De Carol Pires - Estadão.com.br
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, determinou ontem, 14, que a Polícia Federal abra inquérito para investigar denúncias de que Israel Guerra, filho da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, teria feito lobby, em troca de propina, para beneficiar empresas privadas.
A ministra, porém, não é alvo do inquérito.
Por ter foro privilegiado, Erenice Guerra só pode ser investigada com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Barreto, a investigação será focada na atuação de Israel, de advogados e de empresas envolvidas no caso.
Uma vez que a ministra Erenice Guerra seria a única pessoa envolvida no caso capaz de exercer influência dentro do governo, Barreto foi questionado por um repórter, durante coletiva de imprensa, como poderia haver apuração sobre tráfico de influência sem a ministra figurar entre os investigados.
O ministro respondeu:
"Essa é a última etapa do processo. Em um primeiro momento você apura o que aconteceu, se houve uma empresa, se houve um escritório de advocacia, se eles atuaram para a atuação de algum tipo de licença. Eles [Polícia Federal] podem avaliar que houve uma situação normal".
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