Do site da Fundação Odebrecht:
A Fortaleza do Morro de São Paulo está localizada na Ilha de Tinharé, no município arquipélago de Cairu.
É um importante destino turístico da Costa do Dendê, na Bahia.
Sua construção foi iniciada em 1630 e só foi finalizada no século seguinte.
Palco de batalhas no período do Brasil Colonial, protegia o acesso à Baía de Todos os Santos e à Baía de Tinharé, além de assegurar o abastecimento de Salvador.
Considerada um dos maiores complexos fortificados do Brasil, com 678 m de extensão, sua muralha se deteriorou ao longo dos anos pela ação do mar.
Por isso, em janeiro de 2010, teve início ali uma intervenção de caráter emergencial.
Concluída em julho, a primeira etapa da obra contemplou a restauração de 450 m da muralha.
Os recursos, no valor de R$2,8 milhões, foram obtidos por meio de uma parceria entre o Ministério da Cultura – Lei de Incentivo à Cultura, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Ides (Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia).
O Ides é uma organização ligada ao Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul, instituído pela Fundação Odebrecht.
O foco do Ides é fomentar, na região, o Etnodesenvolvimento e o Turismo Sustentável.
O projeto recebeu apoio, ainda, da Secretaria do Patrimônio da União, Secretaria do Turismo do Estado da Bahia e Prefeitura Municipal de Cairu.
Uma segunda etapa, que prevê a restauração total da muralha, está em fase de negociação.
A primeira intervenção mobilizou cerca de 60 trabalhadores de Salvador e do Baixo Sul.
Fiscalizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão do Ministério da Cultura, a obra é realizada ao mesmo tempo em que se busca, ao máximo, conservar a estrutura original do monumento.
Após a restauração, o espaço será destinado à visitação pública e utilizado para a apresentação de manifestações culturais quilombolas, com ênfase na promoção do Agroecoturismo.
Esse é um modelo de turismo agrícola, ecológico e sustentável que está sendo implantado no Baixo Sul, por meio de ações apoiadas pela Fundação Odebrecht em parceria com a Sociedade Civil, o Poder Público e a iniciativa privada.
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