Do site da CNI:
Brasília - A produtividade do Brasil representa apenas 57,3% do nível de eficiência da economia dos Estados Unidos. A baixa produtividade na América Latina e Caribe no mundo é esmiuçada na edição 2010 do relatório Desenvolvimento nas Américas (DIA), produzido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O estudo mostra que a limitada concessão de crédito e o baixo investimento em infraestrutura nas últimas décadas foram decisivos para o fraco desempenho da região. Temas que também estão na agenda da indústria brasileira para o crescimento sustentável do país.
O lançamento do estudo do BID ocorreu sexta-feira, 28 de maio, no Rio de Janeiro, no seminário A era da produtividade – financiamento do investimento e promoção da produtividade no Brasil na nova década. O evento é uma iniciativa do BID, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Segundo o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, que foi moderador de uma das mesas do seminário, as propostas da indústria para o crescimento do país abordam essas dificuldades apontadas pelo BID. As sugestões, contidas no documento A Indústria e o Brasil – uma Agenda para Crescer Mais e Melhor, foram entregues pela CNI aos pré-candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).
O relatório do BID mostra que a produtividade no Chile é a que se aproxima mais, entre os países da região, do nível de eficiência da economia americana, representando 76,6%. Em seguida vem a Costa Rica (75,5%), República Dominicana (69%) e Argentina (63,5%). O Brasil só aparece em oitavo lugar.
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