segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Serra comenta escândalo ocorrido no Planalto

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, participou ontem de uma caminhada pela favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, e voltou a levantar dúvidas sobre o envolvimento da adversária Dilma Rousseff (PT) nas denúncias de pagamento de propina no Ministério da Casa Civil.
"De duas, uma: ou ela, como dirigente, não é capaz, porque um esquema que dura quatro, cinco, seis, sete anos, não há como quem está em cima não saber. Ou então, ela é cúmplice. Não há uma terceira hipótese", disse Serra, de acordo com O Estado de S. Paulo.
Sobre o requerimento a ser apresentado hoje pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) para que Dilma compareça ao Congresso para se explicar sobre as denúncias que envolvem a Casa Civil, o candidato tucano não quis se prolongar, afirmando apenas que "quem fala sobre isso é o próprio Alvaro Dias".
Ao ser questionado se é possível reverter os resultados das pesquisas de intenção de voto que apontam vitória de Dilma a quinze dias das eleições, Serra respondeu que "não há o que reverter".
"A partida é para ser jogada em 3 de outubro, não é um campeonato", disse.
Serra estava acompanhado do candidato ao governo do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM).

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