Do Correio da Bahia:
Jornalistas promoveram ontem (31) um protesto contra o fim da edição impressa do Jornal do Brasil (JB).
A manifestação foi realizada na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, reunindo cerca de 200 pessoas.
Fundado em 1891, o JB passará, a partir de hoje (1º) a ser publicado unicamente pela internet.
A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Suzana Blass, lamentou a decisão da empresa e demonstrou preocupação com as prováveis demissões de funcionários.
Já o jornalista Israel Tabak destacou a importância do JB durante a ditadura militar pós-64, quando o jornal adotou uma posição independente do governo.
Na última edição impressa, a empresa justifica a migração para o formato digital como resultado da evolução da mídia, para conter custos econômicos e até por questões ecológicas, ao se evitar a derrubada de árvores, usadas na fabricação do papel.
Nos primeiros 15 dias, o acesso ao conteúdo do jornal digital será gratuito.
Após este período, será cobrada uma mensalidade de R$9,90 para se ter acesso às informações.
Segundo a Agência Brasil, o diretor de Administração e Tecnologia do JB, Humberto Tanure, prometeu que não haverá demissões de jornalistas e que a redação deverá ser mantida com 70 profissionais, podendo crescer no futuro, com a incorporação de novas plataformas, como leitores digitais, chamados de tabletes, e os telefones celulares com acesso à banda larga, os smartphones.
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