Da Veja Online:
O governo de São Paulo está em alerta depois que uma série de ações criminosas lembrou a onda de atentados do Primeiro Comando da Capital (PCC), que aterrorizaram o estado em 2006.
Na madrugada deste domingo, o quartel da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), na Luz, Centro da capital paulista, foi alvejado com seis tiros por um carro com dois ocupantes.
Um dos bandidos foi morto, após sair do veículo na tentativa de lançar um coquetel molotov contra a corporação.
O outro escapou dirigindo e ainda é procurado pela polícia.
No sábado, o tenente-coronel Paulo Telhada, que comanda o Rota há um ano e três meses, sofreu um atentado em frente à sua residência, mas saiu ileso.
Dois homens se aproximaram de carro e fizeram cerca de dez disparos.
O governador do estado, Alberto Goldman, descartou que os ataques sejam orquestrados por uma organização criminosa, mas garantiu que a as forças de segurança paulistas estão preparadas para uma "eventualidade".
"Eu não acredito que haja essa possibilidade. Mesmo que seja possibilidade zero, ou quase zero, acho que é obrigação nossa estar preparados para qualquer eventualidade. Estamos preparados e não acredito na repetição dos episódios que nós tivemos em 2006", afirmou Goldman, em entrevista à Radio Jovem Pan.
Também durante a madrugada deste domingo, pelo menos 10 veículos foram incendiados em diferentes bairros da zona leste da capital paulista, segundo informações do Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom).
Ninguém ficou ferido.
Entre 0h23 e 3h40, os bombeiros registraram dois incêndios em Arthur Alvim, dois em Lajeado, um no Jardim Helena, dois na Vila Aimoré, um em Itaquera, um na Vila Carrão e um em A.E.Carvalho.
No entanto, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) registrou apenas três ocorrências.
A PM não confirma ligação entre os atentados e os incêndios, que acredita serem uma retaliação de criminosos às prisões efetuadas constantemente na região.
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