De Antonio Jorge Moura:
Na época da resistência armada à ditadura militar de 64, tema que voltou a atualidade incentivado pela candidatura de Dilma Roussef, ex-VPR, à Presidência da República - a esquerda armada e a esquerda democrática travavam enormes debates internos. Um deles era sobre a viabilidade ou não do foco guerrilheiro. Quem defendia o foco, dizia que o "exemplo" de resistência armada serviria para conscientização do povo e a revolta se espalharia. A esquerda democrática dizia que o foco atrairia a repressão para o local e o aniquilaria antes que prosperasse. Como a história registra, a esquerda democrática estava certa.
Agora, o Mapa da Violência - Anatomia dos Homicídios no Brasil revela que o crime migrou das grandes cidades para os médios e pequenos municípios. É aquela coisa: bandido sabe escapar da lei! Como na época da ditadura, a repressão tem que se deslocar para onde a bandidagem está se instalando. E sufocar lá, sem deixar de continuar sufocando nas grandes metrópoles.
Aqui na Bahia, quem tem tem admiração dos cidadãos honestos e o temor da bandidagem são os soldados do Batalhão PM da Caatinga. A Caatinga é famosa e querida, porque age com rigor. E o BPM da Caatinga nada mais nada menos é que o contingente herdeiro da metodologia das Volantes que corriam atrás de Lampião e seu bando de cangaceiros pelo sertão nordestino. E uma delas acabou cortanto o pescoço de Lampião e Maria Bonita no sertão de Sergipe.
Portanto, temos história e tecnologia para enfrentar a vencer o crime!
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