quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Lula lamenta morte de preso político cubano

Tânia Monteiro, de O Estado de S. Paulo:
HAVANA - Ao lado do presidente de Cuba, Raúl Castro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a quarta-feira, 24, tentando esquivar-se de comentar a morte, na véspera, do dissidente cubano, Orlando Zapata Tamayo - que estava preso e em greve de fome por 85 dias. Só à noite, após a insistência de jornalistas, o brasileiro limitou-se a "lamentar profundamente" o desfecho do protesto do opositor. Lula, que chegou a Havana quase na mesma hora do anúncio da morte de Zapata e visitou o ex-presidente Fidel Castro, evitou também emitir qualquer tipo de declaração sobre denúncias de violações de direitos humanos no país, sob a justificativa de que não se intrometeria em assuntos internos de Cuba. Raúl, por seu lado, lamentou a morte do ativista e responsabilizou os EUA por ela. O cubano disse-se disposto a conversar com Washington sobre "tudo", mas em igualdade de condições.

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