segunda-feira, 19 de julho de 2010

América Latina aprova proposta de combate ao terrorismo

E-mail da Federação Israelita de São Paulo:
Em nota divulgada ao final do fórum sobre o combate ao terror promovido nos dias 15 e 16 de julho em Buenos Aires pelo CJL-Congresso Judaico Latino-Americano, que reuniu 40 parlamentares de países da América Latina, os participantes propuseram um trabalho conjunto para que os respectivos governos tenham instrumentos para combater o terrorismo.
"É o Estado, sob o amparo das leis, que deve defender os cidadãos contra o terrorismo e preservar os valores de paz e de justiça de todos aqueles que constroem nossas sociedades".
O evento ocorreu quando se lembram os 16 anos do atentado terrorista à sede da Amia- Associação Mutual Israelita Argentina, na capital portenha, em que morreram 85 pessoas.
Jack Terpins, presidente do CJL, declarou esperar que o encontro contribuísse para tornar os países da região mais seguros, e que a atuação de sociedade civil e governos ajudasse a sedimentar a democracia.
“Que esta jornada lance luz para um caminho que nos permita colaborar para a prevenção, para que atentados como o da Amia não voltem a ocorrer”, disse.
O Brasil foi representado por Clara Ant, assessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; Walter Feldman, deputado federal (PSDB); Floriano Pesaro (PSDB) e Antonio Donato (PT), vereadores paulistanos; Jack Terpins, Ricardo Berkiensztat, vice-presidente executivo da Federação Israelita do Estado de São Paulo e por jovens que participam do Programa de Novas Gerações do CJL.
No jornal “O Estado de S. Paulo”, em sua edição de 17 de julho, o correspondente em Buenos Aires, Ariel Palácios, destacou as críticas feitas pela comunidade judaica argentina à política de aproximação do Brasil com o Irã.
Segundo a Justiça argentina, iranianos teriam sido os mentores do ataque à sede da Amia.
O “Jornal Nacional” de 16 de julho mostrou milhares de manifestantes no centro de Buenos Aires protestando contra o terrorismo e cobrando dos governos da Argentina e do Irã a punição dos responsáveis pelo pior atentado da história do país.
Durante o evento na capital portenha, houve diversas homenagens às vítimas, das quais participaram a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o novo ministro das Relações Exteriores do país, Héctor Timerman.
Buenos Aires também sediou o primeiro encontro de sobreviventes e familiares das vítimas dos atentados à embaixada de Israel na Argentina, em 1992; ao World Trade Center, em 2001; à estação de trem de Atocha, em Madri, em 2004; e ao centro de Londres, em 2005, que relataram suas experiências.

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