Do portal da Confederação da Indústria:
Os obstáculos burocráticos para a abertura de empresas e a necessidade de um choque de inovação foram temas abordados na edição de segunda-feira, 12 de julho, dos jornais O Estado de S. Paulo e Valor Econômico.
Os jornais apontaram os tópicos como prioridades constantes no documento A Indústria e o Brasil - Uma Agenda para Crescer mais e Melhor, que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou aos pré-candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) durante o Encontro da Indústria com os Presidenciáveis, realizado no dia 25 de maio, em Brasília.
No editorial Lenta redução da burocracia, O Estado de S. Paulo fala da resolução assinada pelo ministro do Desenvolvimento (MDIC), Miguel Jorge, que dispensa empresas de baixo risco de vários procedimentos para reduzir o tempo necessário para sua abertura.
O editorial destaca o alto custo imposto às empresas pela burocracia e o conseqüente estímulo à informalidade: “Por isso, entre as principais sugestões da CNI para o próximo governo está a redução da burocracia, por meio da criação de um cadastro único para empresas e cidadãos, mais clareza nos textos normativos e investimentos na qualidade da regulação. Isso poderá reduzir a informalidade e aumentar o potencial de crescimento do País”.
No artigo Por uma agência nacional de inovação, publicado no O Estado de S. Paulo, Glauco Arbix, coordenador do Observatório de Inovação do Instituto de Estudos Avançados da USP, também reforça a necessidade de uma agenda nacional de inovação para dinamizar e diversificar a economia e superar a dependência brasileira em relação às commodities.
Ele refere-se à proposta de criação de uma agência nacional de inovação ligada diretamente à Presidência da República, e que faz parte das recomendações entregues pela CNI aos candidatos presidenciais.
O Valor Econômico, na reportagem Espaço para inovação tecnológica na agroindústria, refere-se aos mais recentes projetos de inovação apoiados pela CNI que usam como base alguns produtos do agronegócio.
O gerente-executivo de Tecnologia Industrial do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Orlando Clapp Filho, diz que a inovação tem que chegar à porta, e não ficar nos laboratórios. “Buscamos a geração de ideias com aplicação prática e incorporação tecnológica na vida das empresas”.
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