quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Violência no Carnaval caiu quase 10%

Com apoio de texto de atarde online:
O número de ocorrências de violência durante o Carnaval reduziu 7,6% em 2010 em comparação com 2009, que teve 1.291 casos de rixa, furto, roubo e lesão corporal registrados. Entre quinta, 11, e às 7h desta quarta, 17, foram registradas 1.193 ocorrências policiais. De acordo com os números do governo, divulgados na entrevista coletiva de hoje (17), apenas os casos de roubo cresceram na festa deste ano, passando de 84 registros em 2009 para 100 em 2010. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) também registrou duas tentativas de homicídio e nenhum homicídio. O secretário da SSP, César Nunes, não forneceu detalhes sobre os casos de tentativas de homicídio contabilizados na estatística oficial. Mas, durante a festa, o governo não contabilizou o ferimento do vendedor Renato Lopes Pereira, 20 anos, atingido por bala perdida na rua Carlos Gomes durante o Carnaval como tentativa de homicídio. O mesmo aconteceu com o PM Aloísio José dos Santos Filho, 49 anos, que foi esfaqueado no tórax na Ladeira de São Bento, na Avenida Sete de Setembro, dentro do circuito Osmar. O caso foi registrado como lesão corporal. A mídia divulgou outros crimes violentos com risco de morte durante a folia, como do adolescente Ian Santos Oliveira, 16, que teve o pescoço perfurado por um espeto de madeira utilizado em churrasquinho e queijo coalho. O jovem, que estava no Politeama no momento do crime, corre risco de ficar paraplégico, de acordo com o Hospital Geral do Estado (HGE), onde ele está internado. No mesmo dia, o entregador Sérgio Oliveira dos Santos, 32, e o sobrinho Fabrício dos Santos, 25, foram queimados por ácido por um homem durante a folia na Barra. O taxista Dener Mendes Monfort, 29 anos, também foi ferido no circuito Dodô. Ele foi baleado na cabeça de raspão após troca de tiros entre a polícia e um assaltante que tentava invadir um prédio em Ondina. O último crime registrado envolveu um adolescente, que foi ferido na mão por um rapaz de 18 anos, que tentava matar um homem que teria assassinado seu irmão. O governo também nega que a morte de Marcelo Santos Rocha, 22 anos, assassinado nesta sexta, 12,a caminho de casa após brigar com o agressor durante a folia no Carnaval, faça parte da estatística de violência na festa de Momo.
Um comentário popular, ontem, nas cercanias da coletiva e que não pode ser confirmada a tempo com pergunta ao secretário da Segurança, foi de que, desde dezembro de 2009, a SSP mandou telegrama aos "valentões" conhecidos, que têm registro de lesões corporais em outros carnavais, advertindo-os que a Polícia estaria de olho neles. Se fez, deu certo!

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