domingo, 14 de fevereiro de 2010

Carnaval de Salvador é palco de intolerância religiosa

No primeiro Carnaval sem a presença de Mãe Hilda Jitolú, matriarca do bloco que morreu ano passado, o Ilê Aiyê manteve a tradição e realizou a cerimônia de abertura dos caminhos na saída do desfile, na noite deste sábado (13), no Curuzu, com oferenda de milho branco cosido e pipoca, e a soltura de pombas brancas como símbolo da paz. Este ano o bloco recebeu a visita do governador Jaques Wagner, da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, e do vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito. Mas, segundo a reportágem da TVE, o carnaval de Salvador foi palco para manifestações de intolerância religiosa, porque a raínha e as princesas da folia foram proibidas de subir no trio-elétrico de Pepeu Gomes, o Rei Momo. Baby Consuelo, sua ex-mulher, que era hyppie e morou debaixo da Terceira Ponte, em Piatã, hoje se declara evangélica e desfilou no Campo Grande dizendo estar em cima de "trio gospel".

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