Da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria:
No deserto de Arava, em Israel, perto de Eilat, tem uma torre da altura de 10 andares com o formato de uma flor prestes a desabrochar.
Ao norte, cerca de três dúzias de espelhos estão voltados para o sol, refletindo a luz em direção ao topo da torre. Concentrada ali, a energia do sol aquece o ar a mais de 760 graus Celsius.
O ar em expansão faz girar uma turbina, a milhares de revoluções por minuto.
Nessa instalação, inaugurada ano passada por uma empresa chamada Aora, o sol do deserto produz eletricidade suficiente e água quente para setenta lares.
Yuval Susskind, o gerente de operação da Aora, proclamou o empreendimento como um triunfo contra a burocracia.
“Por vinte anos esse país vem desenvolvendo tecnologia solar e ninguém foi capaz de colocar uma estaca no chão.”
Aora é apenas uma das várias empresas israelenses focando em um pedaço do futuro verde. Em meio a preocupações globais sobre mudanças climáticas, recursos escassos e segurança energética, tecnologias ‘limpas’ atraem interesse de governos e, cada vez mais, de grandes empresas.
Por causa de sua particular combinação entre história e geografia, Israel está adiantado décadas em relação à engenheria hidráulica e energética, especialidades que podem se tornar campos enormes.
Mas para Israel, tecnologia limpa é mais do que uma oportunidade de negócios.
É uma chance para seus aliados e inimigos olharem para o país e ver algo além de “O Conflito”.
Depois do norte da Califórnia, Israel é geralmente chamado de segundo maior pólo de tecnologia do mundo.
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