Da France Press
O México renova neste domingo o governo de quase metade de seus Estados, numa eleição já manchada de sangue pelas mortes atribuídas aos cartéis de droga e a dois anos de uma eleição presidencial com grande risco para o poder atual.
A eleição dos governadores de 12 dos 31 Estados do país constitui um teste para o presidente Felipe Calderón e seu Partido da Ação Nacional (PAN, conservador), já derrotados nas legislativas de 2009 pelo Partido Revolucionário Institucional (PRI, centro-esquerda), que fez seu grande retorno.
O PRI, no poder no México de 1928 a dezembro de 2000 antes de ceder o lugar ao PAN, e que já possui dez dos 12 governos a serem renovados no domingo, é o favorito da presidencial, para a qual Calderón está impedido de participar pela Constituição.
A sombra dos cartéis da droga paira sobre a campanha eleitoral. A influência deles, principalmente nas eleições mexicanas e nos meios políticos em geral, é denunciada há muito tempo, mas nunca foi tão sangrenta quanto agora.
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