sexta-feira, 30 de julho de 2010

Usina de biodiesel de Candeias completou dois anos

Da Agência Petrobras de Notícia:
Em dois anos de operação, que foram completados ontem (29/7), a Usina de Biodiesel de Candeias, na Bahia, teve sua capacidade de produção praticamente quadruplicada.
Com a conclusão das obras de duplicação, na qual estão sendo investidos R$66 milhões, a unidade atingirá capacidade de 217,2 milhões de litros/ano ainda no segundo semestre.
Esta é a segunda etapa da ampliação. A primeira foi concluída em novembro de 2009, quando passou dos iniciais 57 milhões de litros/ano para 108,6 milhões de litros/ano.
O investimento na ampliação da unidade industrial é resultado da análise de oportunidade em função da posição logística da usina, o que facilita o recebimento de insumos e a distribuição do produto para os grandes mercados.
“Há dois anos, a Petrobras entrou na produção de biodiesel por meio desta usina. Crescemos. Com a nova capacidade vamos demandar ainda mais dos mercados agrícolas regionais”, comenta George Luis Mendes, gerente da usina, que é a primeira das três unidades próprias de produção de biodiesel da Petrobras Biocombustível e acumula a produção de 81,3 milhões de litros.
O diretor de Suprimento Agrícola, Janio Rosa, destaca os resultados de produção de oleaginosas pela agricultura familiar no Estado da Bahia.
“Contamos hoje com 26 mil agricultores familiares contratados para o plantio de mamona e girassol em uma área de 95 mil hectares. Nossa expectativa é ampliar a participação da produção regional no nosso programa de suprimento agrícola. Para isso, estamos ao longo dos últimos dois anos desenvolvendo ações voltadas para a estruturação da cadeia de produção de oleaginosas nas regiões onde atuamos”, informa o diretor.
Para o presidente da Petrobras Biocombutível, Miguel Rossetto, a resposta do estado na produção de oleaginosas reflete os resultados do programa desenvolvido junto à agricultura familiar que garante aos produtores contratados sementes certificadas e assistência técnica agrícola, além de firmar contratos, com prazo de cinco anos, que asseguram a compra da produção e preço mínimo.
“Atuamos na diversificação de culturas, considerando as peculiaridades regionais, com respeito às experiências dos agricultores familiares e transferência de tecnologia e conhecimento”, completa Rossetto.

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