banco do Brasil para a elaboração e veiculação de uma campanha publicitária BB/Visa Electron. O problema, disse Danevita, é que a campanha jamais foi feita e tampouco veiculada. “Quando o escândalo explodiu, Marcos Valério mandou queimar as notas frias emitidas contra o Banco do Brasil”, afirmou a jornalista.
No Núcleo de Mídia do Banco do Brasil, durante a gestão do ex-diretor de marketing Henrique Pizzolato, a função de Danevita era exatamente acompanhar a execução dos contratos de publicidade e encaminhar os pagamentos quando as campanhas fossem veiculadas. Ela explicou ao delegado Luís Flávio Zampronha que, no caso do contrato com a DNA, chegou a alertar sobre a não realização dos serviços e acabou sendo afastada de suas funções por causa disso. “A campanha, no valor aproximado de R$ 60 milhões, de fato nunca foi veiculada”, disse Danevita. “As notas frias foram feitas apenas para justificar os pagamentos.” De acordo com Danevita, “o próprio diretor de mídia da agência DNA Propaganda, Fernando Braga, afirmou que esta campanha do Banco do Brasil/Visa Electron não tinha e nem iria ser veiculada.” Também está entre os novos documentos no processo do STF um laudo do Instituto Nacional de Criminalística, da PF, de 2009, confirmando que houve outros desvios de dinheiro público nos contratos da DNA com o BB. “A empresa DNA não repassou aos cofres públicos do BB as bonificações denominadas ‘bônus de volume’ que recebeu”, diz o laudo. A DNA de Valério recebeu R$ 37,6 milhões a título de bonificações só em contratos com o BB.
A grande força-tarefa de investigação montada em todo o Brasil pelo STF envolveu órgãos de várias esferas, inclusive a Receita Federal. Uma das missões do Fisco foi tentar comprovar a suspeita de que vários partidos políticos envolvidos no esquema fraudavam notas fiscais apresentadas à Justiça Eleitoral. As primeiras provas nesse sentido surgem entre as 69 mil laudas do processo do Mensalão. Em março de 2009, a Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo cópias de representações fiscais da Receita, entre elas uma de novembro de 2007. O documento mostra notas fiscais fraudadas pelo PTB, justamente o partido do ex-deputado Roberto Jefferson, o histriônico autor das primeiras denúncias da existência do Mensalão (leia quadro na pág. 40). Em seu relatório final, a Receita acrescenta a Jefferson, que foi cassado durante o escândalo do Mensalão, uma nova qualificação: a de responsável pela armação das notas falsas.
Os auditores fiscais comprovaram que o PTB apresentou notas frias para justificar a origem de pelo menos R$ 858 mil. Uma das empresas citadas na representação fiscal é a VideoMaker Produções. José Antônio Sarmento, sócio da empresa, confirmou em depoimento à Receita ter sido procurado pelo advogado do PTB, Itapuã Messias, que lhe apresentou um contrato de prestação de serviços. Mas a VideoMaker, segundo Sarmento, não fechou o negócio com o partido de Jefferson e “nunca prestou serviços para a referida agremiação política”, diz ele. Notas fiscais da empresa, porém, constavam da prestação de contas do PTB. Outros documentos da Receita mostram que a estratégia das notas frias não é exclusividade do PTB. Várias empresas registradas na escrituração do PP, por exemplo, constam no cadastro da Receita como inativas, omissas ou inaptas. Não poderiam, portanto, ter prestado serviços e emitido documentos fiscais. Um dos responsáveis citados pela Receita é o deputado distrital Benedito Domingos (PP), também investigado por receber R$ 6 milhões do esquema do Mensalão do DEM, no Distrito Federal. Nos novos documentos encaminhados ao ministro Joaquim Barbosa, a Procuradoria-Geral da República informa ao STF que há também notificações referentes ao PT, ao PMDB e ao extinto PL. Em todos os casos, os partidos foram pilhados usando notas frias em suas prestações de contas.
A versão dos ex-ministros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alega com frequência que só soube da existência do Mensalão depois que o escândalo se tornou público. O ex-deputado Roberto Jefferson sempre disse o contrário. Assegura que ele próprio informou o presidente sobre a distribuição de dinheiro que o PT vinha fazendo no Congresso. Nos novos depoimentos já em poder do relator Joaquim Barbosa, três ex-ministros de Lula confirmam a versão de Jefferson. Em 12 de março do ano passado, diante do juiz Alexandre Bulk Madrado Sampaio, da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal em Minas Gerais, o ex-ministro do Turismo Walfrido dos Mares Guia afirmou que em março de 2005, em uma reunião da qual participaram o então ministro Aldo Rebelo, da Coordenação Política, e o líder do PTB José Múcio Monteiro, Roberto Jefferson relatou ao presidente Lula que o PT estaria repassando recursos aos parlamentares em troca de apoio aos projetos do governo. “O presidente ouviu um breve relato feito por Roberto Jefferson, mas não disse nada a respeito”, afirmou Mares Guia. Em seguida, o juiz perguntou se o ex-ministro poderia dizer exatamente o que ouviu naquela reunião e Mares Guia declarou: “O presidente perguntou a Jefferson como estava o PTB e o deputado respondeu: estou preocupado porque o PTB não consegue os cargos pleiteados e já negociados e tem essa conversa que tem recursos sendo distribuídos a partidos no Congresso.” Mares Guia deixou o governo em 2007, depois que ISTOÉ revelou seu envolvimento com o chamado Mensalão Tucano.
Versões semelhantes foram apresentadas em 27 de maio do ano passado, quando os ex-ministros Aldo Rebelo e Márcio Thomaz Bastos (Justiça) também depuseram como testemunhas na 2ª Vara Criminal Federal. “No final de uma audiência com a direção do PTB, quando todos já estavam em pé, o deputado Roberto Jefferson de alguma forma revelou ao presidente que haveria algo parecido com o que depois ele nominou de Mensalão”, afirmou Rebelo à juíza Sílvia Maria Rocha. Ainda em seu depoimento, o ex-ministro disse que, terminada a reunião com o PTB, Lula lhe pediu para procurar mais informações sobre a denúncia feita por Jefferson. Thomaz Bastos afirmou que não esteve na reunião, mas soube mais tarde que o presidente havia pedido uma investigação sobre os fatos relatados por Jefferson. O pedido, segundo Bastos, não foi feito a ele, que comandava a Polícia Federal. O juiz pergunta ao ex-ministro se a investigação foi formal ou informal e ele responde: “Acredito que tenha sido formal, porque foi objeto de resposta formal da Casa Civil.”
É provável que os ex-ministros tenham que fazer novos depoimentos para esclarecer contradições com antigos colegas de governo. Na maioria dos documentos, até agora inédita, em poder do STF estão também os testemunhos da ministra Dilma Rousseff e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O ex-ministro nega que tenha feito qualquer investigação a pedido do presidente Lula e a atual ministra afirmou com todas as letras que na Casa Civil não existem registros sobre suposta investigação. Isso significa que diante de uma denúncia tão grave o presidente pediu apenas uma investigação informal ou alguém está mentindo, Dilma, Dirceu ou Thomaz Bastos. Como todos, exceto Dirceu – que é o principal réu no processo do Mensalão –, prestaram depoimento como testemunhas, aquele que faltou com a verdade poderá ser processado pelo ministro Barbosa.
As testemunhas do caixa 2
A ação penal no STF traz depoimentos inéditos de testemunhas que comprovam definitivamente grandes movimentações de “dinheiro não contabilizado”, expressão usada pelo petista Delúbio Soares para justificar o Mensalão. Os testemunhos surpreendem, não apenas pelo seu valor jurídico, mas pela naturalidade com que os envolvidos tratam de uma questão criminal como se fosse algo rotineiro. Ex-presidente do Banco Popular do Brasil, Ivan Guimarães confirmou na Justiça Federal em São Paulo, no dia 27 de maio de 2009, que o PT movimentou dinheiro sujo. “Boa parte da crise era devido a esses empréstimos que não constaram da contabilidade, o caixa 2”, disse Guimarães, dando detalhes dos empréstimos que o PT fez no Rural e no BMG. “Tomei conhecimento destes empréstimos. Eu não me lembro o valor total, mas era algo superior a 40 milhões (de reais).” Guimarães afirmou ter participado das reuniões que escolheram a agência de Marcos Valério para trabalhar nas campanhas do Banco do Brasil, mas responsabilizou o conselho diretor e o ex-diretor Henrique Pizzolato.
Pelos depoimentos, fica evidente que práticas ilegais eram cotidianas nos escritórios dos partidos políticos. Funcionários das legendas não se constrangem ao se declarar abertamente como laranjas do esquema. Coordenadora da campanha do PP em 2004 no Paraná e secretária do ex-deputado José Janene (PP), Rosa Alice Valente confirmou à Justiça em 2009 que sua conta bancária foi utilizada pelo PP para receber dinheiro do PT nacional. O dinheiro chegava através da corretora Bônus Banval, que lavava o dinheiro do Mensalão. “O deputado me disse que foi feito um acordo entre o PT e o PP e que o Enivaldo Quadrado (então dono da Bônus Banval) iria me ligar e daí iria passar na minha conta pra mim (sic) repassar”, disse Rosa. Entre casos já conhecidos e outros só agora descobertos, as confissões surgem de todo lado. Em Alagoas, o deputado Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT), revelou na Justiça ter recebido R$ 80 mil “não contabilizados” do PT. O dinheiro, segundo ele, era liberado por Delúbio Soares. Presidente do PT no Tocantins na época das fraudes, Divino Nogueira revelou que recebeu dinheiro de caixa 2 do PT nacional, enviado por Delúbio. O ex-deputado baiano Eujácio Simões, que era do extinto PL, afirmou ter recebido R$ 30 mil de caixa 2 do deputado Valdemar Costa Neto (PL-SP), um dos principais protagonistas do esquema.
Em alguns relatos, os detalhes são tão ricos quanto as quantias movimentadas irregularmente pelos políticos. É o caso do testemunho do empresário José Carlos Batista, sócio da Garanhuns Empreendimentos, empresa que ficou conhecida na época do Mensalão como lavanderia do Mensalão. Réu no processo, Batista decidiu contar tudo o que sabe para ser beneficiado pelo instrumento da delação premiada. Foi ouvido na condição de informante. Pela primeira vez, disse que era dono da Garanhuns apenas no papel porque, na verdade, era “laranja” do verdadeiro dono da empresa, Lúcio Funaro, amigo de Costa Neto. Batista esmiúça como entregou pessoalmente, a pedido de Funaro, quase R$ 3 milhões do esquema do PT para o deputado do PL bancar a campanha eleitoral de 2004. O dinheiro foi entregue na sede do PL em São Paulo. Eram recursos repassados a Funaro por Valério com base em um “contrato fictício” de compras de certificado de reflorestamento da Garanhuns para a SMP&B. Já se sabia que a Garanhuns fora usada por Valério para esquentar o dinheiro repassado do caixa 2 do PT para o PL. O publicitário sempre negou. Em seu depoimento, Batista não só se define como “laranja” como cria dificuldade para aqueles que querem contestar a sua versão do fato pela quantidade de informações que forneceu à Justiça. Ele cita modelos de veículos em que o dinheiro foi carregado em “caixas de papelão”, horários de voos, nomes de intermediários e destinos do dinheiro, como a cidade de Mogi das Cruzes, no interior paulista. São esses detalhes que irão influenciar o ministro relator na hora de confrontar depoimentos contraditórios.
A palavra dos presidentes
Não é comum que presidentes ou ex-presidentes da República sejam sabatinados por juízes, mas entre os novos documentos do Mensalão estão depoimentos de Fernando Henrique Cardoso e do vice-presidente José Alencar. FHC foi arrolado como testemunha de defesa do ex-deputado Roberto Jefferson e prestou um longo depoimento. Suas declarações na 2ª Vara Federal Criminal Especializada em Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional e Crimes de Lavagem, em São Paulo, em junho do ano passado, somam dez laudas. “O deputado Roberto Jefferson é um batalhador”, disse Fernando Henrique. “Ele é assim, por bem ou por mal ele toma a posição, ele vai em frente.” Fernando Henrique discorreu sobre as diferenças entre seu governo e o do presidente Lula e aproveitou para dar uma estocada no PT. Ele disse que o partido de Lula costuma “transformar em escândalo qualquer caso, muitas vezes sem ter sido apurado”. E acha que o ex-ministro José Dirceu e o deputado José Genoino (PT-SP) são responsáveis por “essa postura”. A provocação de FHC acabou sendo assimilada. Há poucas semanas, o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, admitiu: “O PT nasceu questionando as instituições tradicionais, mas foi adquirindo vícios. Até o vício da corrupção, que infelizmente entrou em nosso partido.”
Também prestou depoimento no caso do Mensalão o vice-presidente José Alencar. Na época do escândalo, Alencar estava filiado ao PL, o partido do deputado Valdemar Costa Neto. Alencar recebeu da Justiça as perguntas por escrito e se manifestou rapidamente. Afirmou que só soube dos repasses financeiros do PT para o PL quando o ex-deputado Roberto Jefferson fez a denúncia do Mensalão. Disse que durante as negociações para a formação da chapa presidencial eleita em 2002 em nenhum momento participou de discussões envolvendo o financiamento da campanha e que nunca tratou sobre o assunto com o presidente Lula. O presidente, ao contrário de Alencar que se prontificou a colaborar com as investigações e em apenas duas semanas respondeu ao questionário, tem se esquivado de falar sobre o Mensalão. No dia 10 de agosto do ano passado, a juíza Pollyanna Kelly Martins Alves, da 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília, enviou ofício diretamente ao Palácio do Planalto, informando que Lula está arrolado como testemunha no “processo do Mensalão”. E redigiu: “Conto com a compreensão de Vossa Excelência em colaborar com o Poder Judiciário.” A seguir, a juíza pede a Lula que “indique dia e hora que melhor lhe convier” para comparecer à Justiça, ou ainda que “manifeste interesse em encaminhar respostas por escrito, se assim lhe aprouver, observando o intervalo entre 14 de setembro de 2009 e 30 de outubro de 2009”. Já se passaram quatro meses do prazo sugerido pela juíza e Lula não se prontificou até agora a enviar as respostas, nem sequer por escrito.
O Mensalão do PT foi o primeiro a ser descoberto, em 2005, e nos últimos cinco anos vem sendo investigado. Depois dele, surgiram o Mensalão Tucano, revelado por ISTOÉ em setembro de 2007, e o Mensalão do DEM, no final de 2009. Os esquemas são semelhantes e mostram que a prática do caixa 2 e da compra de apoios políticos não é privilégio de um único partido político. Como todos têm seu mensalão, é até possível que se depender dos políticos esses crimes permaneçam impunes. A boa notícia é que o Judiciário tem dado mostras de que esse quadro poderá ganhar novas molduras. No caso do Mensalão do DEM, um governador está preso preventivamente e, se depender do potencial dos novos documentos em poder do relator Joaquim Barbosa, o STF tem elementos de sobra para não manter a impunidade no caso do Mensalão do PT, ainda que cinco anos depois.
Roteiro final do Mensalão do PT
Nota da coluna de Cláudio Humberto:
A revista IstoÉ traz uma reportagem exclusiva sobre o relatório final do caso do mensalão petista no Supremo Tribunal Federal. A revista, que já está nas bancas, teve acesso ao processo que contém laudos sigilosos da Polícia Federal. Em destaque, está o envolvimento de Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte e coordenador da campanha presidencial da ministra, Dilma Rousseff (Casa Civil) no caso. Ele é apontado como um dos operadores da remessa ilegal de recursos para o exterior. Outra questão é o envio de uma mala com R$1 milhão à executiva regional do PT do Rio Grande do Sul. Os documentos ainda reúnem vários depoimentos de políticos e empresários que comprovam o pagamento de propina a deputados da base aliada do presidente Lula.
A revista IstoÉ traz uma reportagem exclusiva sobre o relatório final do caso do mensalão petista no Supremo Tribunal Federal. A revista, que já está nas bancas, teve acesso ao processo que contém laudos sigilosos da Polícia Federal. Em destaque, está o envolvimento de Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte e coordenador da campanha presidencial da ministra, Dilma Rousseff (Casa Civil) no caso. Ele é apontado como um dos operadores da remessa ilegal de recursos para o exterior. Outra questão é o envio de uma mala com R$1 milhão à executiva regional do PT do Rio Grande do Sul. Os documentos ainda reúnem vários depoimentos de políticos e empresários que comprovam o pagamento de propina a deputados da base aliada do presidente Lula.
Coluna Segurança do Trabalho
Antonio Luiz*
No artigo 189 da CLT, observa-se que a insalubridade será caracterizada somente quando o limite de tolerância for superado. A CLT tratou apenas da questão do direito ao adicional, deixando o aspecto prevencionista a critério da regulamentação do Ministério do Trabalho — Norma Regulamentadora 15. O artigo 190 da CLT estabeleceu a responsabilidade do Ministério do Trabalho quanto o quadro de atividades insalubres, as normas de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância e os meios de proteção.
Antonio Luiz é técnico em segurança do trabalho. Fone de contato (071) 81863332.
No artigo 189 da CLT, observa-se que a insalubridade será caracterizada somente quando o limite de tolerância for superado. A CLT tratou apenas da questão do direito ao adicional, deixando o aspecto prevencionista a critério da regulamentação do Ministério do Trabalho — Norma Regulamentadora 15. O artigo 190 da CLT estabeleceu a responsabilidade do Ministério do Trabalho quanto o quadro de atividades insalubres, as normas de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância e os meios de proteção.
Antonio Luiz é técnico em segurança do trabalho. Fone de contato (071) 81863332.
Consórcio franco-baiano vai administrar Hospital do Subúrbio de Salvador
Daniel Senna, de São Paulo (SP).
Agecom/Bahia:
O consórcio formado pelas empresas Promédica (baiana) e Dalkia (francesa) venceu a licitação para Parceria Público-Privada (PPP) que vai administrar o Hospital do Subúrbio de Salvador (HS). A última etapa da disputa foi o leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), nesta sexta-feira (26). O grupo vencedor apresentou o menor preço e vai equipar e manter a unidade de saúde por 10 anos. O outro consórcio que estava na disputa era o Salvador Saúde, formado pela carioca Facility Participações Ltda. e pela SMA Empreendimentos. Os secretários da Saúde, Jorge Solla, e da Fazenda, Carlos Martins, o procurador do Estado, Marcelo Moreno, além da equipe técnica da Sesab e do Programa de Parceria Público-Privadas da Bahia, acompanharam todo o processo. Esta é a primeira PPP na área de saúde pública hospitalar do Brasil - 2ª no mundo - e, segundo o secretário Jorge Solla, vai garantir qualidade e amplo acesso ao atendimento.
Agecom/Bahia:
O consórcio formado pelas empresas Promédica (baiana) e Dalkia (francesa) venceu a licitação para Parceria Público-Privada (PPP) que vai administrar o Hospital do Subúrbio de Salvador (HS). A última etapa da disputa foi o leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), nesta sexta-feira (26). O grupo vencedor apresentou o menor preço e vai equipar e manter a unidade de saúde por 10 anos. O outro consórcio que estava na disputa era o Salvador Saúde, formado pela carioca Facility Participações Ltda. e pela SMA Empreendimentos. Os secretários da Saúde, Jorge Solla, e da Fazenda, Carlos Martins, o procurador do Estado, Marcelo Moreno, além da equipe técnica da Sesab e do Programa de Parceria Público-Privadas da Bahia, acompanharam todo o processo. Esta é a primeira PPP na área de saúde pública hospitalar do Brasil - 2ª no mundo - e, segundo o secretário Jorge Solla, vai garantir qualidade e amplo acesso ao atendimento.
Prefeitura amplia assistência à saúde
Secom/Salvador:
A Prefeitura do Salvador, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e a Fundação Lar Harmonia assinaram nesta sexta-feira (26) convênio de cooperação técnica para manutenção do Ambulatório Médico Eurípedes Barsanulfo, um dos braços de atuação da entidade. Com o convênio, o poder municipal vai contribuir para ampliar a assistência médica aos moradores do Alto do Coqueirinho, Baixa do Tubo e Bairro da Paz, que contam com novo ambulatório, através do Sistema Único de Saúde (SUS). “Este trabalho desenvolvido pela Fundação, sobretudo com as crianças, merece todos os nossos aplausos e apoio”, afirmou o prefeito João Henrique, lembrando o Índice de Desenvolvimento Humano desses bairros e a consequente necessidade de atenção social e à saúde de seus habitantes.
A Prefeitura do Salvador, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e a Fundação Lar Harmonia assinaram nesta sexta-feira (26) convênio de cooperação técnica para manutenção do Ambulatório Médico Eurípedes Barsanulfo, um dos braços de atuação da entidade. Com o convênio, o poder municipal vai contribuir para ampliar a assistência médica aos moradores do Alto do Coqueirinho, Baixa do Tubo e Bairro da Paz, que contam com novo ambulatório, através do Sistema Único de Saúde (SUS). “Este trabalho desenvolvido pela Fundação, sobretudo com as crianças, merece todos os nossos aplausos e apoio”, afirmou o prefeito João Henrique, lembrando o Índice de Desenvolvimento Humano desses bairros e a consequente necessidade de atenção social e à saúde de seus habitantes.
Justiça condena mulher por maltratar cadela
Luiz Carlos da Cruz para a Agência Folha, em Cascavel (PR):
Maltratar animais domésticos ou deixar de prestar os mínimos cuidados pode dar dor de cabeça a donos de cães em Cascavel (498 km de Curitiba). A Justiça condenou, na tarde desta sexta-feira, a dona de casa Geneci Martins de Lima a pagar multa por tratar com descaso Dora, uma cadela da raça cocker. Em julho de 2008, Dora foi encontrada abandonada e recolhida pela Acipa (Associação Cidadã de Proteção ao Animal), uma ONG que cuida de animais em situação de risco. Segundo Laurenice Veloso, presidente da entidade, o animal estava com sarna, foi tratado e colocado para adoção. Lima adotou Dora, mas em março do ano passado ligou para a entidade dizendo que o animal estava com feridas em todo o corpo e pediu um acompanhamento. Uma voluntária foi ao local e recolheu a cadela, que apresentava quadro de infecção generalizada.
Maltratar animais domésticos ou deixar de prestar os mínimos cuidados pode dar dor de cabeça a donos de cães em Cascavel (498 km de Curitiba). A Justiça condenou, na tarde desta sexta-feira, a dona de casa Geneci Martins de Lima a pagar multa por tratar com descaso Dora, uma cadela da raça cocker. Em julho de 2008, Dora foi encontrada abandonada e recolhida pela Acipa (Associação Cidadã de Proteção ao Animal), uma ONG que cuida de animais em situação de risco. Segundo Laurenice Veloso, presidente da entidade, o animal estava com sarna, foi tratado e colocado para adoção. Lima adotou Dora, mas em março do ano passado ligou para a entidade dizendo que o animal estava com feridas em todo o corpo e pediu um acompanhamento. Uma voluntária foi ao local e recolheu a cadela, que apresentava quadro de infecção generalizada.
Cliente de Dirceu controla a Eletronet
Folha de S. Paulo:
Nelson dos Santos, ex-cliente de José Dirceu, é o principal acionista privado da Eletronet, empresa em processo de falência que o governo planejava reativar para ser usada como "espinha dorsal" do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). Em 2003, quando foi solicitada a falência, a Eletronet tinha como sócios o governo, por meio da Lightpar, com 49% de participação, e a AES, com 51%. Em agosto de 2004, a companhia americana cedeu sua participação à Contem Canada Inc., sediada em Sherbrooke. Por essa operação, a Contem recebeu uma participação de R$ 287 milhões sem pagar por isso, assumindo a parte da AES na Eletronet, cuja dívida chegava a R$ 800 milhões. A Contem Canada Inc. é do grupo brasileiro Contem, que pertence a Ítalo Hamilton Barioni. A empresa, sediada em Campinas, no interior paulista, opera no setor elétrico. Em 2005, Barioni vendeu 25% de sua participação na Eletronet para a Star Overseas, "offshore" de Nelson dos Santos, por R$1. Após seis meses, Santos tornou-se sócio da Contem sem desembolsar por isso. É o que revela o registro da Junta Comercial de São Paulo. Santos passou a deter praticamente metade da Contem, compartilhando o controle da Eletronet. Entre 2007 e 2009, Santos contratou o ex-ministro José Dirceu por R$620 mil no período, como revelou a Folha. Dirceu e Santos declararam que o dinheiro não foi para "lobby", mas foi pagamento por serviços de consultoria.
Nelson dos Santos, ex-cliente de José Dirceu, é o principal acionista privado da Eletronet, empresa em processo de falência que o governo planejava reativar para ser usada como "espinha dorsal" do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). Em 2003, quando foi solicitada a falência, a Eletronet tinha como sócios o governo, por meio da Lightpar, com 49% de participação, e a AES, com 51%. Em agosto de 2004, a companhia americana cedeu sua participação à Contem Canada Inc., sediada em Sherbrooke. Por essa operação, a Contem recebeu uma participação de R$ 287 milhões sem pagar por isso, assumindo a parte da AES na Eletronet, cuja dívida chegava a R$ 800 milhões. A Contem Canada Inc. é do grupo brasileiro Contem, que pertence a Ítalo Hamilton Barioni. A empresa, sediada em Campinas, no interior paulista, opera no setor elétrico. Em 2005, Barioni vendeu 25% de sua participação na Eletronet para a Star Overseas, "offshore" de Nelson dos Santos, por R$1. Após seis meses, Santos tornou-se sócio da Contem sem desembolsar por isso. É o que revela o registro da Junta Comercial de São Paulo. Santos passou a deter praticamente metade da Contem, compartilhando o controle da Eletronet. Entre 2007 e 2009, Santos contratou o ex-ministro José Dirceu por R$620 mil no período, como revelou a Folha. Dirceu e Santos declararam que o dinheiro não foi para "lobby", mas foi pagamento por serviços de consultoria.
Ciro Gomes acusa governo Lula de corrupto
De Isabela Martin no Globo Online:
Ex-ministro do governo Lula, o deputado Ciro Gomes (PSB) voltou nesta sexta-feira a atacar duramente a aliança entre PT e PMDB e disse que há muita corrupção no governo federal. Ciro, que quer ser candidato à Presidência pelo PSB mas sofre pressão do presidente Lula para disputar o governo de São Paulo, começou chamando a aliança entre PT e PMDB de "ajuntamento oportunista". Quando perguntado se há corrupção na gestão Lula, respondeu:
- E muita. Já falei que essa aliança é um roçado de corrupção, um roçado de escândalos - disse, em entrevista à rádio O Povo/CBN, em Fortaleza. Ciro disse já ter mostrado para o presidente Lula os pontos vulneráveis à corrupção em seu governo.
- Se a gente está chocado com os escândalos do Sarney, com os escândalos do Renan, nós vamos ter uma oportunidade agora. E aí é que está a minha questão dessa aliança do PT com o PDMB. Não pela aliança, que também não quero desqualificar como se eu quisesse governar o Brasil sozinho. A questão de uma aliança é se ela pode ser negociada na frente de vocês. Mas como é que se junta aqui? É no suborno, é no clientelismo.
O PT tem evitado rebater porque tenta fazer de Ciro candidato em São Paulo, tirando-o do caminho da candidatura da ministra Dilma Rousseff à Presidência. Nesta sexta, a executiva do PT paulista decidiu que até o fim de março seu candidato terá de estar definido. O nome será apresentado ao Diretório Nacional no dia 6 de abril.
Caso Ciro recuse mesmo a proposta de ser o candidato da frente de nove partidos liderada pelo PT, a direção poderá indicar o senador Aloizio Mercadante para a disputa. Ciro reafirmou que é candidato à Presidência, mas não descarta a disputa paulista.
Ex-ministro do governo Lula, o deputado Ciro Gomes (PSB) voltou nesta sexta-feira a atacar duramente a aliança entre PT e PMDB e disse que há muita corrupção no governo federal. Ciro, que quer ser candidato à Presidência pelo PSB mas sofre pressão do presidente Lula para disputar o governo de São Paulo, começou chamando a aliança entre PT e PMDB de "ajuntamento oportunista". Quando perguntado se há corrupção na gestão Lula, respondeu:
- E muita. Já falei que essa aliança é um roçado de corrupção, um roçado de escândalos - disse, em entrevista à rádio O Povo/CBN, em Fortaleza. Ciro disse já ter mostrado para o presidente Lula os pontos vulneráveis à corrupção em seu governo.
- Se a gente está chocado com os escândalos do Sarney, com os escândalos do Renan, nós vamos ter uma oportunidade agora. E aí é que está a minha questão dessa aliança do PT com o PDMB. Não pela aliança, que também não quero desqualificar como se eu quisesse governar o Brasil sozinho. A questão de uma aliança é se ela pode ser negociada na frente de vocês. Mas como é que se junta aqui? É no suborno, é no clientelismo.
O PT tem evitado rebater porque tenta fazer de Ciro candidato em São Paulo, tirando-o do caminho da candidatura da ministra Dilma Rousseff à Presidência. Nesta sexta, a executiva do PT paulista decidiu que até o fim de março seu candidato terá de estar definido. O nome será apresentado ao Diretório Nacional no dia 6 de abril.
Caso Ciro recuse mesmo a proposta de ser o candidato da frente de nove partidos liderada pelo PT, a direção poderá indicar o senador Aloizio Mercadante para a disputa. Ciro reafirmou que é candidato à Presidência, mas não descarta a disputa paulista.
Lula diz que não tem que prestar contas sobre Irã
Enviada especial da BBC Brasil a San Salvador:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira, que não tem de prestar contas sobre sua visita ao Irã, prevista para maio, "a não ser ao povo brasileiro".
"Não vejo nenhum problema em eu visitar o Irã e não terei de prestar contas a ninguém, a não ser ao povo brasileiro", disse o presidente, durante visita a El Salvador. O presidente havia sido questionado sobre o encontro que terá, na próxima semana em Brasília, com a secretária de Estado americano, Hillary Clinton - e se essa reunião poderia resultar numa mudança de postura do governo brasileiro em relação ao Irã. Segundo o presidente, a relação com os Estados Unidos é "soberana".
"A relação americana é uma relação soberana. Eles visitam quem querem e eu visito quem eu quero dentro do respeito soberano de cada país", acrescentou Lula.
O presidente Lula disse, no entanto, que "não concordará" com o governo iraniano, caso este decida ampliar seu programa nuclear para um enriquecimento de urânio acima de 20%. "O Irã estará rompendo com o tratado que é feito por todos nós, nas Nações Unidas. E eu não poderia concordar", disse Lula. Há duas semanas o governo iraniano deu início a um processo de enriquecimento de urânio a 20%, ponto a partir do qual a criação de uma arma nuclear torna-se mais próxima. Desde então, diversos países, entre eles Estados Unidos e França, vêm defendendo uma nova rodada de sanções econômicas a Teerã.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira, que não tem de prestar contas sobre sua visita ao Irã, prevista para maio, "a não ser ao povo brasileiro".
"Não vejo nenhum problema em eu visitar o Irã e não terei de prestar contas a ninguém, a não ser ao povo brasileiro", disse o presidente, durante visita a El Salvador. O presidente havia sido questionado sobre o encontro que terá, na próxima semana em Brasília, com a secretária de Estado americano, Hillary Clinton - e se essa reunião poderia resultar numa mudança de postura do governo brasileiro em relação ao Irã. Segundo o presidente, a relação com os Estados Unidos é "soberana".
"A relação americana é uma relação soberana. Eles visitam quem querem e eu visito quem eu quero dentro do respeito soberano de cada país", acrescentou Lula.
O presidente Lula disse, no entanto, que "não concordará" com o governo iraniano, caso este decida ampliar seu programa nuclear para um enriquecimento de urânio acima de 20%. "O Irã estará rompendo com o tratado que é feito por todos nós, nas Nações Unidas. E eu não poderia concordar", disse Lula. Há duas semanas o governo iraniano deu início a um processo de enriquecimento de urânio a 20%, ponto a partir do qual a criação de uma arma nuclear torna-se mais próxima. Desde então, diversos países, entre eles Estados Unidos e França, vêm defendendo uma nova rodada de sanções econômicas a Teerã.
Lula tenta dar alcançe ético à pulsilânime cumplicidade com a tirania cubana
De Reinaldo Azevedo, em Veja Online:
Vi há pouco Lula no Jornal Nacional, durante entrevista concedida em El Salvador. Com o cenho fechado, certa gravidade no tom de voz, medindo as palavras — UM DIA DEPOIS DE TER CULPADO ORLANDO ZAPATA POR SUA PRÓPRIA MORTE —, disse como seria bom o mundo se todos fossem iguais a ele. Lula é a musa e o Vinicius de Moraes de si mesmo… Bem, nenhuma dúvida sobre isso. Depois do teocentrismo e do antropocentrismo, temos uma nova medida de todas as coisas: o “lulocentrismo”. Ninguém, deu pra depreender de sua fala, tem mais apreço pela democracia do que ele próprio.
É… Assim não é, ainda que lhe parecesse. Porque, de fato, nem ele deve acreditar no que diz. Tentando justificar sua pusilanimidade sobre a violência em Cuba, disse ter aprendido “a não dar palpite no governo dos outros”. Alguém lhe cobrou “palpite”? Não! Bastava uma palavrinha genérica em defesa da democracia, em vez de se comportar como mero espectador do espetáculo grotesco protagonizado por Raúl Castro, o homicida compulsivo, que culpou os EUA pela morte de Zapata.
E quem disse que ele não dá palpite no governo e na política alheias? Honduras que o diga. Lula liderou o esforço — mais do que Hugo Chávez — para impor sanções internacionais àquele pequeno país, que havia posto fora do poder, segundo a sua Constituição democrática, um golpista. Contentou-se com isso? Não! Ajudou a plantar Manuel Zelaya na embaixada brasileira, levando ao país o risco de uma guerra civil. Depois, tentou sabotar as eleições, que transcorreram num clima de absoluta legalidade. Ainda era pouco: na formação da tal comunidade de países da América Latina e do Caribe, impôs condições ao governo hondurenho: o país só será aceito se Zelaya, o golpista, for reintegrado à política. Lula não exige nada é da tirania cubana.
A fala de hoje não passou de uma tentativa de engrolar uma desculpa para a estupidez que dissera ontem. A exemplo daquela charge que publiquei aqui, Lula fez questão de partilhar com os irmãos Castro a banheira de sangue em que se deleitam.
Vi há pouco Lula no Jornal Nacional, durante entrevista concedida em El Salvador. Com o cenho fechado, certa gravidade no tom de voz, medindo as palavras — UM DIA DEPOIS DE TER CULPADO ORLANDO ZAPATA POR SUA PRÓPRIA MORTE —, disse como seria bom o mundo se todos fossem iguais a ele. Lula é a musa e o Vinicius de Moraes de si mesmo… Bem, nenhuma dúvida sobre isso. Depois do teocentrismo e do antropocentrismo, temos uma nova medida de todas as coisas: o “lulocentrismo”. Ninguém, deu pra depreender de sua fala, tem mais apreço pela democracia do que ele próprio.
É… Assim não é, ainda que lhe parecesse. Porque, de fato, nem ele deve acreditar no que diz. Tentando justificar sua pusilanimidade sobre a violência em Cuba, disse ter aprendido “a não dar palpite no governo dos outros”. Alguém lhe cobrou “palpite”? Não! Bastava uma palavrinha genérica em defesa da democracia, em vez de se comportar como mero espectador do espetáculo grotesco protagonizado por Raúl Castro, o homicida compulsivo, que culpou os EUA pela morte de Zapata.
E quem disse que ele não dá palpite no governo e na política alheias? Honduras que o diga. Lula liderou o esforço — mais do que Hugo Chávez — para impor sanções internacionais àquele pequeno país, que havia posto fora do poder, segundo a sua Constituição democrática, um golpista. Contentou-se com isso? Não! Ajudou a plantar Manuel Zelaya na embaixada brasileira, levando ao país o risco de uma guerra civil. Depois, tentou sabotar as eleições, que transcorreram num clima de absoluta legalidade. Ainda era pouco: na formação da tal comunidade de países da América Latina e do Caribe, impôs condições ao governo hondurenho: o país só será aceito se Zelaya, o golpista, for reintegrado à política. Lula não exige nada é da tirania cubana.
A fala de hoje não passou de uma tentativa de engrolar uma desculpa para a estupidez que dissera ontem. A exemplo daquela charge que publiquei aqui, Lula fez questão de partilhar com os irmãos Castro a banheira de sangue em que se deleitam.
EUA querem que Brasil pressione Irã
Publicado na Veja Online:
WASHINGTON (AFP) - O Brasil deve pressionar o Irã para que cumpra com "suas obrigações internacionais" em matéria nuclear, afirmou nesta sexta-feira o subsecretário americano para a América Latina, Arturo Valenzuela. "Alentamos o Brasil a pressionar os iranianos, já que estão construindo uma relação com eles, para que cumpram com suas obrigações internacionais", disse Valenzuela nas vésperas da visita da secretária americana de Estado, Hillary Clinton, à América Latina. Clinton parte neste domingo para sua viagem à região, e deve chegar na noite de terça-feira ao Brasil, onde no dia seguinte será recebida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo chanceler Celso Amorim, com quem analisará o tema do Irã, destacou Valenzuela. Nesta sexta-feira, viajou ao Brasil o enviado dos Estados Unidos para o diálogo com as grandes potências sobre possíveis sanções ao Irã, William Burns.
WASHINGTON (AFP) - O Brasil deve pressionar o Irã para que cumpra com "suas obrigações internacionais" em matéria nuclear, afirmou nesta sexta-feira o subsecretário americano para a América Latina, Arturo Valenzuela. "Alentamos o Brasil a pressionar os iranianos, já que estão construindo uma relação com eles, para que cumpram com suas obrigações internacionais", disse Valenzuela nas vésperas da visita da secretária americana de Estado, Hillary Clinton, à América Latina. Clinton parte neste domingo para sua viagem à região, e deve chegar na noite de terça-feira ao Brasil, onde no dia seguinte será recebida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo chanceler Celso Amorim, com quem analisará o tema do Irã, destacou Valenzuela. Nesta sexta-feira, viajou ao Brasil o enviado dos Estados Unidos para o diálogo com as grandes potências sobre possíveis sanções ao Irã, William Burns.
Vencedores do prêmio de anteprojetos para o TCA
Ascom da Secretaria de Cultura:
Os vencedores do Concurso Nacional de Anteprojetos de Arquitetura para Requalificação e Ampliação do Teatro Castro Alves (TCA) receberão suas premiações no dia 4 de março, próxima quinta-feira, às 20h30, no Foyer do TCA, em uma cerimônia que marcará também a abertura da exposição dos 18 trabalhos que participaram do concurso. Um pouco antes, às 19hs, na Sala do Coro, o arquiteto Lucas Fehr e sua equipe, integrante do escritório paulista Estúdio América, que conquistou o primeiro lugar no concurso, realizarão uma palestra, aberta ao público, integrando o projeto Conversas Plugadas – Especial Arquitetura 2. O concurso premiou os cinco melhores projetos, com o classificado em primeiro lugar tornando-se responsável pelos projetos complementares, incluindo-se cenotecnia, acústica e instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas. O Estúdio América, vencedor de outros concursos públicos no Brasil e no exterior, como o do Complexo Hotel Paineiras, no Rio de Janeiro (2009); e o do Museu da Memória e Centro Matucana, em Santiago do Chile (2007), receberá um prêmio de R$60 mil.
Os vencedores do Concurso Nacional de Anteprojetos de Arquitetura para Requalificação e Ampliação do Teatro Castro Alves (TCA) receberão suas premiações no dia 4 de março, próxima quinta-feira, às 20h30, no Foyer do TCA, em uma cerimônia que marcará também a abertura da exposição dos 18 trabalhos que participaram do concurso. Um pouco antes, às 19hs, na Sala do Coro, o arquiteto Lucas Fehr e sua equipe, integrante do escritório paulista Estúdio América, que conquistou o primeiro lugar no concurso, realizarão uma palestra, aberta ao público, integrando o projeto Conversas Plugadas – Especial Arquitetura 2. O concurso premiou os cinco melhores projetos, com o classificado em primeiro lugar tornando-se responsável pelos projetos complementares, incluindo-se cenotecnia, acústica e instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas. O Estúdio América, vencedor de outros concursos públicos no Brasil e no exterior, como o do Complexo Hotel Paineiras, no Rio de Janeiro (2009); e o do Museu da Memória e Centro Matucana, em Santiago do Chile (2007), receberá um prêmio de R$60 mil.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Vereador sugere roteiro turístico à Saltur
Ascom da Câmara de Salvador:
Com a intenção de ampliar as opções de roteiros turísticos em Salvador e de aprofundar o processo de humanização da região da Suburbana, que abriga, segundo o IBGE, uma população de aproximadamente 380 mil pessoas, o vereador Orlando Palhinha (PSB) apresentou os projetos de indicação 14/2010 e 15/2010, dirigidos à Saltur (municipal) e à Setur (estadual). Ele sugere a criação de um roteiro turístico englobando as várias atrações que estão disponíveis em bairros suburbanos. Entre as atrações o vereador aponta a Igreja de Nossa Senhora de Escada, primeira igreja erguida em pedras na Bahia, que serviu como refugio para o padre José de Anchieta e foi tombada pelo IPHAN em 1962. Palhinha indica ainda as praias de São Tomé de Paripe e Inema, que embora fechada à visitação pode ser contemplada a partir do cais das lanchas que seguem para Ilha de Maré. Além destas atrações geográficas e históricas, Palhinha destaca a existência de restaurantes populares de fama, como o Boca de Galinha e o Cabana do Camarão. E sugere finalizar o tour com a travessia Plataforma – Ribeira, realizada por embarcações que cruzam a Enseada dos Tainheiros, na Ribeira.
Com a intenção de ampliar as opções de roteiros turísticos em Salvador e de aprofundar o processo de humanização da região da Suburbana, que abriga, segundo o IBGE, uma população de aproximadamente 380 mil pessoas, o vereador Orlando Palhinha (PSB) apresentou os projetos de indicação 14/2010 e 15/2010, dirigidos à Saltur (municipal) e à Setur (estadual). Ele sugere a criação de um roteiro turístico englobando as várias atrações que estão disponíveis em bairros suburbanos. Entre as atrações o vereador aponta a Igreja de Nossa Senhora de Escada, primeira igreja erguida em pedras na Bahia, que serviu como refugio para o padre José de Anchieta e foi tombada pelo IPHAN em 1962. Palhinha indica ainda as praias de São Tomé de Paripe e Inema, que embora fechada à visitação pode ser contemplada a partir do cais das lanchas que seguem para Ilha de Maré. Além destas atrações geográficas e históricas, Palhinha destaca a existência de restaurantes populares de fama, como o Boca de Galinha e o Cabana do Camarão. E sugere finalizar o tour com a travessia Plataforma – Ribeira, realizada por embarcações que cruzam a Enseada dos Tainheiros, na Ribeira.
2012 - Apocalipse ou Apoteose?
Os estudos sobre o Calendário Maia, atualmente bastante populares, indicam a data de 21 de dezembro de 2012 como o fim de um grande ciclo cósmico. A visão Maia vem ao encontro de outras, que se distribuem pelo mundo - Grande Cruz de Hendaye, Profecias de Nostradamus, inscrições em Sais, Al Khem, num antigo templo egípcio dedicado a Ísis, profecias nativas, em especial as dos Hopi - são algumas delas. As múltiplas informações sugerem algumas questões: 2012 é o fim da Terra e de sua humanidade?
Trata-se da transição para uma nova era, com características humanísticas e sócio-políticas totalmente distintas das que conhecemos? É um momento de grande despertar espiritual da humanidade ou representará uma sucessão de catástrofes que, modificando a face física do planeta, levarão a mudanças que se instalarão pelo medo das punições que descerão do céu? Estas questões serão o foco da palestra 2012: Apocalipse ou Apoteose?
Facilitadora:
Lucia Helena (RJ) - Mestre em Literatura Portuguesa pela UFRJ, Pesquisadora convidada da Base de Estudos em MitoPoética - UFRN, Pesquisadora das Relações entre Física Quântica e Espiritualidade, Astróloga Esotérica, Professora de Astrologia Esotérica, Coordenadora de Pesquisa da UNIKÓSMICA.
Terça, 02/03/2010, 20h, Espaço EkoVida
Rua Afonso Rui de Souza, n 554, Itaigara (atrás do colégio São Paulo) tel.:71 3357-7086 / 71 8788 1947 /71 9612 4358.
Trata-se da transição para uma nova era, com características humanísticas e sócio-políticas totalmente distintas das que conhecemos? É um momento de grande despertar espiritual da humanidade ou representará uma sucessão de catástrofes que, modificando a face física do planeta, levarão a mudanças que se instalarão pelo medo das punições que descerão do céu? Estas questões serão o foco da palestra 2012: Apocalipse ou Apoteose?
Facilitadora:
Lucia Helena (RJ) - Mestre em Literatura Portuguesa pela UFRJ, Pesquisadora convidada da Base de Estudos em MitoPoética - UFRN, Pesquisadora das Relações entre Física Quântica e Espiritualidade, Astróloga Esotérica, Professora de Astrologia Esotérica, Coordenadora de Pesquisa da UNIKÓSMICA.
Terça, 02/03/2010, 20h, Espaço EkoVida
Rua Afonso Rui de Souza, n 554, Itaigara (atrás do colégio São Paulo) tel.:71 3357-7086 / 71 8788 1947 /71 9612 4358.
Rádio-novela da Educadora estréia no dia 8
Ascom da Secretaria Estadual da Cultura:
A Educadora FM 107.5 vai comemorar o Dia Internacional da Mulher, no próximo dia 8, com uma estréia muito especial. Trata-se da radionovela "Maria Felipa: a Heroína Esquecida", que irá ao ar de segunda a sexta-feira em dois horários – às 8h30 e às 17h30. No sábado, uma edição especial, às 8h30, apresenta um resumo dos capítulos da semana. Com direção artística de Celso Júnior e realização da Quatro Produções Artísticas e da Educadora FM, a rádio-novela "Maria Felipa: a Heroína Esquecida" desenvolve sua trama em torno da biografia de Maria Felipa de Oliveira, heroína da Independência da Bahia, e é fruto do primeiro Edital de Apoio à Produção de Programa Radiofônico de Radionovela do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb) da Secretaria de Cultura do Estado, lançado em 2008.
A Educadora FM 107.5 vai comemorar o Dia Internacional da Mulher, no próximo dia 8, com uma estréia muito especial. Trata-se da radionovela "Maria Felipa: a Heroína Esquecida", que irá ao ar de segunda a sexta-feira em dois horários – às 8h30 e às 17h30. No sábado, uma edição especial, às 8h30, apresenta um resumo dos capítulos da semana. Com direção artística de Celso Júnior e realização da Quatro Produções Artísticas e da Educadora FM, a rádio-novela "Maria Felipa: a Heroína Esquecida" desenvolve sua trama em torno da biografia de Maria Felipa de Oliveira, heroína da Independência da Bahia, e é fruto do primeiro Edital de Apoio à Produção de Programa Radiofônico de Radionovela do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb) da Secretaria de Cultura do Estado, lançado em 2008.
Edvaldo Brito agraciado com medalha da PM
De Roberto Macedo:
O vice-prefeito Edvaldo Brito recebeu na manhã de hoje (26.02) das mãos do governador Jaques Wagner a Medalha do Mérito Polícia Militar, pelos relevantes serviços prestados à corporação. O vice-prefeito foi agraciado com a mais alta comenda junto a outras personalidades, dentro das comemorações dos 185 anos da Polícia Militar na Vila Militar do Bonfim.
O vice-prefeito Edvaldo Brito recebeu na manhã de hoje (26.02) das mãos do governador Jaques Wagner a Medalha do Mérito Polícia Militar, pelos relevantes serviços prestados à corporação. O vice-prefeito foi agraciado com a mais alta comenda junto a outras personalidades, dentro das comemorações dos 185 anos da Polícia Militar na Vila Militar do Bonfim.
Coluna de segurança do trabalho
Antonio Luiz*
Apesar da preocupação do legislador em estabelecer normas de proteção ao trabalhador, seja quanto à saúde e quanto à integridade física, há tarefas que só podem ser desempenhadas com algum risco para quem as executa.
Diante de tal realidade, o legislador entendeu ser oportuno conceder uma espécie de compensação monetária, estabelecendo o pagamento de adicionais ao salário do trabalhador.
A Constituição Federal de 1988 dispõe no Capítulo dos Direitos Sociais, em seu artigo 7º, a garantia desses adicionais aos trabalhadores urbanos e rurais.
*Antonio Luiz é segurança patrimonial aposentado e técnico em segurança do trabalho em formação acadêmica. Fone de contato (071) 8886-3332.
Apesar da preocupação do legislador em estabelecer normas de proteção ao trabalhador, seja quanto à saúde e quanto à integridade física, há tarefas que só podem ser desempenhadas com algum risco para quem as executa.
Diante de tal realidade, o legislador entendeu ser oportuno conceder uma espécie de compensação monetária, estabelecendo o pagamento de adicionais ao salário do trabalhador.
A Constituição Federal de 1988 dispõe no Capítulo dos Direitos Sociais, em seu artigo 7º, a garantia desses adicionais aos trabalhadores urbanos e rurais.
*Antonio Luiz é segurança patrimonial aposentado e técnico em segurança do trabalho em formação acadêmica. Fone de contato (071) 8886-3332.
Frente Parlamentar contra violência sexual
Da Ascom da Câmara de Salvador:
A composição da Frente Parlamentar de Prevenção e Combate à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes foi definida na Câmara Municipal de Salvador, com a adesão de 17 vereadores, sendo um representante de cada partido com mandato na Casa. O corregedor, vereador Paulo Câmara (PSDB), que coordena o colegiado, apresentou ao presidente Alan Sanches (PMDB), na sessão de terça-feira (24), a relação oficial dos integrantes da Frente para que seja publicada no Diário Oficial. Além do corregedor, compõem a Frente os vereadores Erivelton Santana (PSC), Alcindo da Anunciação (PSL), Andréa Mendonça (DEM), Alemão (PRP), Odiosvaldo Vigas (PDT), Isnard Araújo (PR), Joceval Rodrigues (PPS), Sidelvan Nóbrega (PRB), Lau Conceição (PSB), TC Mustafa (PTdoB), Edson da União (PMN), Luizinho Sobral (PTN), Giovanni Barreto (PT), Aladilce Souza (PCdoB), Everaldo Bispo (PMDB) e Téo Senna (PTC).
A composição da Frente Parlamentar de Prevenção e Combate à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes foi definida na Câmara Municipal de Salvador, com a adesão de 17 vereadores, sendo um representante de cada partido com mandato na Casa. O corregedor, vereador Paulo Câmara (PSDB), que coordena o colegiado, apresentou ao presidente Alan Sanches (PMDB), na sessão de terça-feira (24), a relação oficial dos integrantes da Frente para que seja publicada no Diário Oficial. Além do corregedor, compõem a Frente os vereadores Erivelton Santana (PSC), Alcindo da Anunciação (PSL), Andréa Mendonça (DEM), Alemão (PRP), Odiosvaldo Vigas (PDT), Isnard Araújo (PR), Joceval Rodrigues (PPS), Sidelvan Nóbrega (PRB), Lau Conceição (PSB), TC Mustafa (PTdoB), Edson da União (PMN), Luizinho Sobral (PTN), Giovanni Barreto (PT), Aladilce Souza (PCdoB), Everaldo Bispo (PMDB) e Téo Senna (PTC).
Imagens do carnaval brasileiro usadas em propaganda de refrigerante em Israel
Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria:
Durante o carnaval, uma equipe de filmagem israelense esteve em São Paulo, acompanhando o desfile da Escola de Samba Pérola Negra. Chefiados pelo produtor Yoel Dar, do estúdio de animação QFX, os israelenses coletaram imagens para o comercial do refirgerante ‘Spring’. “A idéia é mostrar as situações mais inusitadas onde as pessoas podem saborear Spring”, disse Yoel. Além das imagens do desfile, foi montado um set de gravação no sambódromo do anhembi, onde uma semana depois, 120 pessoas da Pérola Negra gravaram imagens especiais para o video publicitário. O comercial será veículado em Israel a partir do segundo semestre
Durante o carnaval, uma equipe de filmagem israelense esteve em São Paulo, acompanhando o desfile da Escola de Samba Pérola Negra. Chefiados pelo produtor Yoel Dar, do estúdio de animação QFX, os israelenses coletaram imagens para o comercial do refirgerante ‘Spring’. “A idéia é mostrar as situações mais inusitadas onde as pessoas podem saborear Spring”, disse Yoel. Além das imagens do desfile, foi montado um set de gravação no sambódromo do anhembi, onde uma semana depois, 120 pessoas da Pérola Negra gravaram imagens especiais para o video publicitário. O comercial será veículado em Israel a partir do segundo semestre
Eletrobrás afirma que Eletronet não tem fibra ótica
Por Nicola Pamplona, da Veja Online:
Rio de Janeiro - A Eletrobrás divulgou comunicado ao mercado reforçando que a Eletronet não tem qualquer propriedade sobre as redes de fibra ótica do sistema de transmissão do grupo. O texto esclarece que a Eletronet tinha o "direito de utilização parcial" temporário da rede, segundo acordo firmado com a subsidiária Lightpar em agosto de 1999, mas a posse da rede foi retomada em dezembro de 2009, por determinação do Tribunal de Justiça do Rio atendendo a ação movida pela Advocacia Geral da União. "São infundadas, improcedentes e inverídicas, portanto, as notícias que apontam a massa falida da Eletronet, pessoas ou empresas que nela detenham participação, ou quaisquer outras, como proprietárias ou detentoras da posse da rede de fibras óticas da Eletrobrás", diz a nota. No início da semana, o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem apontando a contratação do deputado cassado José Dirceu como consultor pelo proprietário da Star Overseas, controladora da Eletronet. Segundo a reportagem, a empresa poderia se beneficiar com planos do governo para usar a rede da Eletrobrás em um plano de universalização da banda larga no País.
Rio de Janeiro - A Eletrobrás divulgou comunicado ao mercado reforçando que a Eletronet não tem qualquer propriedade sobre as redes de fibra ótica do sistema de transmissão do grupo. O texto esclarece que a Eletronet tinha o "direito de utilização parcial" temporário da rede, segundo acordo firmado com a subsidiária Lightpar em agosto de 1999, mas a posse da rede foi retomada em dezembro de 2009, por determinação do Tribunal de Justiça do Rio atendendo a ação movida pela Advocacia Geral da União. "São infundadas, improcedentes e inverídicas, portanto, as notícias que apontam a massa falida da Eletronet, pessoas ou empresas que nela detenham participação, ou quaisquer outras, como proprietárias ou detentoras da posse da rede de fibras óticas da Eletrobrás", diz a nota. No início da semana, o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem apontando a contratação do deputado cassado José Dirceu como consultor pelo proprietário da Star Overseas, controladora da Eletronet. Segundo a reportagem, a empresa poderia se beneficiar com planos do governo para usar a rede da Eletrobrás em um plano de universalização da banda larga no País.
"Hino à imbecilidade" em Cuba
De Augusto Nunes, Veja Online:
Para fingir que não soube do pedido de socorro emitido por 42 presos políticos cubanos, o presidente Lula compôs um hino à imbecilidade. “As pessoas precisam parar com esse hábito de fazer cartas, guardarem para si e depois dizerem que mandaram para os outros”, começou. Como se o texto não tivesse sido reproduzido por todos os jornais do país. “Quando uma pessoa manda uma carta para um presidente, no mínimo, só pode dizer que o presidente a recebeu se protocolar a carta”, concluiu. Como se a ditadura dos irmãos amigos se dispusesse a fretar um avião para depositar na Praça dos Três Poderes um dos signatários do documento.
Para culpar o preso político Orlando Zapata Tamayo pela própria morte, Lula ergueu um monumento ao cinismo. “Temos de lamentar, como ser humano, sobre alguém que morreu porque decidiu fazer greve de fome”, começou. Como se Zapata tivesse permanecido 85 dias sem se alimentar para dedicar-se ao ofício de faquir depois da libertação. “Vocês sabem que sou contra, porque fiz greve de fome”, concluiu. Como se merecesse tal qualificação o anedótico jejum que simulou durante a paralisação dos metalúrgicos do ABC entre abril e maio de 1980.
“O pessoal escondia bala, acordava para roubar bolacha, uma vergonha”, diz José Maria de Almeida, um dos participantes da comédia. Em 1997, como atesta o video abaixo, Lula confessou que tentara contrabandear para a cela um pacote de balas Paulistinha. A pedido dos próprios metalúrgicos, em busca de uma saída honrosa para o falso problema, o cardeal Paulo Evaristo Arns solicitou-lhes que encerrassem o que nem começou. O fim da paródia foi celebrado com um amistoso jantar entre encarcerados e carcereiros. “Fiquei tão contente quando a greve de fome acabou que mandei servir lula a dorê para o pessoal”, conta o agora senador Romeu Tuma.
O depoimento gravado em vídeo atesta que, enquanto os companheiros permaneceram hospedados no Dops, o delegado Tuma transformou o que deveria ser uma prisão do regime autoritário num aconchegante hotel com celas. Lula nem faz ideia do que é uma cadeia de ditadura. Nunca soube o que é greve de fome. Conjugados, o falatório em Cuba e as declarações de 1997 avisam que o mundo deste começo de século será lembrado como um deserto de estadistas. É esse o habitat do governante das cavernas.
Para fingir que não soube do pedido de socorro emitido por 42 presos políticos cubanos, o presidente Lula compôs um hino à imbecilidade. “As pessoas precisam parar com esse hábito de fazer cartas, guardarem para si e depois dizerem que mandaram para os outros”, começou. Como se o texto não tivesse sido reproduzido por todos os jornais do país. “Quando uma pessoa manda uma carta para um presidente, no mínimo, só pode dizer que o presidente a recebeu se protocolar a carta”, concluiu. Como se a ditadura dos irmãos amigos se dispusesse a fretar um avião para depositar na Praça dos Três Poderes um dos signatários do documento.
Para culpar o preso político Orlando Zapata Tamayo pela própria morte, Lula ergueu um monumento ao cinismo. “Temos de lamentar, como ser humano, sobre alguém que morreu porque decidiu fazer greve de fome”, começou. Como se Zapata tivesse permanecido 85 dias sem se alimentar para dedicar-se ao ofício de faquir depois da libertação. “Vocês sabem que sou contra, porque fiz greve de fome”, concluiu. Como se merecesse tal qualificação o anedótico jejum que simulou durante a paralisação dos metalúrgicos do ABC entre abril e maio de 1980.
“O pessoal escondia bala, acordava para roubar bolacha, uma vergonha”, diz José Maria de Almeida, um dos participantes da comédia. Em 1997, como atesta o video abaixo, Lula confessou que tentara contrabandear para a cela um pacote de balas Paulistinha. A pedido dos próprios metalúrgicos, em busca de uma saída honrosa para o falso problema, o cardeal Paulo Evaristo Arns solicitou-lhes que encerrassem o que nem começou. O fim da paródia foi celebrado com um amistoso jantar entre encarcerados e carcereiros. “Fiquei tão contente quando a greve de fome acabou que mandei servir lula a dorê para o pessoal”, conta o agora senador Romeu Tuma.
O depoimento gravado em vídeo atesta que, enquanto os companheiros permaneceram hospedados no Dops, o delegado Tuma transformou o que deveria ser uma prisão do regime autoritário num aconchegante hotel com celas. Lula nem faz ideia do que é uma cadeia de ditadura. Nunca soube o que é greve de fome. Conjugados, o falatório em Cuba e as declarações de 1997 avisam que o mundo deste começo de século será lembrado como um deserto de estadistas. É esse o habitat do governante das cavernas.
DEM fez o certo, mandou pau nos mensaleiros e em comunistas assassinos e seus amigos
Reinaldo Azevedo, Veja Online:
O DEM divulga um a nota em que lamenta o silêncio do governo brasileiro diante das óbvias transgressões aos direitos humanos em Cuba. Certos vigaristas, no Brasil, são incapazes de citar o partido sem lhe atribuir vínculos com a ditadura militar brasileira — como se isso fizesse sentido hoje em dia. São os mesmos que omitem as ligações pregressas de ministros de destaque do governo Lula — a começar de Dilma Rousseff, a candidata do PT à Presidência — com o terrorismo de esquerda. Lembram que ela foi da VAR-Palmares ou do Colina, mas fazem isso parecer um clube de moças católicas.
E noto que essas não são coisas análogas, embora opostas: O DEM DE HOJE NÃO SE AJOELHA NO ALTAR DA DITADURA MILITAR. MAS OS EX-TERRORISTAS E O PRÓPRIO GOVERNO DÃO APOIO INCONDICIONAL À TIRANIA CUBANA, QUE PRENDE, TORTURA E MATA. A petralhada dirá: “O DEM que vá cuidar dos seus mensaleiros em vez de falar mal de Cuba”. Já cuidou. Estão fora do partido. Os do PT é que estão dentro — e fazendo bons negócios, não é, Zé Dirceu? Além, claro!, de dar apoio a ditaduras.
Há ainda uma questão, digamos, numérica: se o DEM fosse hoje mera continuação da Arena, O QUE É MENTIRA, poder-se-ia acusar o partido de vinculação com um regime que as esquerdas acusam de ter matado 424 pessoas — a conta é perturbada para mais, mas vá lá… Ocorre que o DEM não é a Arena. Já o PT defende, com energia, um regime que responde pela morte de 100 MIL PESSOAS. Esses monstros da ética condenam um regime acusado de matar 424 para apoiar um outro que já matou 100 mil. VIGARISTAS!!!
Oportuna e correta a nota do DEM. É por aí: pau em mensaleiro e pau em comunista assassino e seus amiguinhos. Com o PT é diferente: pão-de-ló para mensaleiros e abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim em homicidas compulsivos. Segue a nota:
Democratas: “Sim” á Democracia; “não” às Ditaduras
No momento em que o presidente Lula da Silva faz sua terceira visita a Cuba e posa sorridente para fotos abraçado aos ditadores Fidel e Raúl Castro, a Comissão Executiva Nacional do Democratas lamenta o silêncio inexplicável do governo ante a morte do preso político cubano Orlando Zapata Tamayo, enterrado em Havana no mesmo dia em que chegou ao país a comitiva brasileira.
A agonia e morte do prisioneiro, que estava em greve de fome desde o início de dezembro e vinha sendo torturado por sonhar com um regime de liberdade, é a prova cabal de que a barbárie impera em Cuba. Ali, passa de 200 o número de presos por supostos crimes de “consciência”, segundo estimativa da anistia internacional.
O presidente Lula da Silva, que sempre disse defender a democracia e o Estado de Direito, devia refletir sobre suas responsabilidades perante a história do Brasil, a história do seu partido e até sua própria história, antes de apoiar ditaduras como as que vigoram no Irã e em Cuba. O presidente da República também não devia carrear vultosos financiamentos públicos brasileiros, à revelia do Poder Legislativo, para a ditadura dos irmãos Castro.
Cuba é um país que se tornou pária por não cumprir as cláusulas democráticas exigidas nas relações diplomáticas dos povos civilizados. Também não cumpre contratos. Isto quer dizer que o dinheiro levado por Lula da Silva não será devolvido. O Brasil jamais recebeu de volta os empréstimos que fez a Cuba.
O presidente Lula da Silva não é dono da poupança dos brasileiros. Ele deve gerir os recursos mediante critérios legais, em vez de usá-los para doação a seus ditadores de estimação. Para se ter idéia do absurdo desta ação presidencial cabe lembrar que o montante que Lula garantiu a Cuba é mais de dez vezes superior à soma das doações feitas pelo Brasil ao Haiti, país devastado pelo terremoto de 12 de janeiro.
O Democratas pretende convocar o presidente do BNDES, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, para explicar no Congresso os critérios que foram usados pela instituição para definir os empréstimos a Cuba.Emprestar dinheiro a uma ditadura é financiar a tortura, é homenagear um regime opressivo que leva os dissidentes à morte.
O povo brasileiro apóia a liberdade de pensar, participar e discordar. O povo brasileiro não aceita o equívoco deste governo que vai a Cuba tentar mostrar ditadores, que perderam todas as batalhas da História, como heróis. Heróis são os que morrem pela liberdade.
Brasília, 25 de fevereiro de 2010
Rodrigo Maia- Presidente
O DEM divulga um a nota em que lamenta o silêncio do governo brasileiro diante das óbvias transgressões aos direitos humanos em Cuba. Certos vigaristas, no Brasil, são incapazes de citar o partido sem lhe atribuir vínculos com a ditadura militar brasileira — como se isso fizesse sentido hoje em dia. São os mesmos que omitem as ligações pregressas de ministros de destaque do governo Lula — a começar de Dilma Rousseff, a candidata do PT à Presidência — com o terrorismo de esquerda. Lembram que ela foi da VAR-Palmares ou do Colina, mas fazem isso parecer um clube de moças católicas.
E noto que essas não são coisas análogas, embora opostas: O DEM DE HOJE NÃO SE AJOELHA NO ALTAR DA DITADURA MILITAR. MAS OS EX-TERRORISTAS E O PRÓPRIO GOVERNO DÃO APOIO INCONDICIONAL À TIRANIA CUBANA, QUE PRENDE, TORTURA E MATA. A petralhada dirá: “O DEM que vá cuidar dos seus mensaleiros em vez de falar mal de Cuba”. Já cuidou. Estão fora do partido. Os do PT é que estão dentro — e fazendo bons negócios, não é, Zé Dirceu? Além, claro!, de dar apoio a ditaduras.
Há ainda uma questão, digamos, numérica: se o DEM fosse hoje mera continuação da Arena, O QUE É MENTIRA, poder-se-ia acusar o partido de vinculação com um regime que as esquerdas acusam de ter matado 424 pessoas — a conta é perturbada para mais, mas vá lá… Ocorre que o DEM não é a Arena. Já o PT defende, com energia, um regime que responde pela morte de 100 MIL PESSOAS. Esses monstros da ética condenam um regime acusado de matar 424 para apoiar um outro que já matou 100 mil. VIGARISTAS!!!
Oportuna e correta a nota do DEM. É por aí: pau em mensaleiro e pau em comunista assassino e seus amiguinhos. Com o PT é diferente: pão-de-ló para mensaleiros e abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim em homicidas compulsivos. Segue a nota:
Democratas: “Sim” á Democracia; “não” às Ditaduras
No momento em que o presidente Lula da Silva faz sua terceira visita a Cuba e posa sorridente para fotos abraçado aos ditadores Fidel e Raúl Castro, a Comissão Executiva Nacional do Democratas lamenta o silêncio inexplicável do governo ante a morte do preso político cubano Orlando Zapata Tamayo, enterrado em Havana no mesmo dia em que chegou ao país a comitiva brasileira.
A agonia e morte do prisioneiro, que estava em greve de fome desde o início de dezembro e vinha sendo torturado por sonhar com um regime de liberdade, é a prova cabal de que a barbárie impera em Cuba. Ali, passa de 200 o número de presos por supostos crimes de “consciência”, segundo estimativa da anistia internacional.
O presidente Lula da Silva, que sempre disse defender a democracia e o Estado de Direito, devia refletir sobre suas responsabilidades perante a história do Brasil, a história do seu partido e até sua própria história, antes de apoiar ditaduras como as que vigoram no Irã e em Cuba. O presidente da República também não devia carrear vultosos financiamentos públicos brasileiros, à revelia do Poder Legislativo, para a ditadura dos irmãos Castro.
Cuba é um país que se tornou pária por não cumprir as cláusulas democráticas exigidas nas relações diplomáticas dos povos civilizados. Também não cumpre contratos. Isto quer dizer que o dinheiro levado por Lula da Silva não será devolvido. O Brasil jamais recebeu de volta os empréstimos que fez a Cuba.
O presidente Lula da Silva não é dono da poupança dos brasileiros. Ele deve gerir os recursos mediante critérios legais, em vez de usá-los para doação a seus ditadores de estimação. Para se ter idéia do absurdo desta ação presidencial cabe lembrar que o montante que Lula garantiu a Cuba é mais de dez vezes superior à soma das doações feitas pelo Brasil ao Haiti, país devastado pelo terremoto de 12 de janeiro.
O Democratas pretende convocar o presidente do BNDES, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, para explicar no Congresso os critérios que foram usados pela instituição para definir os empréstimos a Cuba.Emprestar dinheiro a uma ditadura é financiar a tortura, é homenagear um regime opressivo que leva os dissidentes à morte.
O povo brasileiro apóia a liberdade de pensar, participar e discordar. O povo brasileiro não aceita o equívoco deste governo que vai a Cuba tentar mostrar ditadores, que perderam todas as batalhas da História, como heróis. Heróis são os que morrem pela liberdade.
Brasília, 25 de fevereiro de 2010
Rodrigo Maia- Presidente
Visita de Lula a Cuba gera polêmica
Veja Online:
A atitude do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em visita a Cuba evitou condenar as violações dos direitos humanos no país, provocou polêmica no plenário da Câmara dos Deputados. O DEM entrou em obstrução, impedindo a votação de sete projetos de decreto legislativo de acordos internacionais. O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), suspendeu as votações depois do bate-boca entre o vice-líder do DEM, deputado José Carlos Aleluia (BA), que chamou Fidel Castro e seu irmão Raul Castro (presidente de Cuba) de assassinos, e deputados do PT e do PC do B, que saíram em defesa de Lula. Temer ressaltou que a posição oficial da Câmara é de repúdio a "toda e qualquer atitude antidemocrática e agressiva a qualquer país do mundo". "Quem poderia imaginar um presidente operário, o nosso presidente metalúrgico, ir a Cuba para comemorar a morte de um dissidente do regime de Fidel. Isso é inaceitável. Tirar foto dando risada, ao lado de assassinos, ao lado de bandidos, em Cuba", disse Aleluia.
A atitude do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em visita a Cuba evitou condenar as violações dos direitos humanos no país, provocou polêmica no plenário da Câmara dos Deputados. O DEM entrou em obstrução, impedindo a votação de sete projetos de decreto legislativo de acordos internacionais. O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), suspendeu as votações depois do bate-boca entre o vice-líder do DEM, deputado José Carlos Aleluia (BA), que chamou Fidel Castro e seu irmão Raul Castro (presidente de Cuba) de assassinos, e deputados do PT e do PC do B, que saíram em defesa de Lula. Temer ressaltou que a posição oficial da Câmara é de repúdio a "toda e qualquer atitude antidemocrática e agressiva a qualquer país do mundo". "Quem poderia imaginar um presidente operário, o nosso presidente metalúrgico, ir a Cuba para comemorar a morte de um dissidente do regime de Fidel. Isso é inaceitável. Tirar foto dando risada, ao lado de assassinos, ao lado de bandidos, em Cuba", disse Aleluia.
Colômbia anuncia morte de narcotraficante das Farc
REUTERS
BOGOTÁ - Um importante chefe das Farc, encarregado das operações de narcotráfico do grupo guerrilheiro, foi um dos 12 rebeldes mortos em janeiro em um ataque das Forças Militares em uma região de floresta no sul do país, informou nesta quinta-feira, 25, o governo colombiano. O Ministério da Defesa disse que exames de DNA comprovaram que Angel Gabriel Lozada, conhecido como "Edgar Tovar", chefe da frente 48 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), morreu na operação militar de 20 de janeiro no departamento de Putumayo, na fronteira com o Equador. O comandante guerrilheiro, próximo ao falecido Raúl Reyes, havia assumido a coordenação das atividades de produção e tráfico de cocaína do grupo rebelde, em substituição a Tomás Medina Caracas, conhecido como "El Negro Acacio", morto em bombardeio em 2007.
BOGOTÁ - Um importante chefe das Farc, encarregado das operações de narcotráfico do grupo guerrilheiro, foi um dos 12 rebeldes mortos em janeiro em um ataque das Forças Militares em uma região de floresta no sul do país, informou nesta quinta-feira, 25, o governo colombiano. O Ministério da Defesa disse que exames de DNA comprovaram que Angel Gabriel Lozada, conhecido como "Edgar Tovar", chefe da frente 48 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), morreu na operação militar de 20 de janeiro no departamento de Putumayo, na fronteira com o Equador. O comandante guerrilheiro, próximo ao falecido Raúl Reyes, havia assumido a coordenação das atividades de produção e tráfico de cocaína do grupo rebelde, em substituição a Tomás Medina Caracas, conhecido como "El Negro Acacio", morto em bombardeio em 2007.
Dissidentes impedidos de ir a funeral de preso político cubano
estadao.com.br
HAVANA - O corpo do dissidente cubano, Orlando Zapata, morto na última terça-feira após uma greve de fome de 85 dias, foi enterrado em Banes, a cerca de 900 km de Havana, em meio a um forte esquema de segurança, segundo a oposição ao regime dos irmãos Castro. Alguns familiares e dissidentes estiveram presentes ao funeral. Segundo a ONG Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, a cerimônia aconteceu pela manhã e muitos opositores foram impedidos de chegar à cerimônia, ou foram presos. A organização não precisou números sobre as supostas prisões. Vladimiro Roca, um dos dissidentes presentes no enterro, havia uma grande operação de segurança em torno da casa onde acontece o velório.
HAVANA - O corpo do dissidente cubano, Orlando Zapata, morto na última terça-feira após uma greve de fome de 85 dias, foi enterrado em Banes, a cerca de 900 km de Havana, em meio a um forte esquema de segurança, segundo a oposição ao regime dos irmãos Castro. Alguns familiares e dissidentes estiveram presentes ao funeral. Segundo a ONG Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, a cerimônia aconteceu pela manhã e muitos opositores foram impedidos de chegar à cerimônia, ou foram presos. A organização não precisou números sobre as supostas prisões. Vladimiro Roca, um dos dissidentes presentes no enterro, havia uma grande operação de segurança em torno da casa onde acontece o velório.
Notícia de Valdemir Santana da Tribuna
Um projeto ainda em sigilo para a arte de Mário Cravo
Audacioso projeto editorial do Grupo Odebrecht em homenagem a um dos mestres da arte moderna brasileira, ainda em sigilo durante a execução, vai dar o que falar no universo cultural do país. O lançamento não tem data marcada, mas desde já o melhor é saber que a homenagem, com formato de livro de 400 páginas e dois DVDs, é para o baiano Mário Cravo Junior.
O porte audacioso do trabalho não chega a ser uma surpresa, afinal o escultor baiano, que nos anos 1960 teve atelier no Greenche Village, de Nova York, sempre conviveu com os chamados gênios da arte do século XX e seu prestígio é imenso. Até hoje, peças dele estão em exibição nos grandes museus do mundo como o fabuloso Hermitage, da Rússia, o MoMA, dos Estados Unidos, e o de Arte Moderna de Jerusalém, em Israel.
Só para citar alguns dos maiorais da arte internacional que faziam parte da turma do irreverente Cravo Junior em início de carreira, basta falar em Marcel Duchamps, Max Ernst e Jacques Lipchitz. Este último é o escultor cubista com quem Mário estudou na Universidade de Siracuse, nos Estados Unidos. Na época, anos 1950, o artista baiano fez exposição de esculturas na Norlyst Gallery, de Nova York. Depois disto montou atelier em Berlin e ficou um ano e meio produzindo na Alemanha, a convite da Fundação Ford e do Senado da Alemanha Ocidental.
Audacioso projeto editorial do Grupo Odebrecht em homenagem a um dos mestres da arte moderna brasileira, ainda em sigilo durante a execução, vai dar o que falar no universo cultural do país. O lançamento não tem data marcada, mas desde já o melhor é saber que a homenagem, com formato de livro de 400 páginas e dois DVDs, é para o baiano Mário Cravo Junior.
O porte audacioso do trabalho não chega a ser uma surpresa, afinal o escultor baiano, que nos anos 1960 teve atelier no Greenche Village, de Nova York, sempre conviveu com os chamados gênios da arte do século XX e seu prestígio é imenso. Até hoje, peças dele estão em exibição nos grandes museus do mundo como o fabuloso Hermitage, da Rússia, o MoMA, dos Estados Unidos, e o de Arte Moderna de Jerusalém, em Israel.
Só para citar alguns dos maiorais da arte internacional que faziam parte da turma do irreverente Cravo Junior em início de carreira, basta falar em Marcel Duchamps, Max Ernst e Jacques Lipchitz. Este último é o escultor cubista com quem Mário estudou na Universidade de Siracuse, nos Estados Unidos. Na época, anos 1950, o artista baiano fez exposição de esculturas na Norlyst Gallery, de Nova York. Depois disto montou atelier em Berlin e ficou um ano e meio produzindo na Alemanha, a convite da Fundação Ford e do Senado da Alemanha Ocidental.
Liquida Salvador movimenta 6 mil lojas
Lílian Machado, da Tribuna da Bahia:
Lojas com descontos de 10% a 70% e consumidores com disposição para pesquisar antes de escolher a promoção. Esse é o clima da Liquida Salvador que começou ontem em mais de seis mil estabelecimentos da cidade e Região Metropolitana de Salvador. Quem conseguiu não extrapolar nas contas no início do ano e no Carnaval pode tirar proveito desses 11 dias de desconto que envolvem vários setores do comércio, entre farmácias, açougues, supermercados, lojas de roupas, confecções, acessórios, móveis e eletrodomésticos. Os comerciantes esperam que o movimento nas lojas cresça a partir de hoje. Do comércio popular da Baixa dos Sapateiros, Avenida Joana Angélica e Avenida Sete até as alas de grife dos grandes shoppings da cidade a expectativa é a de queima de estoque. Nas araras e nas vitrines, anúncios tentam chamar a atenção dos consumidores para os descontos e preços mais baixos. “Esperamos que até o final da Liquida tenhamos um grande retorno”, disse a operadora de caixa de uma loja de roupa feminina, da Baixa dos Sapateiros, Jeane Souza.
Lojas com descontos de 10% a 70% e consumidores com disposição para pesquisar antes de escolher a promoção. Esse é o clima da Liquida Salvador que começou ontem em mais de seis mil estabelecimentos da cidade e Região Metropolitana de Salvador. Quem conseguiu não extrapolar nas contas no início do ano e no Carnaval pode tirar proveito desses 11 dias de desconto que envolvem vários setores do comércio, entre farmácias, açougues, supermercados, lojas de roupas, confecções, acessórios, móveis e eletrodomésticos. Os comerciantes esperam que o movimento nas lojas cresça a partir de hoje. Do comércio popular da Baixa dos Sapateiros, Avenida Joana Angélica e Avenida Sete até as alas de grife dos grandes shoppings da cidade a expectativa é a de queima de estoque. Nas araras e nas vitrines, anúncios tentam chamar a atenção dos consumidores para os descontos e preços mais baixos. “Esperamos que até o final da Liquida tenhamos um grande retorno”, disse a operadora de caixa de uma loja de roupa feminina, da Baixa dos Sapateiros, Jeane Souza.
Debate sobre a Campanha da Fraternidade 2010
Informações do site aqueimaroupa.com.br:
O Círculo de Estudo Pensamento e Ação (CEPA) convida todos para debaterem, junto com o professor Germano Machado, o artigo de José de Souza Martins, publicado no jornal O Estado de São Paulo, no domingo (21), sob o título: Parece ingênuo a Campanha da Fraternidade ir contra o dinheiro, mas a ingenuidade derrubou a Bastilha. Após o debate, será realizado um sarau poético. Leve a sua poesia!
Serviço:
O que: Reflexão sobre o artigo Parece ingênuo a Campanha da Fraternidade ir contra o dinheiro, mas a ingenuidade derrubou a Bastilha, de José de Souza Martins e sarau poético.
Quando: Sábado (27), de 14h às 17h.
Onde: Edf. Vitória Régia. Entrada do Corredor da Vitória, próximo à Mansão dos Cardeais.
Quanto: Gratuito
O Círculo de Estudo Pensamento e Ação (CEPA) convida todos para debaterem, junto com o professor Germano Machado, o artigo de José de Souza Martins, publicado no jornal O Estado de São Paulo, no domingo (21), sob o título: Parece ingênuo a Campanha da Fraternidade ir contra o dinheiro, mas a ingenuidade derrubou a Bastilha. Após o debate, será realizado um sarau poético. Leve a sua poesia!
Serviço:
O que: Reflexão sobre o artigo Parece ingênuo a Campanha da Fraternidade ir contra o dinheiro, mas a ingenuidade derrubou a Bastilha, de José de Souza Martins e sarau poético.
Quando: Sábado (27), de 14h às 17h.
Onde: Edf. Vitória Régia. Entrada do Corredor da Vitória, próximo à Mansão dos Cardeais.
Quanto: Gratuito
Muhammad Ali fará tratamento contra Mal de Parkinson em Israel
Informação do globosport.com:
Diagnosticado com mal de Parkinson em 1984, o ex-pugilista Muhammad Ali vai iniciar nova etapa em sua luta contra a doença. Convidado por uma empresa especializada em biotecnologia, o lendário boxeador vai realizar um novo tipo de tratamento em Israel.
- A filha de Muhammad Ali, Rashida Ali, contatou-nos após ouvir falar do nosso trabalho com células tronco adultas e assegurou que seu pai quer fazer parte dos testes que faremos – afirma nota divulgada pela empresa.
O tratamento, dirigido inicialmente a pacientes que sofrem de esclerose, pode ser ampliado para vítimas do mal de Parkinson. Segundo a empresa, testes realizados com ratos contra as doenças tiveram sucesso. Ali seria uma das primeiras pessoas a testá-lo. Um dos maiores pugilistas de todos os tempos, Muhammad Ali encerrou em 1981 sua carreira de campeão dos pesos pesados. Em 1984, foi diagnosticada a doença, que afeta gravemente sua capacidade de comunicação.
Diagnosticado com mal de Parkinson em 1984, o ex-pugilista Muhammad Ali vai iniciar nova etapa em sua luta contra a doença. Convidado por uma empresa especializada em biotecnologia, o lendário boxeador vai realizar um novo tipo de tratamento em Israel.
- A filha de Muhammad Ali, Rashida Ali, contatou-nos após ouvir falar do nosso trabalho com células tronco adultas e assegurou que seu pai quer fazer parte dos testes que faremos – afirma nota divulgada pela empresa.
O tratamento, dirigido inicialmente a pacientes que sofrem de esclerose, pode ser ampliado para vítimas do mal de Parkinson. Segundo a empresa, testes realizados com ratos contra as doenças tiveram sucesso. Ali seria uma das primeiras pessoas a testá-lo. Um dos maiores pugilistas de todos os tempos, Muhammad Ali encerrou em 1981 sua carreira de campeão dos pesos pesados. Em 1984, foi diagnosticada a doença, que afeta gravemente sua capacidade de comunicação.
Novelas radiofônicas retratam vida de personagens da Bahia
Ascom da Secretaria de Cultura:
Resgatar a trajetória de importantes nomes da história e da cultura baianas de uma forma acessível e atraente. Este é o objetivo do projeto Radionovela, que será lançado no próximo dia 03 de março e terá seu primeiro programa transmitido em 08 do mesmo mês pela Rádio Educadora FM. Proposto pela atriz Marília Castro e realizado pela Quatro Produções Artísticas, o projeto é vencedor do Edital de Apoio à Produção de Programa Radiofônico de Radionovela, do Fundo de Cultura, sob a coordenação do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia – Irdeb, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Quatro programas inéditos, com dez capítulos cada, vão reviver, de forma lúdica, a vida de seis personagens da história, música, e cultura da Bahia. As radionovelas abordam os temas “Outras histórias do 2 de Julho – Maria Felipa, a heroína esquecida”, “Bimba e Pastinha – Histórias pitorescas da capoeira na Bahia”, “Cosme de Farias e sua participação na vida social e política da Cidade do Salvador” e “A música e o Cordel do Recôncavo baiano no início do século XX – Assis Valente e Cuíca de Santo Amaro”.
Resgatar a trajetória de importantes nomes da história e da cultura baianas de uma forma acessível e atraente. Este é o objetivo do projeto Radionovela, que será lançado no próximo dia 03 de março e terá seu primeiro programa transmitido em 08 do mesmo mês pela Rádio Educadora FM. Proposto pela atriz Marília Castro e realizado pela Quatro Produções Artísticas, o projeto é vencedor do Edital de Apoio à Produção de Programa Radiofônico de Radionovela, do Fundo de Cultura, sob a coordenação do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia – Irdeb, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Quatro programas inéditos, com dez capítulos cada, vão reviver, de forma lúdica, a vida de seis personagens da história, música, e cultura da Bahia. As radionovelas abordam os temas “Outras histórias do 2 de Julho – Maria Felipa, a heroína esquecida”, “Bimba e Pastinha – Histórias pitorescas da capoeira na Bahia”, “Cosme de Farias e sua participação na vida social e política da Cidade do Salvador” e “A música e o Cordel do Recôncavo baiano no início do século XX – Assis Valente e Cuíca de Santo Amaro”.
Sildevan Nobrega propõe ensino de robótica nas escolas municipais
Ascom da Câmara de Salvador:
Tramita na Câmara Municipal de Salvador, o Projeto de Lei n° 499/09, de autoria do vereador Sidelvan Nóbrega (PRB), 1° secretário da Câmara Municipal de Salvador, que solicita a criação da matéria extracurricular Robótica para o ensino nas escolas municipais de Nível Fundamental de Salvador. “A Robótica nas escolas de ensino fundamental além de ensejar novas experiências em vários ramos dessa ciência, aumenta a criatividade do aluno e contribuirá para a inclusão social”, analisa Sidelvan. A justificativa do projeto fundamenta-se na experiência do Centro de Referência em Educação Mario Covas, na cidade de São Paulo, que implantou aulas de iniciação em mecatrônica aos alunos de 6 a 11 anos do Ensino Fundamental do Serviço Social da Indústria. Alunos do Colégio Pré-Médico em São Paulo estão elaborando uma réplica da sonda Phoenix, construída pela NASA, que foi enviada ao planeta Marte. O projeto destaca exemplo de países como a Holanda e a Alemanha que possuem a disciplina Robótica Pedagógica em 100% das escolas públicas. Na América Latina, o México e o Peru estão implantando a matéria.
Tramita na Câmara Municipal de Salvador, o Projeto de Lei n° 499/09, de autoria do vereador Sidelvan Nóbrega (PRB), 1° secretário da Câmara Municipal de Salvador, que solicita a criação da matéria extracurricular Robótica para o ensino nas escolas municipais de Nível Fundamental de Salvador. “A Robótica nas escolas de ensino fundamental além de ensejar novas experiências em vários ramos dessa ciência, aumenta a criatividade do aluno e contribuirá para a inclusão social”, analisa Sidelvan. A justificativa do projeto fundamenta-se na experiência do Centro de Referência em Educação Mario Covas, na cidade de São Paulo, que implantou aulas de iniciação em mecatrônica aos alunos de 6 a 11 anos do Ensino Fundamental do Serviço Social da Indústria. Alunos do Colégio Pré-Médico em São Paulo estão elaborando uma réplica da sonda Phoenix, construída pela NASA, que foi enviada ao planeta Marte. O projeto destaca exemplo de países como a Holanda e a Alemanha que possuem a disciplina Robótica Pedagógica em 100% das escolas públicas. Na América Latina, o México e o Peru estão implantando a matéria.
Cursos de inglês e espanhol para atendimento na Copa de 2010
Informações da Secom/Salvador:
A Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador, a Transalvador, está informando a seus agentes de trânsito e transportes, que estão interessados em participar dos cursos online de inglês e espanhol, oferecidos pelo Ministério do Turismo e Fundação Roberto Marinho, que as inscrições podem ser feitas até a próxima terça-feira (2). A capacitação, considerada a primeira ação de qualificação de idiomas, em função da Copa do Mundo de 2014, que será realizada aqui no Brasil, irá acontecer via Internet. Para isso, o servidor deverá solicitar o código de acesso junto à Gerência ao qual está lotado e acessar o site do “Olá, turista!” www.olaturista.org.br.
A Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador, a Transalvador, está informando a seus agentes de trânsito e transportes, que estão interessados em participar dos cursos online de inglês e espanhol, oferecidos pelo Ministério do Turismo e Fundação Roberto Marinho, que as inscrições podem ser feitas até a próxima terça-feira (2). A capacitação, considerada a primeira ação de qualificação de idiomas, em função da Copa do Mundo de 2014, que será realizada aqui no Brasil, irá acontecer via Internet. Para isso, o servidor deverá solicitar o código de acesso junto à Gerência ao qual está lotado e acessar o site do “Olá, turista!” www.olaturista.org.br.
PSDB vai oficializar candidatura de Serra final de março
Por Raymond Colitt
BRASÍLIA (Reuters) - O PSDB, principal partido da oposição no Brasil, confirmará o governador de São Paulo, José Serra, como candidato à Presidência provavelmente no final de março, disse à Reuters o presidente nacional da legenda nesta quinta-feira. O senador Sérgio Guerra (PE) afirmou ainda que Serra, se vencer as eleições de outubro, irá aperfeiçoar a disciplina fiscal ao limitar os gastos correntes, vai manter o regime de câmbio flutuante e fortalecerá as agências reguladoras. "Não há dúvida, será Serra", afirmou Guerra à Reuters. "Até o final de março, esta questão estará resolvida", disse ele sobre o anúncio oficial da candidatura de Serra. O governador lidera pesquisa com 36 por cento das intenções de voto, à frente da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sua sucessão, com 25 por cento, segundo levantamento do Ibope deste mês.
BRASÍLIA (Reuters) - O PSDB, principal partido da oposição no Brasil, confirmará o governador de São Paulo, José Serra, como candidato à Presidência provavelmente no final de março, disse à Reuters o presidente nacional da legenda nesta quinta-feira. O senador Sérgio Guerra (PE) afirmou ainda que Serra, se vencer as eleições de outubro, irá aperfeiçoar a disciplina fiscal ao limitar os gastos correntes, vai manter o regime de câmbio flutuante e fortalecerá as agências reguladoras. "Não há dúvida, será Serra", afirmou Guerra à Reuters. "Até o final de março, esta questão estará resolvida", disse ele sobre o anúncio oficial da candidatura de Serra. O governador lidera pesquisa com 36 por cento das intenções de voto, à frente da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sua sucessão, com 25 por cento, segundo levantamento do Ibope deste mês.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Aula de história de Fernando Henrique Cardoso
Texto da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria:
O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, foi o destaque do evento que levou mais de mil pessoas para a Sessão Magna Pública de Palestra, que aconteceu no Espaço de Eventos Hakka. O evento foi promovido pelo Instituto Acácia de Responsabilidade Social, com organização da Loja Maçônica Manoel Tarnovschi e apoio do Grande Oriente de São Paulo, e Lojas Rei Salomão, Fraternidade Acadêmica Canaã e Memória e Tradição. Em sua palestra, Fernando Henrique Cardoso fez uma clara apresentação sobre a atual conjuntura política, social e econômica do Brasil, com ênfase no papel da democracia em nosso país, com destaque para a participação das mulheres na República, bem como o voto dos analfabetos e dos jovens. Abram Berland, Israel Grytz e Sergio Tomchinsky, diretores da Câmara Brasil- Israel de Comércio e Indústria marcaram presença no evento e aplaudiram efusivamente o convidado especial que, segundo eles, deu uma verdadeira aula de história.
O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, foi o destaque do evento que levou mais de mil pessoas para a Sessão Magna Pública de Palestra, que aconteceu no Espaço de Eventos Hakka. O evento foi promovido pelo Instituto Acácia de Responsabilidade Social, com organização da Loja Maçônica Manoel Tarnovschi e apoio do Grande Oriente de São Paulo, e Lojas Rei Salomão, Fraternidade Acadêmica Canaã e Memória e Tradição. Em sua palestra, Fernando Henrique Cardoso fez uma clara apresentação sobre a atual conjuntura política, social e econômica do Brasil, com ênfase no papel da democracia em nosso país, com destaque para a participação das mulheres na República, bem como o voto dos analfabetos e dos jovens. Abram Berland, Israel Grytz e Sergio Tomchinsky, diretores da Câmara Brasil- Israel de Comércio e Indústria marcaram presença no evento e aplaudiram efusivamente o convidado especial que, segundo eles, deu uma verdadeira aula de história.
O pistoleiro Dirceu
Sessão recordar é viver
Texto de Diogo Mainardi, na edição 2020 da revista Veja, em 8 de agosto de 2007:
Eu sou "um pistoleiro que Roberto Civita contratou para assassinar a honra das pessoas". Quem declarou isso foi José Dirceu, na última Playboy. Na verdade, em tantos anos de VEJA, só falei uma vez com Roberto Civita, durante um encontro na Editora Abril, em 2004. O assunto foi etimologia. Por outro lado, falei repetidamente sobre José Dirceu com os investigadores do caso Celso Daniel. Quando se trata de Celso Daniel, a primeira imagem que me ocorre é a de pistoleiros contratados para assassiná-lo. Contratados por quem?
José Dirceu, na Playboy, apontou-me como o líder dos agitadores "de todas as direitas do grande Brasil". Tenho dó das direitas, seja lá quantas elas forem. Eu só agito remédio contra tosse. José Dirceu, no papel de agitador, sempre foi bem mais capaz e articulado do que eu. Desde a tragédia em Congonhas, fico lembrando o tempo todo como ele agitou os negócios da TAM, em seu reinado na Casa Civil. Primeiro, tentou entregar-lhe a Varig, por intermédio do representante do Banco Fator, Luciano Coutinho, atual presidente do BNDES. Depois, avalizou o acordo pelo qual as duas companhias passaram a compartilhar os vôos. O acordo logo se refletiu nas contas da TAM. No último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, a TAM registrou um prejuízo de 605,7 milhões de reais. No primeiro ano de Lula e José Dirceu, ela apresentou l ucro de 173,8 milhões de reais. Isso é que é agitar.
Apesar de ter sido indiciado como chefe dos mensaleiros e cassado pelo Congresso Nacional, José Dirceu continua sendo o maior empregador particular do governo. No segundo mandato de Lula, os dirceuzistas ainda ocupam o mesmo espaço que no primeiro. O fato de contar com tantos apadrinhados em cargos endinheirados deve facilitar seu trabalho como lobista. Como ele mesmo disse à Playboy, "no governo, quando eu dou um telefonema, modéstia à parte, é um telefonema!". Quanto pode representar, de modo geral, um gerente de negócios de uma estatal? Quanto pode significar, modéstia à parte, o presidente de um banco público?
José Dirceu considera que há "o jornalismo marrom, o amarelo e o jornalismo de Diogo Mainardi". Aparentemente, tornei-me uma nova cor – sou o Flicts da imprensa. Os comentários de José Dirceu a meu respeito podem parecer uma briga pessoal, que deveria ser resolvida no mano a mano: ele com sua .22, usada para praticar assaltos na década de 1970, e eu com minha caneta, que ele definiu como uma arma. Mas José Dirceu me elegeu como símbolo de algo muito maior. Represento, segundo ele, a "imprensa partidária, ideológica, engajada, com projeto político". É sempre assim. Basta Lula ser apanhado em flagrante, como no caso da barbárie aérea, para que seus parceiros sugiram dar óleo de rícino aos jornalistas, com o argumento de que eles manobram para derrubar o presidente mais popular de todos os tempos.
O pistoleiro José Dirceu só vai revelar se atirou em alguém, durante sua fase terrorista, depois dos 80 anos de idade. Quem sabe a gente consegue descobrir, antes disso, o que ele fez no poder.
Texto de Diogo Mainardi, na edição 2020 da revista Veja, em 8 de agosto de 2007:
Eu sou "um pistoleiro que Roberto Civita contratou para assassinar a honra das pessoas". Quem declarou isso foi José Dirceu, na última Playboy. Na verdade, em tantos anos de VEJA, só falei uma vez com Roberto Civita, durante um encontro na Editora Abril, em 2004. O assunto foi etimologia. Por outro lado, falei repetidamente sobre José Dirceu com os investigadores do caso Celso Daniel. Quando se trata de Celso Daniel, a primeira imagem que me ocorre é a de pistoleiros contratados para assassiná-lo. Contratados por quem?
José Dirceu, na Playboy, apontou-me como o líder dos agitadores "de todas as direitas do grande Brasil". Tenho dó das direitas, seja lá quantas elas forem. Eu só agito remédio contra tosse. José Dirceu, no papel de agitador, sempre foi bem mais capaz e articulado do que eu. Desde a tragédia em Congonhas, fico lembrando o tempo todo como ele agitou os negócios da TAM, em seu reinado na Casa Civil. Primeiro, tentou entregar-lhe a Varig, por intermédio do representante do Banco Fator, Luciano Coutinho, atual presidente do BNDES. Depois, avalizou o acordo pelo qual as duas companhias passaram a compartilhar os vôos. O acordo logo se refletiu nas contas da TAM. No último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, a TAM registrou um prejuízo de 605,7 milhões de reais. No primeiro ano de Lula e José Dirceu, ela apresentou l ucro de 173,8 milhões de reais. Isso é que é agitar.
Apesar de ter sido indiciado como chefe dos mensaleiros e cassado pelo Congresso Nacional, José Dirceu continua sendo o maior empregador particular do governo. No segundo mandato de Lula, os dirceuzistas ainda ocupam o mesmo espaço que no primeiro. O fato de contar com tantos apadrinhados em cargos endinheirados deve facilitar seu trabalho como lobista. Como ele mesmo disse à Playboy, "no governo, quando eu dou um telefonema, modéstia à parte, é um telefonema!". Quanto pode representar, de modo geral, um gerente de negócios de uma estatal? Quanto pode significar, modéstia à parte, o presidente de um banco público?
José Dirceu considera que há "o jornalismo marrom, o amarelo e o jornalismo de Diogo Mainardi". Aparentemente, tornei-me uma nova cor – sou o Flicts da imprensa. Os comentários de José Dirceu a meu respeito podem parecer uma briga pessoal, que deveria ser resolvida no mano a mano: ele com sua .22, usada para praticar assaltos na década de 1970, e eu com minha caneta, que ele definiu como uma arma. Mas José Dirceu me elegeu como símbolo de algo muito maior. Represento, segundo ele, a "imprensa partidária, ideológica, engajada, com projeto político". É sempre assim. Basta Lula ser apanhado em flagrante, como no caso da barbárie aérea, para que seus parceiros sugiram dar óleo de rícino aos jornalistas, com o argumento de que eles manobram para derrubar o presidente mais popular de todos os tempos.
O pistoleiro José Dirceu só vai revelar se atirou em alguém, durante sua fase terrorista, depois dos 80 anos de idade. Quem sabe a gente consegue descobrir, antes disso, o que ele fez no poder.
Dirceubrás
Texto de Fernando de Barros e Silva, Folha de S. Paulo:
SÃO PAULO - José Dirceu tem um blog -o "blog do Zé". Ele o define como "um espaço para a discussão do Brasil". Discutindo o Brasil como quem não quer nada, Dirceu escreveu o seguinte: "Do ponto de vista econômico, faz sentido o governo defender a reincorporação, pela Eletrobrás, dos ativos da Eletronet, uma rede de 16 mil quilômetros de fibras óticas" etc. etc. etc.
Este é um assunto caro a Dirceu. Seu primeiro post sobre o tema é de março de 2007. Por coincidência, o mesmo mês em que o empresár io Nelson Santos contratou seus serviços de consultoria. Ficamos sabendo disso só ontem, pela reportagem de Marcio Aith e Julio Wiziack.
Em 2005, Nelson Santos, dono da "offshore" Star Overseas, sediada nas Ilhas Virgens, havia comprado pelo valor simbólico de R$ 1 a participação em uma empresa à época falida -a Eletronet. Entre 2007 e 2009, o empresário pagou a Dirceu R$ 620 mil por consultorias. Se a Telebrás for reativada, como anuncia o governo, o mesmo bidu que desembolsou R$ 1 pela Eletronet pode sair dela com R$ 200 milhões. Diante disso, o que Santos gastou com Dirceu é fichinha -ou não?
O ex-ministro da Casa Civil de Lula diz que a consultoria versava sobre os "rumos da economia na América Latina". Sabemos que Dirceu não mente. Usou na vida várias máscaras, mas a palavra é uma só.
O homem de negócios e o revolucionário convivem numa boa na pessoa de Zé Dirceu. O capitalismo de Estado e os interesses privados nele se acomodam harmo nicamente. Ele é o "bolchebusiness" perfeito. Não há contradições insolúveis no horizonte de um democrata que se mira em Cuba ou de um socialista que topa tudo por dinheiro.
Durante o congresso do PT, vários oradores usaram o microfone para inflamar os companheiros contra o fantasma do "modelo neoliberal". Ninguém lembrou de levantar a voz contra o "modelo neopatrimonialista". Pelo contrário. De óculos escuros, o neopatrimonialismo em pessoa circulava sorridente entre petistas, posando para fotos como um verdadeiro popstar.
SÃO PAULO - José Dirceu tem um blog -o "blog do Zé". Ele o define como "um espaço para a discussão do Brasil". Discutindo o Brasil como quem não quer nada, Dirceu escreveu o seguinte: "Do ponto de vista econômico, faz sentido o governo defender a reincorporação, pela Eletrobrás, dos ativos da Eletronet, uma rede de 16 mil quilômetros de fibras óticas" etc. etc. etc.
Este é um assunto caro a Dirceu. Seu primeiro post sobre o tema é de março de 2007. Por coincidência, o mesmo mês em que o empresár io Nelson Santos contratou seus serviços de consultoria. Ficamos sabendo disso só ontem, pela reportagem de Marcio Aith e Julio Wiziack.
Em 2005, Nelson Santos, dono da "offshore" Star Overseas, sediada nas Ilhas Virgens, havia comprado pelo valor simbólico de R$ 1 a participação em uma empresa à época falida -a Eletronet. Entre 2007 e 2009, o empresário pagou a Dirceu R$ 620 mil por consultorias. Se a Telebrás for reativada, como anuncia o governo, o mesmo bidu que desembolsou R$ 1 pela Eletronet pode sair dela com R$ 200 milhões. Diante disso, o que Santos gastou com Dirceu é fichinha -ou não?
O ex-ministro da Casa Civil de Lula diz que a consultoria versava sobre os "rumos da economia na América Latina". Sabemos que Dirceu não mente. Usou na vida várias máscaras, mas a palavra é uma só.
O homem de negócios e o revolucionário convivem numa boa na pessoa de Zé Dirceu. O capitalismo de Estado e os interesses privados nele se acomodam harmo nicamente. Ele é o "bolchebusiness" perfeito. Não há contradições insolúveis no horizonte de um democrata que se mira em Cuba ou de um socialista que topa tudo por dinheiro.
Durante o congresso do PT, vários oradores usaram o microfone para inflamar os companheiros contra o fantasma do "modelo neoliberal". Ninguém lembrou de levantar a voz contra o "modelo neopatrimonialista". Pelo contrário. De óculos escuros, o neopatrimonialismo em pessoa circulava sorridente entre petistas, posando para fotos como um verdadeiro popstar.
Tem reunião de líderes da Câmara na segunda
Ascom da Câmara de Salvador:
Segunda-feira, 1º de março, às 14h, acontece a primeira reunião do Colégio de Líderes da Câmara Municipal de Salvador em 2010. Em pauta, entre outras coisas, a instalação da Comissão Especial de Revisão do Regimento Interno e o cronograma de votação de matérias em tramitação na Casa.
Segunda-feira, 1º de março, às 14h, acontece a primeira reunião do Colégio de Líderes da Câmara Municipal de Salvador em 2010. Em pauta, entre outras coisas, a instalação da Comissão Especial de Revisão do Regimento Interno e o cronograma de votação de matérias em tramitação na Casa.
Ipac está restaurando seis monumentos históricos
Ascom da Secretaria de Cultura:
O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) estará entregando seis monumentos restaurados no Centro Histórico de Salvador até abril. Orçadas em cerca de R$20 milhões, as obras de restauração estão incluídas no Prodetur 2 (Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste) na Bahia. As seis obras restauram grandes e importantes monumentos do Centro Histórico: Palácio Rio Branco, igrejas do Rosário dos Pretos, do Pilar e do Boqueirão, além da Casa das Sete Mortes e Oratório da Cruz do Pascoal. Em 04 de fevereiro passado o governador Jaques Wagner inaugurou, com a presença do Cardeal Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella, as obras da Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão edificação do século 18. Nela foram aplicados R$3 milhões, sendo que, R$506 mil do Banco do Nordeste (BNB) e o restante do Prodetur 2. A obra auxilia ainda na dinamização do bairro de Santo Antônio Além do Carmo. As restaurações têm também financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), através do Ministério do Turismo, Secretaria do Turismo (Setur), Banco do Nordeste (BNB) e com a contrapartida do Governo da Bahia. As obras eram para ser iniciadas em setembro de 2002, mas, somente em 2007, graças à intervenção do governador junto ao Ministério do Turismo, os recursos foram liberados – cerca de R$20 milhões. “A restauração da Rosário dos Pretos, na Ladeira do Pelourinho, também já começou e termina neste segundo semestre (2010)”, disse o diretor do Ipac. Já a obra do Oratório da Cruz do Pascoal, no bairro do Santo Antônio, começa ainda neste primeiro semestre (2010). As demais obras serão inauguradas até abril (2010). Mais informações sobre ações do IPAC no CHS acesse www.ipac.ba.gov.br.
O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) estará entregando seis monumentos restaurados no Centro Histórico de Salvador até abril. Orçadas em cerca de R$20 milhões, as obras de restauração estão incluídas no Prodetur 2 (Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste) na Bahia. As seis obras restauram grandes e importantes monumentos do Centro Histórico: Palácio Rio Branco, igrejas do Rosário dos Pretos, do Pilar e do Boqueirão, além da Casa das Sete Mortes e Oratório da Cruz do Pascoal. Em 04 de fevereiro passado o governador Jaques Wagner inaugurou, com a presença do Cardeal Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella, as obras da Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão edificação do século 18. Nela foram aplicados R$3 milhões, sendo que, R$506 mil do Banco do Nordeste (BNB) e o restante do Prodetur 2. A obra auxilia ainda na dinamização do bairro de Santo Antônio Além do Carmo. As restaurações têm também financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), através do Ministério do Turismo, Secretaria do Turismo (Setur), Banco do Nordeste (BNB) e com a contrapartida do Governo da Bahia. As obras eram para ser iniciadas em setembro de 2002, mas, somente em 2007, graças à intervenção do governador junto ao Ministério do Turismo, os recursos foram liberados – cerca de R$20 milhões. “A restauração da Rosário dos Pretos, na Ladeira do Pelourinho, também já começou e termina neste segundo semestre (2010)”, disse o diretor do Ipac. Já a obra do Oratório da Cruz do Pascoal, no bairro do Santo Antônio, começa ainda neste primeiro semestre (2010). As demais obras serão inauguradas até abril (2010). Mais informações sobre ações do IPAC no CHS acesse www.ipac.ba.gov.br.
Edvaldo Brito apóia Lazzo para Rei Momo 2011
Texto de Roberto Macedo:
Mesmo passado o carnaval, o Estatuto das Festas Populares continua recebendo apoio. Hoje (25.02), o vice-prefeito Edvaldo Brito telefonou para o vereador Alfredo Mangueira (PMDB) para parabenizá-lo pelo Projeto de Lei n° 14/2010 que oficializa a proibição da venda de churrasco e queijo coalho em espeto nas festas populares e no carnaval. “Isso reforça ainda mais a nossa decisão, mostrando o acerto das providências adotadas no Estatuto”, declarou Edvaldo Brito. Ontem, durante uma reunião de intelectuais e artistas, o vice-prefeito recebeu parabéns e incentivo por conta do Estatuto. Entre os muitos itens, todos os presentes destacaram as conquistas sociais que o Estatuto trouxe, principalmente para os trabalhadores da folia, como cordeiros e vendedores ambulantes. Durante o encontro, o historiador Jaime Sodré pediu o apoio do vice-prefeito para que o cantor Lazzo seja o Rei Momo do próximo carnaval. Feito o apelo, o professor Edvaldo Brito não se opôs, muito pelo contrário: “É uma idéia excelente que deve ser apoiada, principalmente por conta da história cultural de Lazzo Matumbi”.
Mesmo passado o carnaval, o Estatuto das Festas Populares continua recebendo apoio. Hoje (25.02), o vice-prefeito Edvaldo Brito telefonou para o vereador Alfredo Mangueira (PMDB) para parabenizá-lo pelo Projeto de Lei n° 14/2010 que oficializa a proibição da venda de churrasco e queijo coalho em espeto nas festas populares e no carnaval. “Isso reforça ainda mais a nossa decisão, mostrando o acerto das providências adotadas no Estatuto”, declarou Edvaldo Brito. Ontem, durante uma reunião de intelectuais e artistas, o vice-prefeito recebeu parabéns e incentivo por conta do Estatuto. Entre os muitos itens, todos os presentes destacaram as conquistas sociais que o Estatuto trouxe, principalmente para os trabalhadores da folia, como cordeiros e vendedores ambulantes. Durante o encontro, o historiador Jaime Sodré pediu o apoio do vice-prefeito para que o cantor Lazzo seja o Rei Momo do próximo carnaval. Feito o apelo, o professor Edvaldo Brito não se opôs, muito pelo contrário: “É uma idéia excelente que deve ser apoiada, principalmente por conta da história cultural de Lazzo Matumbi”.
Missão empresarial do Brasil visitou Israel, Jordânia e Líbano
Texto da Câmara Brasil-Israel:
A Câmara Brasil – Israel de Comércio e Indústria, em parceria com a Missão Econômica de Israel no Brasil e com a Federação Internacional das Profissões Imobiliárias Fiabci) -, promoveu, entre os dias 15 e 20 de fevereiro, uma Missão para Israel, com importantes representantes da construção civil e do mercado imobiliário, que também visitaram Jordânia e Líbano. O encontro serviu para aproximar os empresários brasileiros das empresas israelenses e provou que existe um enorme potencial de colaboração diante da complementaridade das economias dos dois países. A delegação foi composta pela cúpula do Sindicato das Empresas de Compra , Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, e Comerciais de São Paulo (Secovi), da Fiabci - integrada por Ricardo Yazbek, Basilio Jafet, Alberto Du Plessis, Flavio Amary, Hubert Gebara, Marcelo Terra, Luciano Cavalcante e Omar Laino -, pelo diretor da Associação Comercial de São Paulo, Pedro Grunauer Kassab, por Sergio Porto (conselheiro da do Sinduscon - Sindicato da Indústria da Construção Cívil do Estado de São Paulo -, por Anesio e Antonio Abdalla, da Companhia Hipotecária Cobansa), Flavio Jafet, presidente da Jafet S.A, Rodrigo Luna, diretor da Plano & Plano Representações Comerciais, Juliano Marques, gerente da Souza Cruz S.A e José Yunes, presidente da Advocacia José Yunes. Em Israel, Jayme Blay, presidente da Câmara Brasil-Israel, acompanhou o grupo na visita a empreendimentos imobiliários de destaque, como o Yoo Project, em Tel Aviv e a empresa Rolan, em Haifa, que possui uma das mais avançadas tecnologias em casas pré-fabricadas. Também fez parte da programação um encontro com Pedro Motta Pinto Coelho, embaixador do Brasil em Israel e uma visita técnica ao Instituto de Exportação e Cooperação Internacional de Israel, onde o grupo se reuniu com representantes de empresas dos segmentos de filtragem e tratamento de água, sistemas avançados de ar condicionado com redução significativa de consumo de energia e sistemas de energia solar e tratamento de água e dessalinização. Segundo Jayme Blay, “os integrantes da comitiva surpreenderam-se com Israel e seu estágio de desenvolvimento. As empresas que expuseram seus produtos e sistemas foram muito apreciadas, e existe possibilidade real de avanço nas negociações para importação de tecnologia, de produtos especiais e de parcerias com empresas brasileiras, para fabricação local de produtos. O trabalho do Embaixador Pedro Motta Pinto Coelho, e dos nossos colegas Shmuel Yerushalmi e Henrique Kuchnir, respectivamente presidente e vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Israel-Brasil, colaborou muito para o sucesso desta Missão".
A Câmara Brasil – Israel de Comércio e Indústria, em parceria com a Missão Econômica de Israel no Brasil e com a Federação Internacional das Profissões Imobiliárias Fiabci) -, promoveu, entre os dias 15 e 20 de fevereiro, uma Missão para Israel, com importantes representantes da construção civil e do mercado imobiliário, que também visitaram Jordânia e Líbano. O encontro serviu para aproximar os empresários brasileiros das empresas israelenses e provou que existe um enorme potencial de colaboração diante da complementaridade das economias dos dois países. A delegação foi composta pela cúpula do Sindicato das Empresas de Compra , Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, e Comerciais de São Paulo (Secovi), da Fiabci - integrada por Ricardo Yazbek, Basilio Jafet, Alberto Du Plessis, Flavio Amary, Hubert Gebara, Marcelo Terra, Luciano Cavalcante e Omar Laino -, pelo diretor da Associação Comercial de São Paulo, Pedro Grunauer Kassab, por Sergio Porto (conselheiro da do Sinduscon - Sindicato da Indústria da Construção Cívil do Estado de São Paulo -, por Anesio e Antonio Abdalla, da Companhia Hipotecária Cobansa), Flavio Jafet, presidente da Jafet S.A, Rodrigo Luna, diretor da Plano & Plano Representações Comerciais, Juliano Marques, gerente da Souza Cruz S.A e José Yunes, presidente da Advocacia José Yunes. Em Israel, Jayme Blay, presidente da Câmara Brasil-Israel, acompanhou o grupo na visita a empreendimentos imobiliários de destaque, como o Yoo Project, em Tel Aviv e a empresa Rolan, em Haifa, que possui uma das mais avançadas tecnologias em casas pré-fabricadas. Também fez parte da programação um encontro com Pedro Motta Pinto Coelho, embaixador do Brasil em Israel e uma visita técnica ao Instituto de Exportação e Cooperação Internacional de Israel, onde o grupo se reuniu com representantes de empresas dos segmentos de filtragem e tratamento de água, sistemas avançados de ar condicionado com redução significativa de consumo de energia e sistemas de energia solar e tratamento de água e dessalinização. Segundo Jayme Blay, “os integrantes da comitiva surpreenderam-se com Israel e seu estágio de desenvolvimento. As empresas que expuseram seus produtos e sistemas foram muito apreciadas, e existe possibilidade real de avanço nas negociações para importação de tecnologia, de produtos especiais e de parcerias com empresas brasileiras, para fabricação local de produtos. O trabalho do Embaixador Pedro Motta Pinto Coelho, e dos nossos colegas Shmuel Yerushalmi e Henrique Kuchnir, respectivamente presidente e vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Israel-Brasil, colaborou muito para o sucesso desta Missão".
A raiz da corrupção
Editorial de O Globo publicado no blog de Recardo:
Entre as modalidades de negócios de alto risco está a compra de empresas quebradas com chances de um dia se recuperar.
A aposta, fonte potencial de enormes lucros, costuma ser feita por gente bem informada.
Parece ter sido o que fez, em 2005, Nelson dos Santos, dono da Star Overseas, sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens britânicas, ao adquirir por preço simbólico (R$ 1) uma participação na Eletronet, criada em 1999, no governo FH, para ficar com a malha de fibras óticas da Eletrobrás e subsidiárias.
Trata-se de uma firma que, em 2003, havia requerido a autofalência, a pedido de um acionista, a Lightpar.
Muito endividada, a Eletronet também não interessou a um outro sócio, a americana AES. Um ano depois, os americanos venderam a participação de 50% à Contem Canada, e esta repassou metade das ações (25% do total da firma) à Star Overseas em troca de menos que um cafezinho.
Muita coisa aconteceu de lá até hoje, quando a Eletronet está prestes a ser o centro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o que poderá render ao bem informado Nelson dos Santos um lucro de R$ 200 milhões.
Quer dizer, duzentos milhões de vezes o capital investido na compra das ações. Segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”, foi chave para Nelson dos Santos contratar, em março de 2007, o consultor José Dirceu, ex-ministro, mensaleiro processado, mas popular no PT e, pelo visto mais uma vez, com fácil trânsito em Brasília.
Coincidência ou não, em novembro daquele ano, o governo anunciou o plano de ressuscitar a Telebrás, mantida no respirador artificial apenas por questões legais.
A ressurreição seria necessária para fazer chegar o serviço de banda larga à população de baixa renda. Como? Pela rede da Eletronet.
Bingo!
Informa-se que, entre 2007 e 2009, o consultor Dirceu embolsou R$ 620 mil do cliente Nelson dos Santos, o bem informado empresário apostador.
Está difícil para governo acabar com a forte impressão de que um poderoso lobby agiu no Planalto a favor da Eletronet.
O controle da empresa está em disputa judicial. O governo ganhou, até agora. Mas, se perder no final, Nelson Santos terá mesmo dado grande tacada; ainda que faça acordo com a União.
O caso, independentemente do seu desfecho, se soma a outros em que também fica em xeque o padrão ético de militantes de esquerda que desembarcaram em Brasília em 2003 para salvar o país.
Tem ocorrido de tudo: conflito de interesses, corrupção, desvio de dinheiro público. Vale lembrar o jipe de luxo recebido por um secretário do PT, Sílvio Pereira, de uma em-preiteira fornecedora da Petrobras, a GDK.
Bem como o desvio comprovado de dinheiro do Banco do Brasil, por meio da Visanet, para o esquema do mensalão, golpe em que esteve à frente o petista Henrique Pizzolato, do aparelho sindical montado na cúpula do BB.
Há muitos pontos em comum nestas e outras histórias do tipo que se sucedem em Brasília desde o início da Era Lula.
Um dos fios que tecem essa colcha de retalhos de casos de desvios éticos — para dizer o mínimo — é o da expansão do Estado sobre a sociedade.
Sempre quando isso acontece — há exemplos históricos fora do Brasil, no Leste da Europa no Século XX — instala-se um amplo guichê de venda de favores por comissários e burocratas bem relacionados nos centros de poder.
Entre as modalidades de negócios de alto risco está a compra de empresas quebradas com chances de um dia se recuperar.
A aposta, fonte potencial de enormes lucros, costuma ser feita por gente bem informada.
Parece ter sido o que fez, em 2005, Nelson dos Santos, dono da Star Overseas, sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens britânicas, ao adquirir por preço simbólico (R$ 1) uma participação na Eletronet, criada em 1999, no governo FH, para ficar com a malha de fibras óticas da Eletrobrás e subsidiárias.
Trata-se de uma firma que, em 2003, havia requerido a autofalência, a pedido de um acionista, a Lightpar.
Muito endividada, a Eletronet também não interessou a um outro sócio, a americana AES. Um ano depois, os americanos venderam a participação de 50% à Contem Canada, e esta repassou metade das ações (25% do total da firma) à Star Overseas em troca de menos que um cafezinho.
Muita coisa aconteceu de lá até hoje, quando a Eletronet está prestes a ser o centro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o que poderá render ao bem informado Nelson dos Santos um lucro de R$ 200 milhões.
Quer dizer, duzentos milhões de vezes o capital investido na compra das ações. Segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”, foi chave para Nelson dos Santos contratar, em março de 2007, o consultor José Dirceu, ex-ministro, mensaleiro processado, mas popular no PT e, pelo visto mais uma vez, com fácil trânsito em Brasília.
Coincidência ou não, em novembro daquele ano, o governo anunciou o plano de ressuscitar a Telebrás, mantida no respirador artificial apenas por questões legais.
A ressurreição seria necessária para fazer chegar o serviço de banda larga à população de baixa renda. Como? Pela rede da Eletronet.
Bingo!
Informa-se que, entre 2007 e 2009, o consultor Dirceu embolsou R$ 620 mil do cliente Nelson dos Santos, o bem informado empresário apostador.
Está difícil para governo acabar com a forte impressão de que um poderoso lobby agiu no Planalto a favor da Eletronet.
O controle da empresa está em disputa judicial. O governo ganhou, até agora. Mas, se perder no final, Nelson Santos terá mesmo dado grande tacada; ainda que faça acordo com a União.
O caso, independentemente do seu desfecho, se soma a outros em que também fica em xeque o padrão ético de militantes de esquerda que desembarcaram em Brasília em 2003 para salvar o país.
Tem ocorrido de tudo: conflito de interesses, corrupção, desvio de dinheiro público. Vale lembrar o jipe de luxo recebido por um secretário do PT, Sílvio Pereira, de uma em-preiteira fornecedora da Petrobras, a GDK.
Bem como o desvio comprovado de dinheiro do Banco do Brasil, por meio da Visanet, para o esquema do mensalão, golpe em que esteve à frente o petista Henrique Pizzolato, do aparelho sindical montado na cúpula do BB.
Há muitos pontos em comum nestas e outras histórias do tipo que se sucedem em Brasília desde o início da Era Lula.
Um dos fios que tecem essa colcha de retalhos de casos de desvios éticos — para dizer o mínimo — é o da expansão do Estado sobre a sociedade.
Sempre quando isso acontece — há exemplos históricos fora do Brasil, no Leste da Europa no Século XX — instala-se um amplo guichê de venda de favores por comissários e burocratas bem relacionados nos centros de poder.
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