Nota do jornalista Valdemir Santana, na Tribuna da Bahia:
"Justino Marinho ensina o verdadeiro caminho das pedras para quem quiser realmente conhecer a arte mais inusitada de Hansen Bahia, o alemão que se tornou um gênio da xilogravura internacional e morou em São Félix até morrer, em 1978, e agora vive um verdadeiro revival, com possibilidade de repercutir no mundo inteiro.
Como artista plástico e crítico de arte, Marinho é conselheiro da Fundação Hansen Bahia, em São Félix, e quase pula de alegria quando fala da megaexposição “Hansen Bahia 95 anos”, que mostra em quase todos os espaços do Instituto Goethe, a partir de terça, gravuras e matrizes do artista alemão que foram restauradas após um meticuloso resgate, no palacete onde morou no interior baiano. “Mas o melhor de Hansen ainda não é isto”, ensina.
O melhor de Hasen, na opinião do conselheiro, são as obras que não puderam e não podem vir para Salvador. Eles estão incrustados nas paredes do palacete e não podem sair de lá, embora tivessem recebido tratamento de mestre pela dupla de restauradores José Dirson Argolo e João Magalhães. “O que o governo alemão fez, possibilitando a exibição de tantos trabalhos de Hansen em Salvador, já é talvez a ação mais positiva para a cultura baiana nos últimos tempos. Mais a possibilidade de ir a São Félix e ver os trabalhos nas paredes é uma uma experiência singular no panorama internacional”, avalia".
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