A Secretaria de Saúde está alertando os moradores de Feira de Santana para os cuidados necessários na eliminação do mosquito Aedes aegypti, agente transmissor da dengue.
A parceria entre o Governo Municipal e a população é importante, pois o combate à doença torna-se maior.
“Os agentes de endemias realizam um trabalho de campo eficiente na eliminação dos focos do mosquito, porém a população precisa manter os locais desfavoráveis ao surgimento de novos focos”, destaca o secretário de Saúde, Rafael Pinto Cordeiro.
O cuidado principal que a sociedade pode ter é o de não deixar recipientes que possam acumular água expostos, pois qualquer local que possua água parada e limpa favorece a reprodução do Aedes aegypti.
Desde uma simples tampa de garrafa até um pneu podem ser locais propícios ao surgimento de focos de proliferação do mosquito.
A técnica referência em dengue da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Maricélia Maia, traça o perfil epidemiológico da doença no município.
“Estamos com um quadro endêmico, ou seja, a doença está ocorrendo durante todo o ano, mas os números estão abaixo do que foi registrado no mesmo período do ano anterior”, salienta.
Neste ano foram registrados 1.049 casos de dengue clássica contra 3.547 identificados no ano de 2009.
Os registros identificaram que apenas os tipos 1 e 2 estão circulando em Feira de Santana.
A dengue pode ser causada por quatro tipos virais. O tipo 3 não foi encontrado, assim como o tipo 4 - que foi detectado pelo Ministério da Saúde em Roraima no mês de agosto, após 28 anos sem circulação no país.
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