quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cuba e Bahia têm a mesma força étnica e cultural

Comunicado do jornalista Sobral Lima para o leitor-internauta colocar na agenda e não perder o compromisso:
O poeta, jornalista e pesquisador da cultura cubana Félix Contreras participa de
duas atividades culturais em Salvador.
A primeira é sextafeira, dia 6, no Sankofa Bar, às 20hs, no Pelourinho.
A segunda é dia 11, no colégio Gregor Mendel, na Pituba.
Ele vem a Salvador a convite do Instituto Cultural Caravana Brasil, Associação José
Martí e apoio do deputado Javier Alfaya (PCdoB), para falar de música, dança e
poesia cubana com estudantes, artistas e interessados na cultura de Cuba.
Félix Contreras está no Brasil há dois meses e participou de atividades culturais em
São Paulo e Porto Alegre.
Nascido em Pinar del Rio (Cuba), o jornalista é autor de vários livros de poesia
e escreveu em Cuba Internacional, Prensa Latina, Bohemia (revista mensal) e Casa
das Américas.
Em 2004, a editora paulista Hedra publicou o livro “Eu Conheci Benny Moré”,
considerado por ele “como o maior cantor cubano”; no prelo, está para sair no
Brasil o “Bola do mundo”, sobre o showman cubano Bola de Neve.
Nota do Editor: Estive em Havana em 1988, integrando uma delegação do Instituto da Tradição e Cultura Afrobrasileira (Intecab), chefiada por Juanita Elbain dos Santos, esposa do Mestre Didi, que tentou articular a realização, na capital cubana, da Confederência Internacional da Tradição dos Orixá e Cultura.
Não posso esconder, viu Sobral, que conheci exautivamente o sabor do rum cubano e curti bastante os bate-papos de final da tarde e princípio da noite no Molecom, como é chamado o quebra-ondas que circunda o centro histórico de havana.
Cheguei à conclusão de que Cuba é a mais baiana das culturas caribenhas. Basta dizer que as mesmas vertentes de população africana que o tráfico negreiro levou até Cuba estendeu viagem até a Bahia. Lá e cá tem as culturas nagô, yorubá, angola e jêje.
Bola de Neve, o cantor negro afrocubano do livro que será lançado por Contreras, teve uma música tocada no Brasil nos anos 60, que se entitulava "Babalú". Traduzindo, é um cântico afrocubano em louvor a Obaluaiê. Axé!

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