Texto de Anderson Hartmann, de O Globo, SPTV e Globo News, enviado agravés e-mail por Cláudia Mousinho, com o seguinte comentário: "Todo ano eleitoral tem ocorrido atentados deste tipo em São Paulo. Alianças com terroristas servem para que? Farcs, Comando Vermelho, Primeiro Comando da Capital, Narcotráfico e etc... O terrorismo age assim".
O quartel da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), na Luz, Centro da capital paulista, foi alvo de um atentado durante a madrugada deste domingo. Segundo informações da tropa de elite da Polícia Militar, um carro com duas pessoas se aproximou do quartel e efetuou cerca de seis disparos contra a parede lateral do prédio.
Um dos ocupantes do automóvel saiu do carro e tentou lançar um coquetel molotov contra a corporação. Houve troca de tiros e o bandido que estava fora do veículo acabou baleado e morreu. O segundo suspeito continua sendo procurado pela polícia.
O atentado ocorreu menos de 24 horas depois que o tenente-coronel Paulo Adriano Telhada, comandante da tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo, sofreu um atentado .
Há um ano e três meses como comandante da Rota, Telhada admitiu que o atentado foi o primeiro que sofreu desde que está à frente do cargo.
O tenente-coronel foi alvo de atiradores, neste sábado, na porta de casa, na Rua Fábio Ferreira Veloso, na Zona Norte da capital, mas não ficou ferido. Dois homens se aproximaram de carro e dispararam mais de 10 vezes.
- Se fosse uma tentativa de roubo, eles teriam descido ou teriam tentando roubar o carro, mas não. Do jeito que eles chegaram, começaram a atirar. Eles queriam me matar mesmo, mas graças a Deus, não me acertaram - disse o tenente-coronel.
O atentado ocorreu por volta das 11h da manhã, quando o comandante tirava o carro da garagem.
- Não tive tempo nem de reagir. Acertou o carro, acertou a casa, os carros dos vizinhos, mas não me atingiram - conta o comandante, que já tem pistas dos bandidos, como a placa do carro.
O Governador de São Paulo, Alberto Goldman, não acredita que ataques à PM sejam coordenados. Ele descarta possibilidade de se repetirem ações como em 2006.
- Forças de segurança estão preparadas para 'eventualidade' - diz.
Ainda na capital paulista, pelo menos sete carros foram incendiados em diferentes pontos da Zona Leste , na madrugada deste domingo. Segundo a Reuters, esse número chegaria a dez. Em alguns casos, foram lançadas bombas de coquetel molotov.
Todos os carros estavam parados na rua, em frente às casas dos proprietários. Até a manhã deste domingo, a polícia ainda não tinha identificado o autor dos ataques.
De acordo com o 3º Grupamento de Bombeiros, com sede na Mooca, Zona Leste da capital, desde às 7h30m deste domingo nenhuma nova chamada foi realizada.
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