Da Tribuna da Bahia:
A primeira-dama do país, Marisa Letícia, esposa do presidente Lula, foi surpreendida ontem, por uma da moradora de Carapicuíba, durante ato político do candidato Aloísio Mercadante.
Assim que se aproximou, a mulher pediu ao candidato ao Senado, Netinho de Paula (PCdoB), que a legislação penal fosse revista.
“Quem tem dinheiro sai da cadeia. Quem não tem, fica”, protestou.
Pouco depois, a mesma mulher se dirigiu à Marisa:
“As coisas não melhoraram tanto como vocês dizem”, afirmou.
Ela ainda reclamou com o prefeito da cidade, Sérgio Ribeiro, antes de ser afastada.
À imprensa, não quis se identificar.
Ainda durante a caminhada, muitas pessoas se aproximaram da primeira-dama ao confundi-la com Marta Suplicy, candidata do PT ao Senado.
A primeira-dama foi ao interior de São Paulo para pedir votos para o candidato do PT ao governo do Estado, senador Aloizio Mercadante.
À tarde, no horário eleitoral, outra mulher se apresentou ao eleitor como puxadora de votos do petista, Dilma Rousseff, candidata da sigla à Presidência da República.
RECLUSÃO - Com o crescimento de Dilma nas pesquisas de intenção de voto, a coordenação da campanha petista decidiu ontem reduzir as aparições públicas dela com o objetivo de blindá-la de prováveis imprevistos.
A partir deste fim de semana, a agenda da ex-ministra deverá ser menos intensa.
Dilma irá manter um compromisso diário para garantir a aparição nos programas de TV e focar nas gravações do programa eleitoral.
Até mesmo nas viagens pelo país ela deverá reduzir o número de eventos e aumentar as gravações - evitando assim situações de desgaste.
A estratégia foi definida antes mesmo da pesquisa Datafolha divulgada ontem - que dá à petista uma dianteira de 20 pontos em relação ao principal adversário, o tucano José Serra.
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