Texto de Ana Maria Vieira:
A emoção, traduzida pelo choro, tomou conta dos participantes do 3º Fórum Estadual de Entidades Sociais, na abertura do evento, hoje pela manhâ, no auditório dos Correios.
Isso por conta da apresentação do Grupo Encantando, formado por pais e alunos do Instituto Bahiano de Reabilitação (IBR).
O grupo começou a apresentação cantando ”E os meninos da rua fizeram um lindo balão/com as cores dos olhos e a forma de um coração..." (musica Belo Balão, de Conzaguinha), terminando com “Tente Outra Vez”, de Raul Seixas.
A coordenadora do Grupo Encantando, assistente social e educadora musical Jussara Fiscina, explicou que não se trata de um coral, mas de um trabalho que utiliza a musica como instrumento de superação e inclusão.
O grupo foi criado na gestão do ex-superintendente da Fundação José Silveira, Antonio Brito, atendendo pedido das mães, que queriam ocupar o tempo enquanto esperavam os filhos em tratamento no IBR.
A apresentação do Encantando motivou os 350 participantes do Fórum de Entidades Sociais, que discutiu a situação das entidades que cuidam de portadores de deficiências.
O Fórum foi criado por Antonio Brito, presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia da Bahia.
Já foram realizados Fóruns Regionais em Juazeiro, Ilhéus, Alagoinhas e Jequié, fechando sempre com o Fórum Estadual.
Como presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos (CMB), Antonio Brito foi o coordenador de honra do Fórum.
A coordenação geral ficou com a vice–presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Maria de Los Dolores Cabirta (Dona Lola).
O presidente da CMB disse que o Fórum é um espaço superpartidário, muito importante para refletir a legislação pertinente à assistência social, identificando o cumprimento dos direitos do cidadão.
Além de promover a integração das entidades que atuam na promoção da assistência social e da saúde na Bahia..
Antonio Brito disse que as entidades de assistência social do terceiro setor, apesar do importante trabalho que desenvolvem, são muito desrespeitadas pelo Governo.
As entidades convivem com a escassez de recursos e com a burocracia, apesar de o governo não poder executar a assistência social sem as entidades .
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