Texto de Antonio Jorge Moura:
"Tenho a convicção de que o Brasil e a Bahia podem crescer com mais velocidade. Nas últimas décadas, o ritmo de crescimento, tanto da economia nacional quanto estadual, esteve abaixo das necessidades de uma população que anseia por oportunidades de emprego e melhoria de vida. Prova disso é que o PIB brasileiro e o PIB da Bahia evoluíram a uma taxa inferior à do resto do mundo, no período 1996-2008".
A corajosa afirmação acima, em tempos de euforia com a performance econômica do país e do estado, foi feita pelo presidente da Federação das Indústrias da Bahia, José de Freitas Mascarenhas, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), diretor da Organização Odebrecht e personagem da vida pública baiana que implantou o Pólo Petroquímico de Camaçari.
A constatação sobre o crescimento inferior da economia baiana e brasileira está contida no texto da saudação de Mascarenhas, semana passada, aos três principais candidatos ao Governo da Bahia, que foram convidados para ir ao auditório da Federação participar de uma sabatina com o empresariado industrial do nosso estado.
Ele observou que, em 2008, a Bahia concentrava pouco mais de 7.5% da população brasileira, mas detinha apenas 4,2% do PIB nacional.
A Bahia ocupa a décima nona colocação entre os estados brasileiros quando o assunto é Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
E, enfatizou:
"Temos um longo caminho a percorrer para que a Bahia consiga reverter esses indicadores, tanto em termos econômicos quanto sociais".
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