Da Ascom da Câmara de Salvador:
Para marcar a passagem do Dia Municipal da Mulher Negra e Dia Internacional da Mulher Afro-latinoamericana e Caribenha, 25 de julho, a Câmara Municipal promoveu, na quarta-feira (28) à noite, a entrega do Prêmio Mulher Guerreira Maria Felipa a cinco quituteiras tradicionais de Salvador.
Este ano a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, que patrocina a homenagem, elegeu Maria de São Pedro e Lindinalva de Assis (Dinha do Acarajé), já falecidas, que foram representadas pelos filhos, Juvência dos Santos Marinho (Dona Zuzu), Anailza da Cruz Reis (Dona Ninha) e Maria José Lopes das Virgens.
A presidente da Comissão e da sessão solene, vereadora Eron Vasconcelos (DEM), frisou que as quituteiras representam a preservação do legado ancestral das mulheres negras, com o propósito de “evidenciar a contribuição destas mulheres contemporâneas para o desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Salvador”.
No discurso de saudação às homenageadas, ela lembrou que a data foi definida em 1992, na República Dominicana, durante o 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, que reuniu 400 representantes do mundo inteiro.
Comemorar o dia 25 de julho, segundo Tia Eron, “é assumir o inteiro teor da luta anti-racista, unindo as lutas do povo negro às da plataforma feminista para transformar a mentalidade e as práticas discriminatórias, contribuir para a implementação de políticas públicas de empoderamento das mulheres negras e oportunizar a sua maior participação e cidadania em todos os espaços sociais”.
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