quarta-feira, 30 de junho de 2010

Preso político cubano faz greve de fome há quatro meses

Da Veja Online:

Um dos médicos que acompanha Guillermo Fariñas, psicólogo e jornalista que faz greve de fome contra o governo cubano desde fevereiro, disse que o estado de saúde dele piorou por causa de uma infecção e que nos últimos três dias “tem se complicado cada vez mais”.
O quadro inclui problemas hepáticos, a infecção causada por uma bactéria chamada "estafilococo" e a confirmação médica de um coágulo na jugular.
Alicia Hernández, mãe do dissidente, disse que o filho está “muito mal, com muitas dores nas articulações”.
Segundo Alicia, a equipe médica já começou a fornecer um anticoagulante para tratar a trombose e recomendou que ele permaneça em repouso absoluto para evitar que o coágulo se desloque.
Fariñas iniciou uma greve de fome em 24 de fevereiro, após a morte de outro dissidente, Orlando Zapata. Ele pede ao governo de Raúl Castro a libertação de 26 opositores presos, que estão doentes.
Desde o dia 11 de março, o psicólogo está internado em um hospital na cidade de Santa Clara, a 270 quilômetros da capital Havana.
Até o momento, o governo cubano libertou somente Ariel Sigler, um dissidente que estava muito doente, e transferiu outros 12 para penitenciárias localizadas em suas províncias de origem.

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