De Aloisio Araujo
O líder da Oposição, deputado Heraldo Rocha (DEM), apresentou requerimento à Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembléia Legislativa para que convoque ex-gestor do Instituto de Águas e Clima (Ingá) Júlio Rocha, para que esclareça como e por que o governo Jaques Wagner perdeu financiamento de R$1,7 milhão por ineficiência, doados por uma organização japonesa, via Banco Mundial (Bird), para a preparação de projeto que visava abastecer municípios e comunidades pobres da zona rural com água potável. Motivo: o prazo para execução das metas do projeto expirou.
O caso foi descoberto por auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE), e deve ser discutido hoje na sessão plenária do conselho. Para se ter uma idéia, com R$1,7 milhão dá para construir 56 poços artesianos ao custo de R$30 mil cada. O governo diz que o Bird criou objeções na forma proposta pela Bahia para aplicação do dinheiro doado pelo Japan Policy and Human Resources Development Fund (PHRD), por isso teve de devolver parte dele. O relatório do TCE diz que houve falha de gestão e "ineficiência na aplicação dos recursos" pelo Ingá - autarquia da Secretaria de Meio Ambiente - em razão da não-realização de metas. O orgão executou apenas 24% do total da doação.
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