De Romulo Faro, da Tribuna da Bahia:
Ontem, em rápida passagem por Salvador, para gravar programa eleitoral no Farol da Barra, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, concedeu uma rápida entrevista à imprensa e não escondeu sua preferência pelo governador Jaques Wagner (PT), que tenta a reeleição.
“Olha, neste exato instante, eu tenho um apoio claro ao governador Jaques Wagner”, disse a petista. “E Geddel?”, gritava uma repórter.
Dilma não titubeou: “O Geddel, atualmente, pelas pesquisas, não está bem situado. Tudo indica que a disputa está entre os dois primeiros. Por isso, eu tenho um candidato”, disse a petista, deixando o aliado do PMDB em maus lençóis.
Sobre o mais novo escândalo que assola o Palácio do Planalto e ronda o PT, protagonizado pela amiga Erenice Guerra, Dilma nega ter indicado a ex-ministra para ser sua sucessora e se, caso o fosse, se arrependeria.
A candidata disse ainda que o processo de renovação dos titulares das pastas seguiu os critérios definidos pelo presidente Lula.
Segundo ela, por conta da eleição de alguns ministros, o presidente decidiu que os secretários assumiriam os ministérios.
O detalhe agora é que Dilma diz não ter sido a responsável pela indicação de Erenice para ocupar a secretaria executiva da Casa Civil.
Um comentário:
Dilma foi desleal ao retirar o apoio a Geddel quando as pesquisas são favoráveis a ela e desfavoráveis a ele -- afinal, quando ela estava por baixo e precisava de apoio, Geddel não lhe virou a cara.
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