Do site da CNI:
Brasília - Mais uma comitiva de empresários esteve presente no Congresso nesta quarta-feira (28/04), para pedir o adiamento da votação da PEC 231, que trata da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e aumenta o valor da hora extra de 50% para 75%. Dessa vez, liderada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Paulo Afonso Ferreira, a comitiva goiana foi recebida por representantes do governo e da oposição.
O deputado Pedro Wilson (PT/GO) ouviu os questionamentos e pediu aos empresários que apresentem dados concisos sobre o porquê da contrariedade da proposta. “O setor industrial deve nos assessorar nessa questão, com pesquisas e números que mostrem que, caso a proposta seja aprovada, trará grandes prejuízos ao país. Essa é a melhor maneira de avaliar a discussão da PEC”, afirma o deputado.
Para o representante do Sindicato da Construção Civil no Estado de Goiás (Sinduscon/GO), Jorge Tadeu Abrão, caso a medida seja aprovada o impacto não será negativo apenas para os empresários, mas para todo o país. “Sabemos que as empresas não irão pagar essa conta sozinha. Por isso, é necessário entender que a PEC trará prejuízos para a economia”, avalia. O grupo de 20 empresários de Goiás foi recebido pela bancada do estado e também pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, que cumpria agenda na Câmara dos Deputados. Esta é a 7ª caravana capitaneada pela CNI com empresários para o Congresso. Os empresários são contra a aprovação da PEC 231.
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