quarta-feira, 28 de julho de 2010

Servidores da saúde fazem manifestação no CAB

Texto da jornalista Mônica Bichara:
Amanhã, dia 29, os servidores de Saúde da rede pública estadual promovem manifestação no Centro Administrativo, às 9h, em frente à Secretaria da Administração (Saeb).
A pressão, liderada pelo Sindsaúde-Ba, tem como pauta cobrar do governo a revisão do PCCV da categoria, para corrigir distorções, e o pagamento da URV – a ação judicial movida em 2004 pela entidade já transitou em julgado.
A manifestação foi decidida em assembleia-geral, dia 15 de julho, quando os servidores definiram também outras atividades de mobilização da categoria nas diversas unidades da rede, sobretudo nos hospitais de referência.
Mesmo entendendo como um avanço a implantação do PCCV, os servidores da Saúde travam uma luta pela correção de injustiças e graves distorções do Plano.
Entre as reivindicações da pauta mínima equiparação da Gratificação de Incentivo ao Desempenho (GID) do pessoal municipalizado e dos que permanecem sob a gestão da Sesab; elevação dos valores da GID para auxiliares e técnicos administrativos; correção de 33% sobre os valores da GID para o pessoal que trabalha em regime de 240 horas (art. 19 do PCCV); e a garantia de que o tempo de serviço será observado para enquadramento, promoção e progressão.
Passeata no Centro pela URV
Na assembleia foi referendada, também, a participação da categoria na grande manifestação que envolverá todo o funcionalismo público estadual pelo pagamento da URV.
Será uma passeata no dia 30 de agosto, no Centro da cidade, para chamar atenção da população para a luta dos servidores.
A concentração está prevista para às 15h, no Campo Grande, de onde os servidores sairão pela Avenida Sete de Setembro.
O Sindsaúde-Ba ganhou na Justiça a ação que moveu em 2004 cobrando a restituição da URV dos servidores, restando ao governo negociar a forma de pagamento.
A primeira rodada de negociação foi agendada para 16 de junho, na Governadoria, mas desmarcada pelo governo com o argumento de que necessitava de mais tempo para consultas à Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Até hoje a nova data não foi definida, o que tem deixado a categoria apreensiva e mobilizada.

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