Bacelar denuncia que Luiz Caetano agrediu com palavras caminhada da oposição

Texto de Aloísio Araújo:
Numa atitude desesperada e antidemocrática, o prefeito de Camaçari, Luís Caetano (PT), coordenador da campanha do governador Jaques Wagner, tentou impedir hoje uma caminhada do deputado estadual João Carlos Bacelar (PTN), acompanhado do ex-prefeito e ex-deputado José Tude, pelas principais ruas da cidade.
O fato ocorreu pela manhã quando Bacelar e Tude caminhavam pela rua da feira, entre as praças Desembargador Montenegro e Abrantes.
Três carros de som com sobrinhos do prefeito acompanharam a caminhada de Bacelar e Tude - que, na cidade, são opositores do prefeito -, agredindo com palavras de baixo calão aqueles que acompanhavam os oposicionistas.
“Como se não bastasse, os sobrinhos do prefeito nos agredindo nos carros de som, o próprio Caetano assumiu um microfone de um dos carros e começou a nos agredir e tentar nos intimidar. Essa é a postura democrática, civilizada, esperada pelos cidadão de um político? Ou essa é uma atitude ditatorial, coronelista e antidemocrática que sempre foi criticada pelo PT e seus aliados? É essa demonstração de desequilíbrio que iremos enfrentar durante a campanha? Essa é apenas uma prova inequívoca de que o prefeito Caetano e seus seguidores estão preocupados com a atuação da Oposição em Camaçari. Essa é uma atitude deplorável e que irei denunciar na Assembléia Legislativa da Bahia e aos órgãos de fiscalização da Justiça Eleitoral”, afirmou Bacelar.
O deputado lembrou ainda que a caminhada em Camaçari não foi feita às escondidas: “Comunicamos com 10 dias de antecedência a Polícia Militar, a Polícia Civil e o órgão de trânsito de Camaçari a fim de evitar transtornos a população”, enfatizou Bacelar.
“É lamentável a postura de um político que se diz democrático, mas suas atitudes comprovam que ele é incapaz de manter sequer uma convivência civilizada com os adversários. É essa truculência que devemos esperar do coordenador da campanha do governador Jaques Wagner? Será que o governador aprova esse tipo de conduta?”, concluiu Bacelar.