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A atitude do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em visita a Cuba evitou condenar as violações dos direitos humanos no país, provocou polêmica no plenário da Câmara dos Deputados. O DEM entrou em obstrução, impedindo a votação de sete projetos de decreto legislativo de acordos internacionais. O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), suspendeu as votações depois do bate-boca entre o vice-líder do DEM, deputado José Carlos Aleluia (BA), que chamou Fidel Castro e seu irmão Raul Castro (presidente de Cuba) de assassinos, e deputados do PT e do PC do B, que saíram em defesa de Lula. Temer ressaltou que a posição oficial da Câmara é de repúdio a "toda e qualquer atitude antidemocrática e agressiva a qualquer país do mundo". "Quem poderia imaginar um presidente operário, o nosso presidente metalúrgico, ir a Cuba para comemorar a morte de um dissidente do regime de Fidel. Isso é inaceitável. Tirar foto dando risada, ao lado de assassinos, ao lado de bandidos, em Cuba", disse Aleluia.
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