De Felipe Patury, na Revista Veja:
"Um dos principais objetivos da campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, é reduzir a dianteira que seu adversário, o governador José Serra, tem em São Paulo. A meta de Dilma é evitar que o tucano obtenha no estado uma vantagem superior a 4 milhões de votos, ou 15% do eleitorado local. Se conseguir, será um feito e tanto. Um levantamento realizado por um instituto ligado ao PSDB indica que, no mínimo, 57% dos paulistas pretendem votar em Serra. Hoje, a ministra teria, no máximo, 14% dos votos paulistas. Caso esses números se confirmem, a diferença a favor de Serra alcançaria 12 milhões de votos, o equivalente a 10% do eleitorado nacional. Essa margem dificilmente seria recuperada no resto do país. A mesma pesquisa dá outra indicação das dimensões de como São Paulo se converteu em um dique para as ambições petistas. Hoje, o candidato tucano ao governo do estado, Geraldo Alckmin, teria de 57% a 70% dos votos no primeiro turno.No cenário que lhe é menos favorável, Alckmin concorreria com a petista Marta Suplicy, que ficaria com 17% dos votos. No mais favorável, disputaria com o deputado Antonio Palocci. Preferido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Palocci não ultrapassa os 3%. Não é por outro motivo que ele tem dito a seus correligionários que não está disposto a enfrentar Alckmin".
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