Um projeto ainda em sigilo para a arte de Mário Cravo
Audacioso projeto editorial do Grupo Odebrecht em homenagem a um dos mestres da arte moderna brasileira, ainda em sigilo durante a execução, vai dar o que falar no universo cultural do país. O lançamento não tem data marcada, mas desde já o melhor é saber que a homenagem, com formato de livro de 400 páginas e dois DVDs, é para o baiano Mário Cravo Junior.
O porte audacioso do trabalho não chega a ser uma surpresa, afinal o escultor baiano, que nos anos 1960 teve atelier no Greenche Village, de Nova York, sempre conviveu com os chamados gênios da arte do século XX e seu prestígio é imenso. Até hoje, peças dele estão em exibição nos grandes museus do mundo como o fabuloso Hermitage, da Rússia, o MoMA, dos Estados Unidos, e o de Arte Moderna de Jerusalém, em Israel.
Só para citar alguns dos maiorais da arte internacional que faziam parte da turma do irreverente Cravo Junior em início de carreira, basta falar em Marcel Duchamps, Max Ernst e Jacques Lipchitz. Este último é o escultor cubista com quem Mário estudou na Universidade de Siracuse, nos Estados Unidos. Na época, anos 1950, o artista baiano fez exposição de esculturas na Norlyst Gallery, de Nova York. Depois disto montou atelier em Berlin e ficou um ano e meio produzindo na Alemanha, a convite da Fundação Ford e do Senado da Alemanha Ocidental.
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