sexta-feira, 21 de maio de 2010

Max Vinil propõe parceria com sociedade na defesa do meio-ambiente

Do site da CNI:
Salvador - A conscientização da sociedade é fundamental para garantir resultados econômicos e a conservação do meio ambiente. Em Cuiabá, a empresa Max Vinil mobilizou empresas de alimentos e associações de catadores para produzir resina a partir da reciclagem de óleo de cozinha e garrafas PET.
As políticas de conscientização são um dos temas da 2ª Conferência da Indústria para o Meio Ambiente (CIBMA), informa o empresário Olegário Campos, proprietário da Max Vinil e presidente do Sindicato da Indústria Química do Estado de Mato Grosso. O evento, que termina nesta sexta-feira, 21 de maio, em Salvador, é realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“O governo poderia criar mecanismos institucionais para a conscientização que possibilitem a aproximação do segmento industrial da população”, sugere Campos. Durante a CIBMA, empresários, presidentes de federações da indústria, de sindicatos e de associações deverão consolidar propostas sobre políticas ambientais e de recursos hídricos que serão encaminhadas aos candidatos à Presidência da República.
A Max Vinil passou a usar matérias-primas recicláveis há seis meses. “Sentimos que era importante a aproximação da indústria com a comunidade na utilização de produtos possíveis de serem reciclados e industrializados”, recorda Campos. O empresário acredita que o uso de óleo de cozinha reciclado é um diferencial da empresa, pois outras indústrias geralmente usam o óleo de soja virgem na fabricação da resina.
Hoje, a Max Vinil usa 25 mil litros de óleo de cozinha por mês. A perspectiva é elevar esse volume para 120 mil litros a partir de julho. A empresa utiliza também cerca de cem toneladas de garrafas PET por mês. A intenção é usar esse material reciclável em 100% da resina que a Max Vinil produz para as fábricas de tinta da empresa, situadas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Pernambuco. A perspectiva é empregar esse material em 40% da produção destinada à exportação, atendendo às indústrias de tintas de Bolívia, Paraguai e Venezuela.
O óleo de cozinha usado pela Max Vinil é coletado de pastelarias, confeitarias, peixarias e de outras empresas que trabalham com alimentos. A indústria deixa tambores nesses estabelecimentos e os recolhe pagando R$ 0,50 por litro de óleo usado.
“Assim eles não jogam mais esse produto no meio ambiente”, ressalta Campos. O empresário acrescenta que conta hoje com a ajuda do Serviço Nacional da Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Serviço Social da Indústria (SESI) no processo de conscientização dos parceiros. A coleta das garrafas PET segue um processo mais difundido e organizado, com a participação de associações e sindicatos de catadores. Eles coletam o material e entregam picado à indústria.

Nenhum comentário: