terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
O projeto da Cogel é ambicioso e factível
A companhia de Governança Eletrônica de Salvador (Cogel) não implantou o sistema eletrônico de monitoramento dos circuitos carnavalescos apenas para colocar os olhos da Prefeitura de Salvador nos quatro cantos da folia. A idéia é mais ampla. Apenas começou a tomar corpo no Carnaval. Vinte câmeras pagas com recursos exclusivos do Município ficaram olhando a cidade para ajudar a administração municipal a cuidar de Salvador e das milhares de pessoas que trabalharam e brincaram o Carnaval. A partir de amanhã começa outra história. A Cogel recolhe seus equipamentos da Central de Gestão do Carnaval, que funcionou no Campo Grande, e vai reunir em sua sede os mesmos órgãos que cuidaram da folia de Momo para cuidar agora da vida da cidade no seu dia a dia. O ex-radialista Nailton Lantyer Filho, presidente da companhia, é ambicioso: quer 40 câmaras funcionando até o final do ano, 100 até o fim da gestão do prefeito João Henrique e 400 olhando a cidade na Copa de 2014. Tudo isso com apoio do Governo Federal. Se derem bala para ele colocar na agulha, seu projeto pode mudar a face da administração pública na capital. Aí, sim, Salvador deixará, definitivamente, de ser a cidade que saiu do provincianismo nos anos 70 do século XX para transformar-se numa metrópole moderna do século XXI.
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